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O Papa: ‘A vida hoje é brutalmente violada pelo lucro e pelas tecnologias’

Foto: SAS

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16 Janeiro 2019

"O limiar do respeito fundamental pela vida humana é violado hoje de formas brutais não só pelos comportamentos individuais, mas também pelos efeitos das escolhas e dos arranjos estruturais. A organização do lucro e o ritmo do desenvolvimento das tecnologias oferecem possibilidades inéditas para condicionar a pesquisa biomédica, a orientação educacional, a seleção das necessidades, a qualidade humana dos laços". É um panorama perturbador aquele que descreve o Papa em sua carta ao bispo Vincenzo Paglia por ocasião do 25º aniversário da Pontifícia Academia para a Vida, instituída em 1994 por decisão de João Paulo II com o Motu Proprio Vitae Mysterium e confiada à direção Servo de Deus Jérôme Lejeune.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 15-01-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Neste quarto de século de sua fundação, a Academia tem mostrado um compromisso notável, tanto de denúncia como de oposição ao aborto e à eutanásia, dois "males muito graves" que "contradizem o espírito da vida e nos fazem afundar na anticultura da morte", como pela promoção e proteção da vida humana. Na carta a Paglia – nomeado em 2016 como presidente da instituição – o Papa Francisco incentiva esse tipo de trabalho que se torna cada vez mais urgente hoje, em um momento da história em que a humanidade como um todo "está em séria dificuldade", e as relações familiares e a convivência social "parecem profundamente deterioradas".

É culpa, escreve o Papa na mensagem, da "desconfiança recíproca dos indivíduos e dos povos" que "alimenta-se de uma busca insaciável do próprio interesse e uma competição exasperada, que não exclui a violência". Também é culpa da "distância entre a obsessão pelo próprio bem-estar e a felicidade compartilhada de toda humanidade" que parece cada vez mais ampliada "chegando-se a pensar entre o indivíduo e a comunidade humana já esteja em curso um verdadeiro cisma”.

"Nós – insiste o Papa Francisco – sabemos que o limiar de respeito fundamental da vida humana é violado hoje de formas brutais não só por comportamentos individuais, mas também pelos efeitos de escolhas e e arranjos estruturais. A organização do lucro e o ritmo do desenvolvimento das tecnologias oferecem possibilidades inéditas para condicionar a pesquisa biomédica, a orientação educacional, a seleção das necessidades, a qualidade humana dos laços".

A "comunidade humana", que "é o sonho de Deus desde antes da criação do mundo", parece hoje ferida e atacada. A Igreja é, portanto, "chamada a relançar com força o humanismo da vida", a partir de sua raiz, que é o amor incondicional de Deus do qual toma impulso "o empenho em entender, promover e defender a vida". Não podemos, portanto, nos limitar "à aplicação de critérios de conveniência econômica e política", nem a "alguns acentos doutrinários ou morais que procedem de determinadas opções ideológicas", escreve Francisco.

Por esta perspectiva recorda o testemunho de Lejeune que, "claramente convencido da profundidade e velocidade das mudanças que estão ocorrendo no campo biomédico," considerou oportuno defender "um empenho mais estruturado e orgânico" em relação à vida humana, desenvolvendo na Academia "iniciativas de estudo, formação e informação, a fim de tornar manifesto que ciência e técnica, colocadas a serviço da pessoa humana e dos seus direitos fundamentais, contribuem para o bem integral do homem e para a implementação do projeto divino de salvação”.

Aproveitando-se de sua experiência, a reflexão sobre esses temas deve ser tornada hoje "cada vez mais atenta ao contexto contemporâneo", insiste o Papa. "É urgente intensificar o estudo e comparação sobre os efeitos de tal evolução da sociedade em sentido tecnológico para articular uma síntese antropológica que esteja à altura desse desafio histórico. A área de vossa qualificada consultoria não pode ser limitada à solução das questões levantadas por específicas situações de conflitos éticos, social ou jurídico ", escreve a Paglia e a todos os membros da Academia. "A inspiração de condutas coerentes com a dignidade da pessoa humana diz respeito à teoria e prática da ciência e da técnica em sua orientação global em relação à vida, ao seu significado e ao seu valor".

