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Bem aventurado João Batista Scalabrini

Foto: Pixabay

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04 Junho 2019

"O pastor, com um “coração maior que a própria diocese” lamenta essa emigração em massa, denuncia a prática dos traficantes de então como “mercadores de carne humana”. Ao mesmo tempo, entretanto, reconhece nas migrações um sinal dos tempos, no sentido de que os envolvidos contribuem para o enriquecimento recíproco das nações e de suas culturas", escreve Alfredo J. Gonçalves padre carlista e assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

Em 1º de junho de 1905, em Piacenza, norte da Itália, morreram o bispo João Batista Scalabrini. Isso mesmo, o verbo no plural vem da inspiração do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Por ocasião da morte da também brasileira Cacilda Becker, em junho de 1969, o poeta escreveu os seguintes versos para a atriz: “A morte emendou a gramática./ Morreram Cacilda Becker./ Não era uma só. Era tantas./”

Igualmente na morte de J. B. Scalabrini, “a morte emendou a gramática”. De fato, morreram o pastor, o apóstolo do catecismo e o apóstolo dos migrantes.

Morreu o pastor! Homem de Deus, da Igreja e do Mundo, com uma mentalidade sempre atual e renovada. Homem de uma caridade extrema e cheio de misericórdia. Voltado para o alto, mas com os pés no chão. Com a escada (“scala” em italiano) no seu brasão episcopal, unia os clamores da terra às bênçãos do céu, como também as aspirações do povo aos desafios da Igreja. Nutria-se espiritualmente, e de maneira particular, através da eucaristia, da adoração da cruz e da devoção mariana. Saciado por esse alimento espiritual, esforçava-se laboriosamente para abrir as portas da Igreja aos problemas do mundo moderno, rápida e profundamente transformado pelos avanços da Revolução Industrial. E inversamente, procurava traduzir a Boa Nova do Evangelho para uma linguagem simples e popular, a ser entendida por essa sociedade em mudança.

Morreu o apóstolo do catecismo! Foi precisamente essa atmosfera turbulenta, marcada pela “sede de coisas novas” e por uma “agitação febril” (expressões da Carta Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, publicada em maio de 1891), que Scalabrini se lança à grande tarefa de renovar o catecismo. Tanto que, outro Papa, Pio IX, o batizará de “apóstolo do catecismo”. Sabia que a verdadeira fé nasce, cresce e se consolida em terreno fértil, de forma especial nas famílias e comunidades de testemunho vivo. Daí sua preocupação intensa e múltipla pela catequese desde o berço, em preparação à idade adulta. Nessa empreitada, preparou um projeto de reforma da catequese, elaborou o Pequeno Catecismo para as casas de infância (1875), dedicou duas cartas pastorais ao catecismo e lançou um escrito orgânico o “O catequista católico - considerações”, bem como a revista mensal O Catequista Católico. Ademais, organiza em Piacenza, em 1889, o Primeiro Congresso Catequético Nacional (Cfr. Mensagem de 1º de junho aos missionários Scalabrinianos).

Morreu o apóstolo dos migrantes! Em suas contínuas e incansáveis visitas pastorais, Scalabrini sentia a ausência de braços fortes para o trabalho duro da terra, particularmente jovens e homens adultos. Onde estavam? Haviam emigrado para os Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina, Austrália, outros países da Europa, e assim por diante. Aos milhares e milhões, simultaneamente fugiam e buscavam construir um futuro mais promissor – far l’America!

O pastor, com um “coração maior que a própria diocese” lamenta essa emigração em massa, denuncia a prática dos traficantes de então como “mercadores de carne humana”. Ao mesmo tempo, entretanto, reconhece nas migrações um sinal dos tempos, no sentido de que os envolvidos contribuem para o enriquecimento recíproco das nações e de suas culturas. Pronto a estruturar as bases para uma solicitude pastoral para com os emigrados, faz duas visitas às Américas, primeiro ao norte e depois ao sul do continente.

Funda uma associação leiga e uma Congregação masculina (1887) para acompanhar a causa dos migrantes. Mais tarde, em comunhão com a Bem-aventurada Madre Assunta, funda uma Congregação feminina com o mesmo fim (1895). Para as duas Congregações, escolheu com protetor São Carlos Borromeo, cardeal e arcebispo de Milão no século XVI, pastor de tamanha solicitude que o escritor italiano Alessandro Manzoni, discorrendo sobre a presença viva de sua memória na obra Promessi sposi, escreve que “tanta era forte a caridade”. Disso resultar-lhe-á o título de “apóstolo dos migrantes”. Debilitado por tamanha dedicação, renasce para a vida eterna em 1º de junho de 1905.

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