• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Viagem ao Peru confirma: Para Francisco, o oposto de 'clerical' é 'próximo'

Foto: Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Bolsonarismo pode eleger 44 senadores em 2026 e se tornar majoritário, diz Real Time Big Data

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

23 Janeiro 2018

Quase desde o início de seu papado, o Papa Francisco fez das críticas ao "clericalismo" uma alegoria, ao observar que "anula a personalidade dos cristãos" e, em outro momento, rezar por uma igreja completamente "livre" do clericalismo.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 21-01-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Seu discurso anticlericalismo é tão conhecido que até agora pouco se dedicou energia para ponderar sobre o que exatamente ele quer dizer com isso. Para aqueles que querem saber, no entanto, o Papa deu um panorama bastante claro no domingo, em um discurso aos bispos do Peru que foi parte do fechamento de sua visita de seis dias visita à América Latina, que antes o levou ao Chile.

Normalmente, presume-se que "clericalismo" seja um sistema de poder e privilégios desfrutados pelo clero, as manifestações habituais de que são os clérigos que pensam que podem mandar nas pessoas ao seu redor por terem sido ordenados e também serem os clérigos que vivem no luxo às custas do sacrifício das pessoas comuns.

Francisco parece mesmo incluir tudo isso ao ridicularizar o "clericalismo", embora não sempre da forma como se poderia pensar. Afinal, trata-se de um papa, que dificilmente fica constrangido em impor seu poder pessoal quando acredita que algo importante está em jogo - desde despedir parte da equipe do Vaticano até tomar grandes decisões sobre questões como a admissão de católicos divorciados e recasados à comunhão.

Muitas vezes, o aspecto do clericalismo que mais parece frustrar Francisco na verdade não é poder ou privilégios, mas a distância - um desengajamento da vida, da experiência e das perspectivas das pessoas comuns, favorecendo obsessões eclesiásticas em grande parte internas. Foi isso o que o Papa parecia querer dizer no sábado, por exemplo, ao pedir aos sacerdotes do Peru que evitassem a tentação de se tornar "profissionais do sagrado".

Em outras palavras, o oposto de "clerical”, na mente de Francisco, não é tanto "sem poder" ou mesmo "pobre", mas sim “próximo”.

No discurso aos bispos do Peru, no domingo, Francisco mencionou o exemplo de Santo Toríbio de Mogrovejo, um clérigo espanhol nascido em uma família nobre e outrora grande inquisidor do Rei Felipe II, que mais tarde foi nomeado Arcebispo de Lima e passou o resto de sua vida evangelizando o Peru e as Américas.

As palavras de Francisco ao descrever a relação de Turíbio com seus sacerdotes remetem a uma síntese do que significa não ser uma igreja “clerical”.

"Ele era um pastor que conhecia seus sacerdotes", disse Francisco, "um pastor que tentava visitá-los, acompanhá-los, incentivá-los e adverti-los".

"Ele lembrava seus sacerdotes que eram pastores, e não lojistas, e eles tiveram de cuidar e defender os índios como se fossem seus filhos", disse o Papa. "Mas ele não fazia isso de uma escrivaninha, então ele conhecia suas ovelhas e reconhecia, na sua voz, a voz do bom pastor."

Com efeito, essa é a receita básica de Francisco para evitar o flagelo do clericalismo - sair de trás da escrivaninha.

"Hoje, poderíamos chamá-lo de bispo da 'rua'", disse Francisco, falando de Turíbio. "Um bispo com os sapatos desgastados de caminhar, das viagens constantes, de sair para pregar o Evangelho a todos".

Nas viagens papais, o discurso aos bispos é onde geralmente o pontífice estabelece sua visão para a Igreja daquele país. No domingo, Francisco fez isso através da figura de São Turíbio, destacando quatro aspectos do seu legado, os quais pediu que os bispos atuais acolham:

  • Encontrar as pessoas onde elas estão, procurando por elas ao invés de esperar que elas o procurem.
  • Aprender as línguas das pessoas, a fim de levar o Evangelho a elas.
  • Denunciar as injustiças sofridas por seu povo.
  • Formar sacerdotes com o mesmo espírito.

Em termos de divulgação, Francisco destacou a natureza missionária do santo, observando que dos 22 anos de Turíbio como arcebispo de Lima, passou 18 fora da cidade, cruzando toda a extensão de seu vasto território por três vezes.

"Ele sabia que era o único jeito de ser pastor: estar perto dos seus, dispensando os sacramentos, e ele constantemente insistia que seus sacerdotes fizessem o mesmo", disse Francisco. "Ele o fez não apenas através de palavras, mas pelo seu testemunho na linha de frente da evangelização."

Sobre a importância de falar com as pessoas na sua própria língua, Francisco observou que Turíbio insistiu em compilar os catecismos nas línguas nativas indígenas quíchua e aimará e incentivou seus sacerdotes a dominar essas línguas.

"Visitando e convivendo com seu povo, ele percebeu que não era suficiente estar lá fisicamente, mas aprender a falar a língua dos outros, porque apenas assim o Evangelho podia ser entendido e podia tocar o coração", disse o Papa.

Hoje, argumentou o Papa, esse desafio ainda está presente, embora de novas formas.

"Temos que aprender línguas completamente novas, como, por exemplo, dessa nossa era digital", afirmou. "Para conhecer a verdadeira língua dos nossos jovens, nossas famílias, nossos filhos... temos de ir aos lugares onde estão nascendo novas histórias e novos paradigmas."

