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Enviado sobre casos de abuso sexual do Vaticano retorna com mais coisas do que esperava

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05 Março 2018

O especialista do Vaticano sobre casos de abuso sexual clerical encerrou sua missão ao Chile na quinta-feira, indo a Roma para dar um resumo ao Papa, concluindo um dos meses mais extraordinários na longa saga da Igreja Católica para chegar a um acordo com os sacerdotes que abusam de crianças e a hierarquia da Igreja que os protege.

A reportagem é publicada por AP, 01-03-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O arcebispo Charles Scicluna planeja apresentar não apenas um relatório sobre o bispo Juan Barros, que é acusado por vítimas de testemunhar situações de abuso e ter ignorado. Scicluna também está trazendo testemunhos de vítimas chilenas de outros abusadores dentro dos Irmãos Maristas, as ordens religiosas Salesiana e Franciscana, bem como a má administração das acusações, o que confirma que a Igreja Católica chilena tem um problema enorme nas mãos e até agora não soube lidar com ele muito bem.

"Nessas situações que parecem pertinentes, o D. Scicluna fornecerá o respectivo cenário à Santa Sé", disse o porta-voz da Conferência Episcopal chilena, Jaime Coiro.

Há grandes expectativas no Chile de que algo tem que mudar e de que o problema não é apenas Barros e a decisão de Francisco de indicá-lo para o cargo de bispo de Osorno, Chile, em 2015, apesar das objeções de muitos bispos chilenos. Barros havia sido um dos principais assistentes do mais notório padre abusador do Chile, o Rev. Fernando Karadima, mas nega acusações das vítimas de que tenha testemunhado e ignorado situações em que eram abusadas.

As vítimas dizem que o caso de Barros é meramente emblemático de uma cultura na Igreja chilena de encobrimento de abusadores, sanções mínimas ou transferências, em vez de adotar a política de "um passo em falso e será excluído" dos bispos dos EUA após a eclosão de casos de abuso sexual em Boston, em 2002.

Atualmente cinco dioceses chilenas estão precisando de novos bispos, incluindo Santiago, onde o arcebispo, o cardeal Riccardo Ezzati, fez 76 anos em janeiro e deve se aposentar em breve. Isso prepara o terreno para a possibilidade de um novo percurso no Chile caso seja a decisão de Francisco.

"Não se trata apenas do bispo Barros. É muito maior”, disse o historiador e autor Marcial Sanchez à CNN do Chile, na quinta-feira. "Não podemos continuar varrendo a sujeira para debaixo do tapete".

O Papa Francisco enviou Scicluna e um especialista do Vaticano sobre abusos da região, o Rev. Jordi Bertomeu, ao Chile em 30 de janeiro, logo após a problemática visita de Francisco ao Chile e ainda mais problemática coletiva de imprensa no caminho para casa. Francisco tinha defendido Barros fortemente, dizia estar "certo" da inocência de Barros em relação ao encobrimento e reiterou que as acusações contra ele eram "calúnia".

Francisco deu a impressão de que não sabia que as próprias vítimas tinham colocado Barros na cena de seu abuso e vinham denunciando-o por anos. A Associated Press, no entanto, informou que Francisco tinha recebido em 2015 uma carta de Juan Carlos Cruz, uma vítima de Karadima, detalhando seu abuso, informando o fato de Barros não o reconhecer e questionando a aptidão de Barros para liderar uma diocese em consequência.

A decisão contrária de Francisco de enviar Scicluna, a figura mais credível da Igreja Católica na luta contra abusos, sinalizou que ele queria ir a fundo no caso de Barros, de uma vez por todas. Mas a decisão de Scicluna de ouvir o depoimento de outras vítimas chilenas — possível graças à cirurgia de vesícula de emergência que o obrigou a ficar no Chile por mais uma semana — sinalizou que havia um problema maior em suas mãos e que sua missão estava se expandindo.

Cruz disse que o fato de Scicluna e Bertomeu terem decidido entrevistar vítimas que não tinham que ver com o caso de Barros "mostra que isso vai muito além de Juan Barros".

"Acho que se o Papa não dizer nada e se concentrar apenas em Barros, não vai acabar bem, pois a Igreja chilena precisa de uma limpeza profunda", afirmou.

Anne Barrett Doyle, do banco de dados on-line sobre casos de abuso BishopAccountability.org, já tinha ilustrado o problema que a Igreja chilena enfrentava na véspera da viagem de Francisco ao Chile e ao Peru, de 15 a 21 de janeiro. Ela e defensores de outros sobreviventes realizaram uma conferência de imprensa em Santiago para apresentar uma pesquisa que apresentava quase 80 padres e irmãos credivelmente acusados no Chile, muitos deles até mesmo superiores de ordens religiosas.

Um mês depois, Barrett Doyle disse que o fato de Scicluna ter chegado era "encorajador" e que havia inclusive expandido sua missão para ouvir o depoimento de outras vítimas. Mas ela disse que o tempo dirá se Francisco e o Vaticano vão agir com base nos resultados de Scicluna. Segundo ela, o problema maior era a hierarquia chilena e sua abordagem à investigação de casos de abuso, que ela diz que permaneciam "na idade das trevas".

"A Igreja chilena precisa de uma reforma sistêmica urgente", disse.

Ela observou que a política contra abusos sexual da Igreja chilena de 2015 — de que o Vaticano foi mandatário em 2011 — "não contém qualquer disposição de tolerância zero, nem notificação compulsória de abusos ao clero, e rejeita a responsabilidade da Igreja de reparação às vítimas".

Na verdade, as tentativas das vítimas de Karadima de reparar danos da Igreja através de processo judicial acusando os líderes da Igreja de encobrimento foram recebidos com uma campanha para tirar seu crédito. E, ainda, dioceses nos Estados Unidos pagaram milhões de dólares em assentamentos e ações contra o reconhecimento do litígio. Dioceses na Europa e na Austrália criaram sistemas de indenizações para o pagamento de terapia de que muitas vítimas necessitaram para lidar com o trauma que a Igreja causou às vítimas.

Uma ação judicial buscando menos de 1 milhão de dólares, apresentada por Cruz e outras duas vítimas de Karadima, foi rejeitada pelos tribunais chilenos, mas está em recurso.

Scicluna e Bertolomeu retornaram a Roma apenas alguns dias depois de Francisco encerrar sua mais recente reunião periódica dos cardeais conselheiros, discutindo formas de acelerar o processamento de casos da sobrecarregada Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano. Uma proposta que tem sido discutida há anos é criar tribunais regionais em todo o mundo para ouvir os casos.

Um dos principais cardeais conselheiros de Francisco, que teve três dias de encontros privados com ele esta semana, era o cardeal Francisco Javier Errazuriz, que reconheceu ter arquivado a investigação inicial sobre Karadima porque não acreditava nas vítimas.

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