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Domingo de Ramos - Ano B - Esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo

Imagem: Flickr | paukrus

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Por: MpvM | 23 Março 2018

Em um momento histórico como o nosso, marcado por muitas contradições, situações de sofrimento, injustiças, violação de direitos, violência, perseguição e assassinatos... a Palavra de Deus hoje a nós dirigida nos questiona e convida a discernir sobre nossa missão de cristãos e cristãs em meio às situações concretas do nosso cotidiano.

A reflexão é de Cleusa Maria Andreatta, religiosa da Congregação das Irmãs da Divina Providência, a qual possui graduação em Filosofia e Teologia pela PUCRS, mestrado em Teologia pela  FAJE/BH e doutorado em Teologia pela PUC-RIO. Atualmente é professora adjunta da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e integrante da Equipe de Coordenação do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, com ênfase no Programa Teologia Pública. 

Referências Bíblicas
1ª Leitura – Is 50, 4-7
Salmo 21 (22)
2ª Leitura – Filip 2, 6-11
Evangelho – Mc 14, 1 – 15,47

A liturgia deste último domingo da quaresma, o Domingo de Ramos, nos introduz na Semana Santa, nos convidando a contemplar, na paixão, morte e ressurreição de Jesus, a Deus que é Amor, que tanto amou o mundo que deu o seu próprio Filho. 

A primeira leitura, Is 50, 4-7, encontra-se na segunda parte do livro de Isaías, composta pelos capítulos de 40 a 45 e que foi escrita por um discípulo do profeta Isaías, o qual vivia junto com o povo no Cativeiro da Babilônia, em torno do ano 550 antes de Cristo. Não se sabe o nome deste discípulo. Ele é chamado por alguns de Segundo Isaías. Nesta segunda parte do livro de Isaías, encontramos quatro cânticos (cf. Is 42,1-9; 49,1-13; 50,4-11; 52,13-53,12), que se destacam do resto do texto, nos quais nos é apresentada a figura do servo de Javé. O texto desta primeira leitura, é o terceiro cântico. A liturgia da palavra ao longo da semana santa nos apresenta os outros três cânticos: na segunda-feira o primeiro (Is 42,1-9), na terça-feira o segundo (Is 49,1-13) e na sexta-feira o quarto poema, com a impressionante figura do Servo Sofredor (52,13-53,12).

Esta figura, esta ideia do servo de Javé que tudo indica quem vem do profeta Jeremias, o servo sofredor que nunca baixou a cabeça diante de seus opressores, inspirou o segundo Isaías para fazer os quatro cânticos. Estes cânticos todos tê''m como foco animar a esperança do povo num tempo de crise e muito desânimo e, também, auxiliar o povo a compreender e re-significar sua missão enquanto povo de Deus.

A missão do Servo de Javé como é apresentado no terceiro cântico tem a ver com a escuta e a entrega incondicional à Palavra e ao plano de Deus, concretiza-se no sofrimento e na dor, mas na certeza da fidelidade de Deus, que não abandona a quem chama.. Mais tarde esta figura inspirou Jesus na realização de sua missão no mundo como servo através de toda a sua vida, inclusive sua morte na cruz.

A segunda leitura nos apresenta um hino (pré-paulino) que se encontra na Carta de Paulo aos Filipenses (Fl 2,6-11), que era recitado nas celebrações litúrgicas cristãs. Este hino enfatiza o “despojamento” (“kenosis”) de Cristo de sua condição divina, assumindo a condição de servo, sua obediência até a morte na cruz e sua exaltação por Deus.