Recordando a Laudato si’ o Papa Francisco destaca “o estado de emergência em que se encontra a nossa relação com a história da terra e dos povos": “É um alarme causado pela pouca atenção dada à grande e decisiva questão da unidade da família humana e do seu futuro. A erosão dessa sensibilidade, pelos poderes mundanos da divisão e da guerra, está crescendo globalmente, com uma velocidade muito superior à da produção dos bens". Para o Papa, "trata-se de uma verdadeira cultura – na verdade, seria melhor dizer uma anticultura – da indiferença pela comunidade: hostil aos homens e mulheres e aliada com a prepotência de dinheiro".

Essa emergência também revela "um paradoxo": "Como aconteceu que, no exato momento da história do mundo em que os recursos econômicos e tecnológicos disponíveis nos permitiriam cuidar suficientemente da casa comum e da família humana, honrando a entrega do próprio Deus, justamente deles, dos recursos econômicos e tecnológicos, vêm nossas divisões mais agressivas e nossos piores pesadelos?”, questiona-se Francisco.

"Os povos – ressalta – percebem de forma aguda e dolorosa, embora muitas vezes confusa, a degradação espiritual – poderíamos dizer o niilismo – que subordina a vida a um mundo e a uma sociedade escravizados por esse paradoxo. A tendência a anestesiar esse profundo desconforto, através de uma busca cega pelo prazer material, produz a melancolia de uma vida que não encontra destino à altura de sua qualidade espiritual".

Devemos reconhecê-lo: "Os homens e mulheres do nosso tempo são muitas vezes desmoralizados e desorientados, sem visão", afirma o bispo de Roma. "Estamos todos um pouco encolhidos sobre nós mesmos. O sistema do dinheiro e a ideologia do consumo selecionam as nossas necessidades e manipulam nossos sonhos, sem levar em conta a beleza da vida compartilhada e a habitabilidade da casa comum". O povo cristão é o primeiro a ser chamado a reagir a esses "espíritos negativos que fomentam a divisão, a indiferença, a hostilidade" e acolher "o grito dos sofrimentos dos povos". "Deve fazer isso não só para si, mas para todos", e deve fazê-lo "imediatamente, antes que seja tarde demais".

Aquele do Papa é quase um apelo: "Não podemos continuar no caminho do erro perseguido em tantas décadas de desconstrução do humanismo, confundido com qualquer ideologia da vontade de poder. Devemos nos opor a tal ideologia, que se vale do apoio convicto do mercado e da técnica, em favor do humanismo". "A diferença da vida humana é um bem absoluto, digno de ser eticamente vigiado, precioso para o cuidado de toda a criação", acrescenta o pontífice.

Chegou a hora, frisa o Papa, de recuperar "uma visão de um humanismo fraterno e solidário dos indivíduos e dos povos" e também reconhecer aqueles que João Paulo II registrava como sinais de esperança, ou seja, "os gestos de acolhimento e de defesa da vida humana, a propagação de uma sensibilidade contrária à guerra e à pena de morte, uma crescente atenção à qualidade de vida e à ecologia". Wojtyla indicava entre eles também "a disseminação da bioética, como reflexão e diálogo - entre crentes e não-crentes, bem como entre crentes de diferentes religiões - sobre problemas éticos, inclusive fundamentais, que se referem à vida do homem".

Na conclusão da carta, o Papa muda o foco sobre as novas tecnologias, hoje chamadas de "emergentes e convergentes", ou seja, tecnologias da informação e comunicação, biotecnologias, nanotecnologias, robótica. "Aproveitando os resultados obtidos pela física, pela genética e pelas neurociências, bem como a capacidade de cálculo de máquinas cada vez mais potentes, agora é possível intervir profundamente na matéria viva", destaca Francisco. "Até mesmo o corpo humano é suscetível a este tipo de intervenções que podem mudar não só as suas funções e desempenhos, mas também suas modalidades de relação, no plano pessoal e social, expondo-o cada vez mais para as lógicas do mercado".

Portanto, é necessário "entender as transformações epocais" que se anunciam sobre essas novas fronteiras "para identificar como orientá-las para o serviço da criatura humana, respeitando e promovendo a sua dignidade intrínseca." Uma "tarefa muito exigente", dada a complexidade e a incerteza sobre os possíveis desenvolvimentos, o que requer "um discernimento ainda mais atento", que pode ser considerado "o trabalho sincero da consciência”.

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