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Fiat no grupo "Stellantis"

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13 Janeiro 2021

"Empresas de sucesso na Itália são aquelas que exportam para o exterior e têm relações não problemáticas com o governo italiano e vão ao encontro do mercado", escreve o sinólogo italiano Francesco Sisci, professor da Universidade Renmin, em Pequim, na China, em artigo publicado por Settimana News, 11-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A fusão do grupo FCA-PSA cria um importante grupo com um nome ambicioso - Stellantis - com mil desafios do ponto de vista industrial. Mas, acima de tudo, cria uma experiência sem precedentes do ponto de vista geopolítico.

As duas questões estão encaixadas uma na outra, mas é a segunda que é realmente dominante e pode ter consequências mais importantes.

De um ponto de vista industrial, os desafios são gigantescos. Uma miríade de marcas, distribuições e produções deve ser colocada em ordem e priorizada. Em teoria, existem enormes possibilidades de otimizar custos, inclusive sem pensar em cortar empregos. Mas esses processos, na realidade, são extremamente complexos e é fácil cortar partes saudáveis e salvar outras doentes, fazendo depois desandar total ou parcialmente a maionese.

Além disso, do ponto de vista industrial, o carro está no centro de uma revolução. Um meio de transporte primeiro de luxo, depois de massa do século passado, era dominado por dois elementos: a direção do condutor e os hidrocarbonetos. Ao longo do século passamos do carro dirigido por pessoal especializado que circulava com o cavalheiro, a um meio de locomoção em massa em que cada um tomava o próprio destino nas mãos, segurando o volante.

Além disso, em torno da necessidade de abastecer milhões de carros, que de fato muitas vezes substituíram o ato de caminhar depois de um milhão de anos, criou-se uma cadeia muito longa e complexa que começava nas areias do Saara e cruzava todos os segmentos da sociedade. O carro de massa transformou as cidades, estendendo-as para além de qualquer medida e criando novas formas sociais.

Uma autêntica revolução

Hoje, esses dois elementos estão mudando, trazendo consigo transformações igualmente profundas. De fato, os carros movidos a hidrocarbonetos estão agora à beira da extinção. Eles permanecerão apenas para alguns setores de transporte pesado, talvez o militar, e para carros especiais, como os rápidos Ferrari ou Lamborghini, destinados a setores de amantes daquele tipo de motores. Não é por acaso que o Tesla, que foi a primeira a investir em energia elétrica, é a montadora mais cotada na bolsa de valores, apesar de retornos ainda inferiores aos de muitos de seus concorrentes.

O outro desafio é o carro sem motorista. A Internet, uma rede de satélite cada vez mais sofisticada, deveria ser capaz de substituir, primeiro parcialmente, depois talvez completamente, o antigo condutor. Essa revolução ainda está em andamento, mas notícias importantes são esperadas em breve.

Cada uma das revoluções vai mudar dramaticamente toda a indústria e destruir as empresas que estão ficando para trás. A FCA estava atrasada em ambos os campos devido a escolhas industriais específicas, mas com a nova Stellantis deveria recuperar fundos para pesquisa e investimentos e, portanto, compensar o tempo perdido.

Os resultados disso serão vistos em um ou dois anos, mas enquanto isso o outro elemento terá tomado forma. O grupo Stellantis é, de fato, o primeiro grande grupo industrial com pés e cabeças distribuídos em dois continentes e três países, França, Itália e EUA. É, portanto, um grupo pan-europeu e transatlântico.

Todos os três países contribuem, pelo menos em teoria, para o sucesso do todo. A França é centro, e ainda hoje o país mais avançado em carros elétricos, o produto do futuro. A Itália dá charme e história, já que a Fiat vem da Itália. Os EUA contribuem com o mercado e o impulso de produtos muito fortes e históricos, como o jipe. 

Não se trata, portanto, de um grupo europeu que se expandiu para os EUA ou vice-versa, mas de um novo modelo que, de fato, une os dois continentes mais estreita e intimamente em mais de um sentido. O grupo Exor, acionista da fusão, também é um editor. É do grupo acionista do britânico The Economist, provavelmente o semanário mais influente do mundo e proprietário do Repubblica e do La Stampa na Itália.

Nesse sentido, Stellantis se liberta da tutela de um único governo ainda que naturalmente, como todos os grupos industriais, tenha que dialogar com vários governos e tece um primeiro importante fio intercontinental pancontinental. Naturalmente, isso significa enfrentar desafios importantes, porque é muito mais fácil dialogar ou se colocar sob a tutela de um único governo ao qual a casa matriz responde. Aqui estamos fora desta ordem.

Será interessante ver depois se outros grupos industriais seguirão o exemplo da Stellantis. Se esse for o caso, tanto as relações transatlânticas como os laços europeus seriam reforçados. Alianças e uniões políticos andam sobre o impulso de iniciativas industriais e econômicas, sem as quais as relações se esvaziam, se enfraquecem e até a política tem dificuldade para marchar.

O papel da Fiat

Do ponto de vista pessoal, a iniciativa tira John Elkann das sombras que o ajudaram e acompanharam até agora. Ele foi escolhido pelo avô Gianni Agnelli e a Fiat foi salva e inverteu a rota com a fusão com a Chrysler, criada e realizada por Sergio Marchionne. Sem o avô e sem Marchionne, Elkann hoje criou sua própria realidade sem precedentes. Além do sucesso industrial, a visão geopolítica do empreendimento permanecerá certamente.

Há um aspecto italiano nessa história. A Fiat havia passado por quase um século em uma relação muito próxima, às vezes até simbiótica, com a Itália e seus vários governos. Isso era o fruto da época e também compreensível, mas, no longo prazo, não poderia ser sustentável e por isso o grupo buscou o mercado global, encontrando-o primeiro nos EUA e agora também na França.

Trata-se de uma tendência geral. Empresas de sucesso na Itália são aquelas que exportam para o exterior e têm relações não problemáticas com o governo italiano e vão ao encontro do mercado.

O problema não é com a Fiat, portanto, mas com a Itália, que se adaptou pouco e mal às necessidades do mercado global, levando efetivamente muitas empresas a levar para fora a produção e os centros nevrálgicos.

Se há uma lição para a Itália, neste caso pode ser: o que a Itália deve fazer para atrair empresas do exterior e não as deixar escapar? Aqui, talvez, a história da Fiat poderia fornecer alguma inspiração.

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