A comunidade cristã de Filipos, pela qual Paulo tinha um carinho especial, era muito generosa e atenta às necessidades de Paulo e do resto da Igreja, mas também tinha algumas dificuldades. Por isso Paulo convida os filipenses a encarnar os valores e o estilo de vida que caracterizaram a trajetória de vida de Jesus Cristo: "Tende entre vós o mesmo sentimento que em Cristo Jesus." (Fl 2, 5). Esse convite se estende a todas as pessoas que assumem o caminho do seguimento de Jesus como apelo à humildade, ao desprendimento, seguindo o exemplo desse Cristo, servo sofredor e humilde, que fez da sua vida um dom a todos.
A primeira e a segunda leitura abrem caminho para a leitura do Evangelho, que nos convida a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita de dom e serviço, revelando a plenitude do amor de Deus.

O relato da Paixão de Jesus, segundo Marcos, é uma catequese que tem como foco apresentar Jesus como o Messias, o Filho de Deus, que cumpre o projeto do Pai, assumindo um destino que implica assumir a morte na cruz.

Neste sentido podemos destacar algumas características do Jesus apresentado por Marcos:

- Jesus apresenta uma grande serenidade ao longo de todo o processo, numa postura de dignidade e aceitação do caminho que o conduz à cruz, o que traduz sua fidelidade ao plano de Deus.

- O relato reforça a tese fundamental de Marcos de que Jesus é o Filho de Deus (cf. Mc 1,1). Jesus se dirige a Deus chamando-O de Abba, “paizinho” (cf. Mc 14,36); perguntado pelo sumo-sacerdote se Ele era “o Messias, o Filho de Deus bendito” (Mc 14,61b), Jesus respondeu diretamente: “Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso e vir sobre as nuvens do céu” (Mc 14,62); Marcos põe na boca do centurião romano uma “profissão de fé” que todos os crentes são convidados a fazer: “na verdade, este homem era Filho de Deus” (Mc 15,39).

- Mesmo destacando que Jesus é Filho de Deus, Marcos apresenta Jesus também como um homem que lida com as fragilidades de qualquer ser humano: Jesus sentiu pavor, angústia e tristeza diante da morte (cf. Mc 14,33-34). E no momento da morte também experimenta a solidão, o abandono e clama a Deus: “meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste” (Mc 15,34), e assim se solidariza com outros seres humanos em seus sofrimentos, seus dramas e fragilidades.

Façamos nossa caminhada de fé ao longo desta semana santa, deixando-nos interpelar e conduzir pela Palavra de Deus dirigida a nós hoje. Deixemo-nos conduzir pelo Espírito de Jesus, vivo e presente entre nós.

Diante de um momento histórico como o nosso, marcado por muitas contradições, situações de sofrimento, injustiças, violação de direitos, violência, perseguição e assassinatos... a Palavra de Deus hoje a nós dirigida nos questiona e convida a discernir sobre nossa missão de cristãos e cristãs em meio às situações concretas do nosso cotidiano.

Nós podemos voltar nosso olhar de uma forma muito atenta para os cânticos sobre o Servo de Javé, como ele nos é apresentado nos cânticos do Segundo Isaías e com a luz sobre eles projetada por Jesus Cristo. Podemos também fixar nosso olhar em Jesus, como nos é apresentado no relato da paixão. Podemos nos perguntar: o dizem sobre a nossa missão hoje, sobre o chamado de Deus para nós individualmente e como comunidade cristã? O que dizem sobre a presença e fidelidade de Deus? Como a Palavra de Deus nos encoraja a anunciar o Evangelho em meio a realidade em que vivemos?

Façamos o caminho da semana santa tendo por horizonte de nossa caminhada a certeza do Espírito do Ressuscitado presente entre nós. Nesta certeza, podemos seguir Jesus em seu caminho rumo à cruz carregando em nossas mãos também nossa própria cruz, as nossas dores, sofrimentos, decepções, lágrimas. Mas não podemos entrar neste caminho como quem anda sozinha/o. Caminhemos na comunhão e solidariedade também com nossa gente, em suas dores, lutas e sofrimentos, em solidariedade com os crucificados de nosso tempo. E caminhemos na certeza da Ressurreição, da Vida que é mais forte do que a morte!

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