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11 Janeiro 2021

"Quando este povo – que hoje é comparado a uma boiada – vai se levantar? Quando deixará de ser massa de manobra de uma perversão clinicamente planejada para matar e não para salvar vidas? O desafio está posto e o tempo urge. Aliás, não temos mais tempo para retomar a defesa da vida e da nossa gente. Está esgotado o tempo regulamentar", escreve Roberto E. Zwetsch, pastor luterano, doutor em Teologia e professor associado do PPG da Faculdades EST.

Eis o artigo.

Eliane Brum, uma de nossas mais corajosas jornalistas e que vive hoje em Altamira, PR, publicou em 2019 o livro Brasil – construtor de ruínas (Porto Alegre: Arquipélago), no qual descreve em capítulos contundentes o que este país tem feito com a Amazônia e seu povo nas últimas décadas. Ao ler certas páginas a gente fica a ponto de chorar, tamanha a desfaçatez, a brutalidade e a violência com que empresas e instituições públicas se esforçam na sanha destruidora que nos acossa por todos os lados. E as ruínas daí resultantes dão testemunho de uma injustiça que se tornou estrutural.

Neste final de 2020, o ano que não vai terminar, pois a Covid-19 continuará a cobrar vidas e a se espalhar por mais alguns milhões de pessoas nos próximos meses, pensei que outro livro deve ser escrito por quem tem o dom, a capacidade e a firmeza de Eliane Brum: Brasil – campo de concentração e extermínio. E por quê? Bem, porque é disso que se trata efetivamente.

A vida está muito difícil para todas as pessoas, nós incluídos (sou do grupo de risco). Mas o que temos diante de nós não é apenas a explosão de uma pandemia e a sua persistência por meses a fio. Não é só a tristeza de ver que – apesar de todo o esforço gigantesco e solidário de centenas de equipes de saúde pública espalhadas pelo país – milhares de pessoas continuam a morrer – e continuarão – , enquanto outros milhões de pessoas serão infectados e nada de consistente se faz para conter o avanço da pandemia. Uma das nossas desgraças é a frieza da população que não colabora com o repetido e necessário distanciamento social, uso correto de máscara e outros cuidados. Entendo que para muita gente é muito difícil, pois a fome ataca de todos os lados, mas o desprezo pelo cuidado coletivo terá um preço alto neste pobre país.

O fato mais grave, porém, é que o governo federal, as autoridades do Ministério da Saúde, do Ministério da Economia, do Ministério das Mulheres e outros órgãos públicos federais, isto é, autoridades que têm a responsabilidade direta de avaliar o desastre e agir para contê-lo ou minimizá-lo, a começar pelo presidente da República, nada fazem. A esse despropósito chegamos. Estamos entregues como povo e nação ao que de pior se afirmou na história política do país nos últimos anos. Estamos entregues a verdadeiras forças de morte, à necropolítica, como o formulou o filósofo camaronês Achille Mbembe.

Isto significa que o Brasil se transformou em muito pouco tempo num campo de concentração e extermínio de sua população, principalmente dos setores e comunidades mais vulneráveis e frágeis humanamente falando. E o pior: Judiciário e Legislativo nada fazem para conter a virulência dessa política. Tergiversam, se omitem, postergam decisões inadiáveis. Tal situação não é algo irracional, pelo contrário, ela responde a uma outra racionalidade, a uma razão genocida que se impôs ao conjunto da sociedade como política de Estado, por mais paradoxal que isto pareça. Este é o ponto. O país está preso a uma lógica da morte, do extermínio em massa, algo que já aconteceu em vários países de forma recorrente. Ninguém em sã consciência pode negar este fato brutal. E sabemos que a afirmação ultrapassa evidentemente a pandemia, pois temos muitas outras pandemias em curso, como a destruição ambiental da Amazônia e do Pantanal, a morte assustadora de jovens negros, de mulheres (feminicídio), de indígenas, de quilombolas, de gente pobre todos os dias.

Quando este povo – que hoje é comparado a uma boiada – vai se levantar? Quando deixará de ser massa de manobra de uma perversão clinicamente planejada para matar e não para salvar vidas? O desafio está posto e o tempo urge. Aliás, não temos mais tempo para retomar a defesa da vida e da nossa gente. Está esgotado o tempo regulamentar.

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