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A paixão do Messias, do Filho de Deus

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23 Março 2018

Publicamos aqui o comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, 25 de março (Mc 14,1-15,47). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O relato da paixão de Jesus, que a liturgia nos propõe neste domingo ao lado do da entrada festiva de Jesus em Jerusalém (Mc 11,1-10), ocupa um quinto de todo o Evangelho segundo Marcos. É o relato mais antigo contido nos Evangelhos, uma longa narração em que encontramos o eco das testemunhas, acima de tudo de Pedro, cujo nome retorna frequentemente, e depois dos outros discípulos. Todos, porém, no momento da prisão, fogem...

O relato é composto por duas partes: a primeira, que narra os eventos vividos por Jesus junto com sua comunidade até a captura (cf. Mc 14,1-42), e a segunda que apresenta o processo nas suas fases, a execução da condenação em cruz e o sepultamento do corpo de Jesus em um túmulo (cf. Mc 14,43-15,47).

Dada a amplitude desse trecho, não podemos fazer um comentário pontual; portanto, nos limitaremos a um olhar de conjunto que evidencia a boa notícia, o Evangelho contido no relato da paixão.

Essa narrativa põe à prova o nosso olhar de fé sobre Jesus: somos quase forçados a sofrer o escândalo e a loucura da cruz (cf. 1Co 1,23), somos colocados diante do resultado falimentar da vida de Jesus. Aquele que passou no meio do seu povo fazendo o bem (cf. At 10,38), cuidando dos doentes e às vezes curando-os, e forçando o diabo a obedecê-lo (cf. Mc 1,27) e a recuar; aquele que, como profeta poderoso em obras e palavras, “todos procuravam” (cf. Mc 1,37); aquele que atraiu a si as multidões, que o aclamaram como bem-aventurado e como aquele que vem no nome do Senhor (cf. Mc 11,9); aquele que conseguiu reunir ao seu redor uma comunidade itinerante de homens e mulheres que o reconhecia como Profeta e Messias; esse homem, Jesus de Nazaré, conhece um fim impensável e chega a uma morte falimentar.

Cada leitor atento do Evangelho, cada discípulo que seguiu Jesus desde seu batismo até o fim, não pode deixar de ficar profundamente abalado, perturbado com tal resultado...

Onde foi parar – alguém pode se perguntar – a força de Jesus, o poder com que ele libertava da doença e da morte aqueles que por elas estavam marcados? “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar” (Mc 15,31) – seus adversários zombam dele...

Onde foi parar aquele carisma profético com o qual ele anunciava como já muito próximo ou, melhor, presente o Reino de Deus (cf. Mc 1,15)? Por que, na paixão, Jesus está reduzido ao silêncio e se deixa humilhar sem abrir a boca (cf. Is 53,7)?

Onde está aquela autoridade que lhe foi reconhecida tantas vezes por aqueles que o chamavam de mestre, o aclamavam como profeta, o invocavam como Messias e Salvador?

Todos aqueles que pareciam ser seus seguidores e simpatizantes desapareceram, e Jesus está sozinho, abandonado por todos, inerme e sem qualquer defesa.

Mas o enigma é ainda mais radical: onde está Deus durante a paixão de Jesus? Aquele Deus que parecia ser tão próximo dele e que ele chamava confidencialmente de “Abba”, isto é, “Papai querido”; aquele Deus que o havia declarado “Filho amado” no batismo (cf. Mc 1,11) e na transfiguração (cf. Mc 9,7); aquele Deus por quem Jesus havia colocado em jogo e consumido toda sua vida, onde está agora?

Não nos esqueçamos: a morte de cruz – como o apóstolo Paulo compreendeu - é a morte do amaldiçoado por Deus (cf. Dt 21,23; Gl 3,13), julgado como tal pela legítima autoridade religiosa de Israel, e ao mesmo tempo, é o suplício extremo infligido a quem é considerado como nocivo à sociedade humana. Jesus verdadeiramente morreu como um impostor, na ignomínia, pendurado entre céu e terra, por ter sido rejeitado por Deus e pelos homens...

É muito difícil responder a essas perguntas. Pode-se começar notando que Jesus percorreu esse caminho – justamente definido como Via Crucis, caminho da cruz – rezando ao Pai para que o sustentasse naquela hora tenebrosa “suplicando a Deus com grande clamor e lágrimas” (Hb 5,7); em tudo isso, porém, sempre lutou para se abandonar a Deus e tentar cumprir sua vontade, não a própria (cf. Mc 14,36).

Sim, Jesus viveu a paixão mantendo sua plena confiança no Pai, acreditou que Deus não o abandonaria, que permaneceria com ele, do seu lado, apesar das aparências de sinal oposto e do fracasso humano real de sua vida e de sua missão.

