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México. Os homens e as mulheres do novo presidente

Foto: Wikimedia

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04 Julho 2018

Entre as pessoas-chave do futuro gabinete, destacam-se Héctor Vasconcelos Cruz, que disse na frente de Trump que “haverá soberania e autoridade moral”; Alfonso Romo Garza, uma ponte com o poder econômico, e Rocío Nahle García, encarregada da Energia.

A reportagem é de Gerardo Albarrán de Alba, publicada por Página/12, 03-07-2018. A tradução é de André Langer.

As comemorações pela esmagadora vitória de Andrés Manuel López Obrador (AMLO) nas eleições presidenciais ainda não terminaram, e já se revisa o perfil daqueles que serão seus principais colaboradores para enfrentar o enorme desafio de governar um país que cai aos pedaços e que se encontra à sombra da vizinhança com os Estados Unidos, cujo atual presidente, Donald Trump, não se cansa de humilhar um pusilânime Enrique Peña Nieto.

O eixo político de López Obrador é uma economia social, que lhe rendeu recriminações como um populista que pretende voltar a modelos esgotados no século passado, quando ainda se crescia a taxas de até 7% ao ano. Na realidade, o acento está mais próximo do peronismo do que do modelo de desenvolvimento estabilizador experimentado pelo México entre as décadas de 1950 e 1970.

Servir e obedecer ao povo, colocar a economia a serviço do bem-estar social, justiça social e amor, assim como a recuperação de valores cristãos essenciais e a criação de uma Constituição Moral, são chamados de López Obrador que, às vezes, parecem evocar o ideário de Juan Domingo Perón.

No entanto, para conseguir o que ele chama de “a quarta transformação” do país, depois da guerra da independência (1810-1821), a guerra da reforma (1858 a 1861) e a revolução mexicana (1910-1920), Andrés Manuel López Obrador vai recorrer a uma parte das elites do país.

Uma das principais pontes de López Obrador com o poder econômico é Alfonso Romo Garza, empresário do setor financeiro e de seguros, do setor agroindustrial, membro das cúpulas empresariais mexicanas, assessor externo do Banco Mundial, próximo ao ex-presidente Vicente Fox e promotor do Plano Puebla-Panamá, mas que desde a campanha presidencial de 2012 decidiu apostar no projeto que agora ganhou a Presidência.

Neto do presidente Francisco I. Madero (1911-1913), assassinado junto com o vice-presidente José María Pino Suarez após um sangrento golpe de Estado militar (um dos primeiros patrocinados pelos Estados Unidos no século passado na América Latina), Romo será o chefe do Gabinete da Presidência de López Obrador, que o coloca em um lugar privilegiado de acesso e influência sobre o presidente.

É porque a questão econômica anda de mãos dadas com os problemas mais sérios do país, como a pobreza e a insegurança, como descreveu o próprio López Obrador.

Entre as pessoas-chave no futuro gabinete de López Obrador destaca-se Héctor Vasconcelos Cruz, filho de José Vasconcelos, um dos mais importantes intelectuais da Revolução Mexicana, reitor da Universidade Nacional Autônoma do México e criador da Secretaria de Educação Pública entre 1921 e 1924, além de candidato a presidente em 1929, esmagado por todo o poder do Estado, em uma campanha eleitoral marcada pelo assassinato de muitos de seus seguidores.

Héctor Vasconcelos Cruz é o herdeiro intelectual de um dos fundadores do nacionalismo mexicano sobre o qual se erige grande parte da base ideológica de López Obrador. É diplomata de carreira. Foi cônsul em Boston e embaixador do México na Dinamarca, Noruega e Islândia. Estudou Ciências Políticas e Relações Internacionais na Universidade de Harvard, é mestre em História Política pela Universidade de Cambridge e fez estudos de doutorado na Universidade de Oxford.

