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Sequestraram Nossa Senhora de Fátima

Foto: Claudio Oliveira Lima | Wikimedia Commons

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14 Mai 2021

 

"Maria, a Senhora Pobrezinha, de Belém, da Galileia, de Caná, do Calvário, do Cenáculo; não é a que entra nos palácios, que confirma a tirania, que aprova a rejeição aos glbtsq+, a que persegue os moradores de rua, que abusa dos menores. Não, a Maria do Evangelho, é outra. E chora, quando vê que seu nome, imagem, são usados para confirmar tudo que é anti Evangelho", escreve o Ederson Queiroz, padre, da Arquidiocese de Uberaba, MG.

 

Eis o artigo.

 

O sequestro sempre fez parte da história da humanidade. É a arma dos covardes. Ao sequestrarem uma pessoa, exigem um preço para o seu resgate.

Foi assim com José do Egito. Com medo de sua importância junto ao velho pai, seus irmãos sequestraram-no e entregaram-no aos egípcios. Não é anormal os noticiários trazerem à tona que este acontecimento continua sendo uma artimanha dos covardes.

Sequestraram Nossa Senhora de Fátima. Sim, a mulher pobre de Nazaré, a primeira discípula de Jesus, esposa de José.

A Virgem apareceu a três pobres crianças, na Cova da Iria, interior de Portugal, quando pastoreavam um rebanho de ovelhas. Foram cinco aparições, com uma bela mensagem: penitência e oração. Penitência é o arrependimento por uma ação má. Oração é manter-se na intimidade de Deus, que é o Sumo Bem. Os dois pedidos de Maria completam-se, não se excluem. Para libertar o coração inclinado ao mal, é necessária uma força maior, e essa força só pode vir de Deus, pela experiência da oração e a vivência da Palavra.

Grupos de católicos tradicionalistas, sequestraram a Virgem pobrezinha. Em nome do tradicionalismo e não da sã Tradição, colocam palavras na boca da Senhora. Fazem com que ela diga o que nunca disse na vida diária de Nazaré. Dizem, em nome dela, sobre o perigo do comunismo, da necessária comunhão diária, da reza do Rosário, da confissão frequente.

Pela boca destes, Maria nunca fala do Magnificat, de Javé o Deus dos pobres, de Deus que se encanta com os humildes e neles fixa os olhos. O realizador de maravilhas, como a derrubada dos tronos, do soerguimento dos pobres e humilhados. Não, ela, como é apresentada, parece ter sofrido uma amnésia quanto ao seu cântico, registrado pelo evangelista Lucas. Nos andores, sua imagem branca, é levada aos palácios, onde Herodes, continua perseguindo o Menino, para matá-lo. Invocam sua benção sobre facínoras, que manipulam a Palavra de Deus, como “A verdade vos libertará”. Tudo para ludibriar o povo, fazendo-se arautos da verdade, da honestidade, da honradez. Lobos travestidos de cordeiros, que na calada da madrugada, arquitetam mentiras, subornos. Se fazem de paladinos do bem, mas, negam a ciência, a pandemia, a vacina. Sem a necessária credencial, receitam remédios sem a comprovada eficácia. Debocham das mortes, dizendo: e daí ou eu não sou coveiro! Incentivam os conflitos, abrem guerra midiática a quem pensa diferente. Colocam as instituições do Estado ao serviço próprio.

Esquecem que Maria de Fátima, de Lourdes, de Aparecida, de Guadalupe, têm lado: o lado dos pobres. Esquecem que, em Fátima, ela apareceu a pequenos e insignificantes pastores. As políticas governamentais não contemplam os pequenos agricultores, trabalhadores sem-terra. Invadem os assentamentos, jogam veneno em suas plantações de subsistência, criminalizam o movimento dos sem-terra. Estão devastando a Amazônia, passando a boiada, dita pelo Ministro Salles.

Esquecem que, em Lourdes, Maria, apareceu a uma menina e aquele lugar tornou-se uma benção para os doentes. Basta ver o descuido com a saúde do povo, a falta proposital de vacinas, a falta de oxigênio, o desvio de verbas públicas, o desmonte do SUS, a reforma da Previdência Social.

Esquecem que, em Aparecida, Maria se fez preta. O racismo brasileiro é estrutural e cultural. A chacina do Jacarezinho, é um retrato de como os pretos e as pretas são tratados pelo poder público. Esquecem que, em Guadalupe, Maria se fez índia, ao lado de um pobre índio. A invasão as terras indígenas, o garimpo ilegal, a brutalidade dos madeireiros, a poluição dos rios, a derrubada e queimada das matas; é a mais cruel guerra aos nossos povos originários.

Maria de Nazaré, nunca frequentou o Palácio de Herodes. Não cantou hinos religiosos invocando as bênçãos sobre César. Não jogou água benta em Pilatos.

Maria de Nazaré, de Fátima, de Lourdes, de Aparecida, de Guadalupe; percorreu caminhos de fraternidade, derrubou muros, construiu pontes.

Maria, a Senhora Pobrezinha, de Belém, da Galileia, de Caná, do Calvário, do Cenáculo; não é a que entra nos palácios, que confirma a tirania, que aprova a rejeição aos glbtsq+, a que persegue os moradores de rua, que abusa dos menores.

Não, a Maria do Evangelho, é outra. E chora, quando vê que seu nome, imagem, são usados para confirmar tudo que é anti Evangelho.

Sequestraram Nossa Senhora de Fátima, em nome de uma religião ritualista, legalista, fria, sem coração, sem ternura, sem misericórdia!

Que pena, sequestraram Nossa Senhora de Fátima!

 

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