Francisco coloca o Sínodo da Amazônia sob a proteção de São Francisco de Assis

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04 Outubro 2019

“Queremos discernir o sonho maravilhoso de Deus para a Amazônia e em todo o mundo. Esperamos o ressuscitado e a nossa ressurreição”, disse Mauricio López.

O Papa participou de uma oração para a ecologia abrangente, conduzida por uma mulher indígena, com seus cânticos e rituais, em uma mandala: água, terra, sementes e mártires franciscanos.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 04-10-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.


Papa Francisco plantando a Azinheira de Assis. Foto: Religión Digital

Uma azinheira de Assis plantada nos Jardins do Vaticano, simbolicamente convertido esta tarde em um canto da Amazônia. A poucos dias do início do Sínodo, o papa Francisco quis reunir comunidades indígenas, representantes da REPAM, do Movimento Católico Mundial pelo Clima e especialistas em ecologia integral, para dizer, firme e claro, a todos que queiram ouvir: a Igreja está comprometida com nossa Casa Comum. A única que temos.

Bergoglio presidiu uma celebração marcada pelos cânticos, a alegria e o contato com a natureza. Hoje, quatro de outubro, festa de São Francisco de Assis, o homem que mais se pareceu com Jesus. O pai do cuidado com a natureza e, a partir de hoje, o patrono do Sínodo da Amazônia.


Mulher indígena conduziu a oração. Foto: Religión Digital

Oração conduzida por um indígena

A Igreja tem colocado o Sínodo sob a proteção de São Francisco. E assim o demonstrou, com fatos, o Papa, participando de uma oração para a ecologia abrangente, conduzida por uma mulher indígena, com seus cânticos e rituais, em uma mandala: água, terra, sementes e mártires franciscanos.

Todo um símbolo do que está para vir. Posteriormente, “ungiram” o Papa e lhe entregaram diferentes ofertas relacionadas com a Amazônia. Todos juntos, abraçados, cantando pela Mãe-Terra.


Oração em roda, com a participação do Papa e de cardeais. Foto: Religión Digital

Laudato si', mi' Signore! Esta é a canção que brota do coração, uma canção de louvor a Deus por esta maravilhosa criação. Essa é a resposta de São Francisco, e do Papa, a beleza do irmão vento, a irmã água, o irmão do fogo e da irmã Mãe-Terra. A criação como uma grande fraternidade universal.

Francisco, que havia planejado uma breve intervenção, preferiu concluir o ato com a oração do Pai Nosso em espanhol.

Antes de Francisco, os cardeais Turkson e Hummes reivindicaram a responsabilidade pelo cuidado com a criação como um dos os eixos do pontificado de Francisco, quem quis tomar posse em um 19 de março, festa de São José, guardião da Humanidade. Além disso, o secretário executivo da REPAM, Mauricio López, que pediu que “os nossos batimentos se unam” a toda a vida que se transforma na Amazônia e em todo o mundo. “Queremos discernir o sonho maravilhoso de Deus para a Amazônia e em todo o mundo. Esperamos pelo ressuscitado e pela nossa ressurreição”.

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