Mas, no relato da paixão segundo Marcos, há uma suma revelação, feita pelo próprio Jesus durante o processo, ocorrido à noite na casa do sumo sacerdote, onde estão reunidos todos os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas, portanto, todas as autoridades religiosas de Israel. Estes procuram um testemunho contra Jesus, mas não o encontram, e as falsas provas acumuladas, contraditórias entre si, são inválidas. Eis, então, que o sumo sacerdote se levanta no meio e interroga Jesus: “Tu és o Messias, o Filho de Deus Bendito?” (Mc 14,61). A pergunta é decisiva, requer uma confissão sua sobre a identidade de Cristo-Messias e de Filho de Deus (o Bendito).

Jesus, que recebera a confissão de Pedro: “Tu és o Cristo” (Mc 8,29) respondendo ao apóstolo e aos outros para não falarem a ninguém (cf. Mc 8,30), agora diz com parrhesía, com franqueza: “Eu sou” (Egó eimi)” (Mc 14,62). É a revelação plena! Sim, Jesus é o Cristo, é o Filho de Deus, aquele que vem daquele que se revelara como “Eu sou” (Ex 3,14, cf. Is 41,4.10).

O Evangelho segundo Marcos havia se aberto com as palavras: “Início do Evangelho de Jesus, Cristo, Filho de Deus” (Mc 1,1), testemunhando a fé da Igreja em Jesus.

Aqui é Jesus mesmo que se revela como Cristo e Filho de Deus. E continua: “E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso, vindo com as nuvens do céu” (Mc 14,62). Haverá uma manifestação no futuro, de acordo com a visão profetizada por Daniel (cf. Dn 7,13-14), que se imporá e revelará a verdadeira identidade de Jesus, agora capturado, prisioneiro e condenado à morte violenta: o imputado no processo será o Juiz no fim dos tempos (cf. Mc 13,26-27)!

Essa revelação de Jesus diante do sumo sacerdote será retomada pelo centurião debaixo da cruz que “viu como Jesus havia expirado e disse: ‘Na verdade, este homem era Filho de Deus!’” (Mc 15,39).

Durante toda sua missão, a identidade de Jesus como Filho de Deus havia sido ocultada e não publicamente proclamada, por vontade do próprio Jesus, mas, na paixão, ocorre sua plena revelação: Jesus é o Filho de Deus, o Messias manifestado ao povo de Israel e confessado por um pagão debaixo da cruz. Realmente, como um monge do século XII soube expressar de modo magistral: “Sem beleza nem esplendor, e pendurada na cruz, a Verdade deve ser adorada”.

O que resta a dizer? Para compreender profundamente a paixão de Jesus, de modo a poder segui-lo sem se escandalizar, podemos ainda meditar sobre o sentido do gesto eucarístico da Última Ceia (cf. Mc 14,17-25). Jesus realizou tal ato para evitar que os discípulos lessem sua morte como um evento sofrido por acaso, ou devido a um destino inelutável desejado por Deus.

Nada disso tudo. De fato, Jesus viveu seu próprio fim na liberdade: poderia ter fugido antes que os eventos precipitassem, poderia ter cessado de realizar ações e pronunciar palavras ao término das quais o esperava uma condenação à morte. Mas não o fez; ao contrário, permaneceu fiel à missão recebida de Deus, continuou realizando em tudo e pontualmente a vontade do Pai, mesmo às custas de ir ao encontro de um fim ignominioso. E isso porque ele sabia muito bem que só assim poderia amar a Deus e aos seus até ao fim (cf. Jo 13,1)...

Jesus concluiu sua existência assim como sempre a gastara: na liberdade e por amor a Deus e a todos seres humanos! Para que isso ficasse claro, Jesus antecipou profeticamente aos discípulos sua paixão e morte, explicando-a a eles com um gesto capaz de narrar o essencial de toda sua história: pão partido, como sua vida seria dali a pouco; vinho derramado no cálice, como seu sangue seria derramado em uma morte violenta.

Se, no início do Evangelho, Marcos escrevera que os discípulos, “abandonando tudo, seguiram a Jesus” (cf. Mc 1,18.20), na hora da paixão, ele se vê forçado a anotar que eles, “abandonando Jesus, todos fugiram” (Mc 14,50). O escândalo da cruz permanece em toda sua dureza e não deve ser silenciado, mas o sinal eucarístico, memorial da vida, paixão e morte de Jesus, será capaz de reunir novamente os discípulos em torno do Cristo ressuscitado.

A comunidade dos discípulos de Jesus poderá, assim, atravessar a história e chegar até nós, sem temer enfrentar nem mesmo as horas obscuras e as crises: seu Senhor, de fato, a precedeu também nessas provações, vivendo-as na liberdade e por amor.

Leia mais:

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Domingo de Ramos: Jesus só precisou de um jumentinho
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