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Não basta ser bom, há que ser misericordioso. Artigo de Leonardo Boff

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07 Mai 2021

 

"Quando Jesus manda amar o próximo, significa amar esse desconhecido e discriminado; implica amar os invisíveis, os zeros sociais, aqueles que ninguém olha e passam ao largo, amar aqueles que no momento supremo da história, quando tudo será tirado a limpo, ele os chama de 'os meus irmãozinhos menores'”, escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

 

Eis o artigo.

 

A lei áurea, presente em todas as religiões e caminhos espirituais é: “ame o próximo como a ti mesmo”. Ou dito de outra forma: “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti”.

O Cristianismo incorpora essa ética mínima e assim se inscreve dentro desta tradição ancestral. Entretanto, ele abole todos os limites ao amor para que seja realmente universal e incondicional. Afirma: “amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem para serdes filhos de vosso Pai. Pois Ele faz nascer o sol para bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes a quem vos ama, que vantagem tereis? Não o fazem também os cobradores de impostos? Se saudardes apenas vossos irmãos, que extraordinário há nisso? Não fazem também os pagãos?” (Mt 5,44-47).

Instrutiva é a versão que São Lucas dá em seu evangelho: “Amai vossos inimigos. Assim sereis filhos e filhas do Altíssimo porque é bondoso para com os ingratos e maus; sede misericordiosos como o Pai é misericordioso” (6,35-36).

Essa afirmação é profundamente consoladora. Quem não se sente, por vezes, “ingrato e mau”? É então que nos conforta estas animadoras palavras: o Pai é bondoso, apesar de nossas maldades. E assim aliviamos o fardo de nossa consciência que nos persegue por onde quer que vamos. Aqui ressoam as consoladoras palavras da primeira epístola de São João: “se nosso coração nos acusa, saiba que Deus é maior do que seu coração” (1Jo 3,20). Estas palavras deveriam ser sopradas ao ouvido de todo o moribundo com fé.

Tanta compreensão divina nos reporta às palavras de um dos mais alentadores salmos da Bíblia, o salmo 103: “O Senhor é rico em misericórdia. Não está sempre acusando nem guarda rancor para sempre. Quanto se elevam os céus sobre a terra, tanto prevalece sua misericórdia. Como um pai sente compaixão pelos filhos e filhas, assim o Senhor se compadece dos que o amam, porque conhece a nossa natureza e sabe de que somos pó” (9-14).

Uma das características do Deus bíblico é sua misericórdia, porque sabe que somos frágeis e fugazes “como as flores do campo; basta o bafejar do vento para não existirmos mais” (103,15). Mesmo assim nunca deixa de nos amar como filhos e filhas queridos e de se compadecer de nossas debilidades morais.

Uma das qualidades fundamentais da imagem do Deus que o Mestre nos comunicou foi exatamente sua misericórdia ilimitada. Para ele não basta ser bom. Tem que ser misericordioso. A parábola do filho pródigo o ilustra com rara ternura humana. O filho saíra de casa, malbaratou toda a herança numa vida dissoluta e, de repente, saudoso, resolveu voltar para casa. O pai ficava longo tempo, esperando-o, olhando para a esquina da estrada para ver se ele aparecesse. Eis que: “ainda longe” como diz o texto, “o pai viu o filho e, comovido, lhe correu ao encontro e se lançou ao pescoço cobrindo-o de beijos” (15,20). Eis o supremo amor que se faz misericórdia. Nada lhe cobra. Basta com estar de volta à casa paterna. E preparou-lhe, cheio de alegria, uma grande festa.

Esse pai misericordioso representa o Pai celeste que ama os ingratos e maus. Acolheu com infinita misericórdia o filho que se havia perdido na vida. O único filho que é criticado é o filho bom. Serviu o pai em tudo, trabalhou, observou todos os mandamentos. Era bom, muito bom. Mas para Jesus não bastava ser bom. Tinha que ser misericordioso. E não o foi. Por isso é o único a receber uma reprimenda por não compreender o irmão que regressou.

Mas releva enfatizar um ponto que mostra a singularidade da mensagem do Nazareno. Ele quer ir além de simplesmente amar o próximo como nos amamos a nós mesmos. Quem é o próximo para Jesus? Não é o meu amigo, nem aquele que está próximo, ao meu lado. Próximo para Jesus é todo aquele de quem eu me aproximo. Pouco importa sua origem ou sua condição moral. Basta ser um humano.

A parábola do bom samaritano é emblemática (Lc 10,30-37). Jaz à beira da estrada, “semi-morto” um joão-ninguém, vítima de um assalto. Passa um sacerdote, talvez atrasado no seu serviço no templo; passa também um levita, apressado, na preparação do altar. Ambos o viram e “passaram ao largo”. Passa um samaritano, um herege para os judeus; “teve cuidado dele e teve misericórdia para com ele”, curando-lhe as feridas e levando-o a uma hospedaria e ainda deixando tudo pago e mais que fosse preciso. “Quem dos três foi o próximo”? pergunta o Mestre. Foi o herege que se aproximou da vítima dos assaltantes. O amor não discrimina, cada ser humano é digno de amor e de misericórdia. Seguramente o sacerdote e o levita eram gente boa, mas lhes faltava o principal: a misericórdia, o coração que se comove diante da dor do outro.

Resumindo, quando Jesus manda amar o próximo, significa amar esse desconhecido e discriminado; implica amar os invisíveis, os zeros sociais, aqueles que ninguém olha e passam ao largo, amar aqueles que no momento supremo da história, quando tudo será tirado a limpo, ele os chama de “os meus irmãozinhos menores”. ”Quando amastes a um desses, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40). São Francisco foi aquele que melhor entendeu este “mais” singular da mensagem de Jesus. Por isso em seu oração pede: ”que eu procure mais consolar que ser consolado, mais compreender que ser compreendido e mais amar que ser amado”.

A Covid-19 está mostrando, especialmente, nas periferias, junto aos criticados membros do Movimento dos Sem Terra e dos Sem Teto e de outros, que a mensagem do amor misericordioso, vivida pelo Filho do Homem, não se apagou e está ainda viva e acesa.

 

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