Abusos em Regensburg: as acusações contra o cardeal Müller

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20 Julho 2017

O relatório sobre o escândalo do Coro de Regensburg também põe em causa, marginalmente, o cardeal Gerhard Ludwig Müller, que foi bispo de Regensburg de 2002 a 2012 e, depois, até o dia 1º de julho, prefeito da Doutrina da Fé, órgão que tem competência sobre o assunto.

A reportagem é de Luigi Accattoli, publicada por Corriere della Sera, 19-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Obviamente, não existe ligação entre a substituição de Müller na Doutrina da Fé e a publicação do relatório, mas, nele, o cardeal é citado pelo papel “fraco” que teria tido na condução das investigações depois da explosão do caso, que remonta a 2010. Nele, são assinaladas as suas “claras responsabilidades estratégicas, organizacionais e comunicacionais” nessa condução.

Deve-se lembrar, no entanto, que, desde o primeiro momento, o bispo Müller (Francisco o criaria cardeal em 2014) reconheceu o fato dos abusos em uma carta de 2010 às famílias dos alunos do coro, e deve-se dizer que resistências, pelo menos passivas, às investigações dos casos de abusos sexuais são frequentes entre os bispos: eles eram a norma até a “tolerância zero” do Papa Bento, mas também tiveram defensores mais tarde.

Em Roma, ele também tinha sido acusado de ter “feito pouco” pela luta contra a pedofilia. A acusação, em março, havia sido feita por Marie Collins, membro demissionário da Comissão para a Proteção dos Menores e ela mesma vítima de abusos no passado. Mas Francisco a tinha defendido, falando com os jornalistas no avião, em 13 de maio, ao voltar de Fátima: ele dissera que Collins pedia coisas justas, “mas nós também estávamos no caminho [para fazê-las]”.

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