Vasconcelos declarou que na presidência de López Obrador “haverá soberania e autoridade moral” frente à Administração de Donald Trump, um dos maiores desafios que o novo governo mexicano enfrentará a partir de setembro deste ano.

Durante a construção do Morena como partido político, o futuro chanceler Vasconcelos Cruz coordenou a criação de comitês fora do país, particularmente nos Estados Unidos, onde vivem cerca de 12 milhões de mexicanos que necessitam de “um governo que assuma de maneira intensa e plena a defesa dos direitos dos nossos concidadãos”.

No governo de López Obrador, seu chanceler terá que retomar as negociações do Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos e o Canadá e, acima de tudo, estabelecer as novas bases de diálogo com a Administração Trump.

Duas das reformas estruturais do presidente Peña Nieto que López Obrador pretende reverter são a energética e a educacional. Para a primeira, escolheu uma mulher como ministra de Energia (na verdade, metade de seu gabinete é composto de mulheres): Rocío Nahle García, especialista em petroquímica e ex-funcionária da Pemex. Até esta eleição, ela era a coordenadora da facção parlamentar do Morena na Câmara dos Deputados.

E para a segunda, a educacional, o escolhido é Esteban Moctezuma Barragán, ex-ministro de Governação da Administração de Ernesto Zedillo, em 1995, a última do período hegemônico de 70 anos do PRI. Atualmente, é presidente da Fundação Azteca, o braço político da Televisión Azteca, a segunda maior cadeia do país, depois da Televisa.

O capital e o povo

A condução da política econômica do país ficará a cargo de Carlos Manuel Urzúa Macías, próximo ministro da Fazenda e Crédito Público, ministro de Finanças na Chefadura de Governo da Cidade do México no governo de López Obrador, entre 2000 e 2003.

Matemático de formação, tem doutorado em Economia pela Universidade de Wisconsin e foi professor visitante em uma dezena de universidades, entre as quais se encontram a Georgetown e a Princeton. Tem o nível mais alto no Sistema Nacional de Pesquisadores e colocou ênfase em temas como a política de gastos públicos, impostos, concorrência econômica, pobreza, federalismo fiscal e história econômica.

Sua experiência na política econômica não é apenas teórica: durante anos foi consultor do Banco Mundial e da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Uma diferença com os últimos 42 anos, em que passaram sete presidentes, é que se promete uma política econômica “a serviço do povo e não das elites”.

Isso deve ter um efeito sobre a desarticulação da violência, que deixou mais de 230 mil mortos e cerca de 63 mil desaparecidos nos últimos 12 anos, incluindo 133 políticos assassinados durante esta campanha eleitoral, 48 dos quais eram candidatos ou pré-candidatos a cargos eletivos.

López Obrador pretende criar uma Secretaria de Segurança Pública Federal que assuma o controle da segurança interna do país no âmbito do Ministério da Governação, que também perderia sua área de inteligência, após o anúncio do fechamento do Centro de Pesquisa e Segurança Pública (CISEN), que herdou as funções de órgãos de segurança que realizaram a guerra suja contra a guerrilha mexicana desde os anos 50 e até o início dos anos 70 do século passado.

O responsável será Alfonso Durazo Montaño, que foi o secretário particular de Luis Donaldo Colosio Murrieta, o candidato do PRI à Presidência da República assassinado em março de 1994. Durazo entrou na campanha de Vicente Fox em 2000 e foi seu secretário particular, já como presidente, até 2004, quando renunciou e tornou-se um dos seus críticos mais contumazes. Ele se vinculou a López Obrador nas eleições presidenciais de seis anos atrás em sua terra natal, Sonora.

A questão da decomposição política e social do México não é menor. No final da campanha presidencial, López Obrador advertiu que se tentassem lhe roubar mais uma vez a Presidência, “acordariam o tigre”, fazendo uma alusão a uma possível explosão social diante do desgosto nacional. Paradoxalmente, esta ameaça representa um dos maiores desafios para o próprio presidente López Obrador: que não seja ele a acordar o tigre.

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