Francisco é um dos principais incentivadores das "periferias", dos oprimidos e dos esquecidos. Por isso, não foi surpreendente que ele levantasse esse capítulo da história de Turíbio também.

"Em suas visitas, ele conseguia ver os abusos e excessos que os povos originais sofreram", disse Francisco, salientando que não tinha medo de agir a respeito do que tinha visto - em 1585, Turíbio excomungou um oficial colonial espanhol, ganhando a ira, segundo Francisco, de "todo um sistema de corrupção e uma teia de interesses".

"Como vemos, este é o pastor que sabe que o bem espiritual nunca pode ser separado do bem material, quanto mais quando a integridade e a dignidade das pessoas estão em risco", disse o Papa.

"Desta forma, Turíbio lembra a sociedade em geral, e a cada comunidade, que a caridade deve estar sempre acompanhada da justiça", acrescentou Francisco. "E que não há evangelização autêntica que não aponte e denuncie todo pecado contra a vida dos nossos irmãos e irmãs, principalmente aqueles que são mais vulneráveis."

Por fim, Francisco elogiou o cuidado que São Turíbio demonstrou com seus sacerdotes, como, por exemplo, fundando o primeiro seminário de pós-Tridentino daquela parte do mundo.

"Ele defendeu a ordenação dos mestiços - uma questão controversa na época - e procurou fazer com que os outros enxergassem que se o clero precisava ser diferente em alguma área, era por virtude de sua santidade e não sua origem racial", disse Francisco.

"Essa formação não se limitou aos estudos do seminário, mas continuou com as constantes visitas que ele fazia", disse o Papa.

A respeito disso, Francisco contou uma história. Numa véspera de Natal, disse, a irmã de Turíbio deu-lhe uma camisa nova para usar nas férias. No mesmo dia, ele visitou um dos seus sacerdotes e, vendo suas condições de vida, deu-lhe a camisa prontamente.

Certamente, o aspecto da história que parecia deixar a impressão mais profunda em Francisco não era tanto a pobreza implícita no ato de dar a camisa, mas o fato de que Turíbio estava lá, no campo, e sabia como seu sacerdote vivia.

Encerrando suas observações, Francisco exortou os bispos peruanos a promover um espírito de unidade na Igreja.

"Queridos irmãos, trabalhem pela unidade", declarou. "Não permaneçam prisioneiros das divisões que criam grupinhos e dificultam a nossa vocação de ser um sacramento da comunhão".

Como ainda tinha algum tempo depois das observações preparadas, o Papa convidou os bispos locais a fazerem perguntas. Um deles perguntou sobre a região amazônica, que o pontífice tinha visitado no dia anterior, e onde a escassez crônica de padres dificulta os esforços pastorais.

Francisco respondeu que a primeira vez que tinha ouvido sobre a "crise missionária" na Amazônia tinha sido num encontro de bispos latino-americanos em Aparecida, no Brasil, em 2007.

O papa então falou sobre um Sínodo dos Bispos convocado por ele na região Pan-Amazônica, que deve acontecer em 2019, e disse que que o "problema do diaconato é uma das coisas em que precisamos pensar bem, mas, como há um sínodo, o Papa não pode falar antes disso".

"Os padres sinodais terão de apresentar propostas", disse ele, para resolver a escassez de ministros na região.

Ainda no domingo, Francisco celebra uma missa em uma base aérea em Lima, um dos poucos locais da cidade com capacidade para acomodar a grande multidão esperada.

O pontífice então embarca no avião papal para o seu voo de volta a Roma, onde deve dar sua habitual conferência de imprensa durante o voo.

Leia mais

  • Chile. "Não ao clericalismo e a mundos ideais que não tocam a vida de ninguém". O apelo de Francisco aos bispos
  • Bispo australiano pede fim do clericalismo
  • Papa: quem segue o caminho do clericalismo busca poder ou dinheiro
  • "Missionários, não cedam ao clericalismo que afasta os jovens", alerta o papa Francisco
  • Francisco pede que as mulheres e os leigos não sejam reduzidos a “servos do nosso recalcitrante clericalismo”
  • "O clericalismo é uma peste na Igreja." Entrevista com o Papa Francisco no voo de volta de Fátima
  • Novo clericalismo está impondo velhos modos à arquitetura moderna de igrejas
  • “Um dos perigos mais graves, mais fortes na Igreja hoje, é o clericalismo”, constata Francisco
  • O clericalismo põe o foco no carreirismo, não no ministério

Notícias relacionadas

  • Os perigos de um ''papa de meio turno''

    Marco Politi, com certeza, tem um ponto de vista. Jornalista e comentarista italiano veterano, sobretudo para o esquerdista La Rep[...]

    LER MAIS
  • As seis perguntas dos presos ao papa na prisão de Rebibbia

    No fim do seu discurso que dirigiu aos detentos da prisão de Rebibbia, em Roma, o papa respondeu a seis perguntas dos presos. Per[...]

    LER MAIS
  • João XXIII, “il Papa buono”, faleceu no dia 3 de junho de 1963

    LER MAIS
  • O ''quarteto fantástico'' do Conclave

    Em fevereiro, o Papa Bento XVI irá convocar um consistório para a nomeação de cerca de 15 novos cardeais [a lista oficial, div[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados