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A reviravolta do Papa para dar voz à sua Igreja

Sala de Imprensa da Santa Sé | Foto: Vatican News

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03 Janeiro 2019

Ao meio-dia em 31 de dezembro um tuite do diretor da Sala de Imprensa do Vaticano Greg Burke anunciava a sua demissão e a da sua vice, Paloma García Ovejero. Um relâmpago em um céu parcialmente sereno que o interessado explicava dessa forma: "Neste tempo de transição na comunicação do Vaticano, pensamos que seja melhor que o Santo Padre fique completamente livre para criar uma nova equipe". Uma declaração singular a meio caminho entre a gafe e o mau agouro. Porque o papa é completamente livre mesmo sem a permissão de seus assessores.

O comentário é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha, em artigo publicado por La Repubblica, 02-01-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

O que o ex-diretor de imprensa queria então dizer? A que tipo de transição fazia alusão Burke depois que o papa renovou em um ano toda a cadeia de comando da comunicação que estava acima dos demissionários?

Um pouco de filologia fornece uma primeira resposta. Paolo Ruffini - ex-diretor da Rai3, agora prefeito de comunicação - expressou seu reconhecimento em um comunicado protocolar. Mas disse ter sido informado das demissões, como se para marcar sua estranheza formal em relação a um gesto que acontece na véspera de importantes compromissos litúrgicos, diplomáticos e de governo, confiados no ínterim a Alessandro Gisotti, jornalista da Rádio Vaticano. Não defendeu a reforma das comunicações do Vaticano que colocava a Sala de Imprensa sob o controle de seu dicastério e não mais da Secretaria de Estado: reforma que aconteceu antes da nomeação de Burke e García e que, portanto, não pode ser invocada agora como causa de divergências pelos interessados.

Burke e Paloma (Foto: America Magazine)

Ruffini absteve-se elegantemente de mencionar duas recentes nomeações papais que influenciaram para o descontentamento dos demissionários. Em 18 de dezembro, Francisco efetivamente substituiu o diretor do L'Osservatore Romano: no lugar de Giovanni Maria Vian (testemunha do primeiro Vatileaks e do affaire Boffo) escolheu Andrea Monda, professor de religião romano e presidente do Bombacarta, o fórum fundado pelo padre Antonio Spadaro.

Ao mesmo tempo, o papa nomeou Andrea Tornielli, correspondente do Vaticano do jornal La Stampa e amigo de longa data, diretor editorial do Vaticano: para evitar eventos opacos como a confusão da carta de Ratzinger, cortada na parte de um comentário mesquinho sobre um colega teólogo e depois divulgada na imprensa em sua versão integral, que forçou o então prefeito da comunicação Dom Dario Viganò a renunciar.

Essas nomeações, após a do próprio Ruffini em julho, desapontaram ambições, revelaram deficiências e esgotaram as reservas de crédito de aparatos obsoletos.

Burke, por exemplo, havia sido chamado a Roma pela Fox em 2012 para reorganizar o setor das comunicações da secretaria de Estado na época do caso Williamson. Se o Cardeal Bertone e Monsenhor Balestrero esperavam que pudesse gerenciar a imprensa norte-americana e a parte conservadora da igreja americana, é preciso dizer que foi um fiasco total.

Apesar de tudo, no entanto, Burke se fez apreciar e fez carreira passando para a Sala de Imprensa, até se tornar diretor em julho de 2016, após a reforma de Bergoglio.

Paloma García era apreciada pelo cardeal Rouco Varela e pelo Caminho Neocatecumenal (o movimento em cujo seminário em New Jersey ditava lei o ex-cardeal McCarrick) e havia sido escolhida por dom Viganò (homônimo, mas não um parente do ex-núncio Carlo Maria, adversário do Papa) como a primeira vice-diretora mulher. Nada resta hoje daquela rede de estima e poder. Portanto, demissões. O Papa aceitou-as porque sabe que a área da comunicação é extremamente sensível para a Igreja, mas num sentido totalmente diferente daquele que era peculiar a Burke. A desorganização sistêmica que atravessou o episcopado nas últimas três décadas não exigia uma formação em gerenciamento das mídias ou em sociologia moral, mas uma reflexão teológica e eclesiológica que partisse do fato de que a Igreja comunica apenas o que é: se falar a Palavra, vai se sentir bem. Se, em vez disso, se contenta em administrar as ambições dos grupos eclesiais e fornecer às direitas uma ideologia reacionária, comunicará mal o mal.

Consciente disso, o Conclave de 2013 fez Papa um cristão de clareza evangélica cristalina. E por isso todo o mundo reacionário - formado por ateus devotos, super papistas anticatólicos e direitas anticristãs - identificou Francisco como seu alvo. O grande jogo político usa esse ressentimento para orquestrar uma "campanha" que tem a Igreja como alvo final. Campanha que usa coisas tragicamente verdadeiras (pois são tragicamente reais os abusos, tristemente verdadeiras as apropriações indébitas e as maquinações), mas usa-as para enfraquecer a voz da Igreja com objetivos e implicações geopolíticas globais.

Uma "campanha" assim não é desmontada com as virtudes que eram atribuídos a Burke e García por quem os chamou a Roma no início e os elogiou inapropriadamente no fim. Uma "campanha" assim é desmontada com um olhar capaz de ver viva a Igreja da qual Francisco é corifeu, com a convicção de poder dar-lhe voz mesmo nesta fase do pontificado, com uma distância do poder e dos métodos do poder.

Quem não entende isso está do lado da "campanha", mesmo que seja uma boa pessoa, assim como o eram Burke e García. «Burke is out» era a manchete de um site estadunidense ontem: para a "campanha" uma notícia nada boa.

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