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Papa Francisco: “Crescemos na fé, sentindo-nos pecadores e voltando às nossas raízes”

Papa Francisco atende confissões, antes de seu encontro com os párocos de Roma, na Basílica São João de Latrão (Fonte: Vatican Insider)

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04 Março 2017

Para crescer na fé é necessário fazer memória de nossas raízes, ter esperança e nos reconhecer pecadores. Assim como fez Pedro, cuja “fé colocada à prova” é a de quem “está consciente de sua pequenez e confia plenamente em Jesus: suscita-nos simpatia e (esta é sua graça) nos confirma!”. O Papa Francisco se reuniu com os párocos de Roma na Basílica de São João de Latrão. Começou sua meditação quaresmal com quase uma hora de atraso, porque se dedicou a confessar alguns dos sacerdotes presentes. Depois, tomou a palavra para falar do “progresso da fé na vida do sacerdote”, e disse: “Se a fé não cresce, se fica imatura, há vítimas humanas e também sacerdotais a meio caminho, porque a fé não cresceu, não foi além e assim, nós, sacerdotes, se não temos uma fé madura, capaz de gerar fé nos demais com a paternidade, podemos prejudicar e muito. Contudo, se a fé cresce, faz-se muito bem, muito bem”.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 02-03-2017. A tradução é do Cepat.

Três pontos firmes

O Papa continuou resumindo o amplo texto que havia preparado e imprimido para a ocasião, que foi entregue aos presentes ao final do encontro. Os três “pontos firmes”, recordou, são a memória, a esperança e o discernimento do momento. “Conto com uma promessa, é sempre importante recordar a promessa do Senhor que me colocou a caminho. Estou a caminho (tenho esperança): a esperança me aponta o horizonte, me guia: é a estrela e também o que me sustenta, é a ancora, ancorada a Cristo. E, no momento específico, em cada encruzilhada devo discernir um bem concreto, o passo adiante no amor que posso dar, e também a maneira como o Senhor quer que o dê”.

Crescer na fé

Citando sua exortação Evangelii Gaudium, “documento programático”, Francisco recordou que sempre fala de amadurecimento e crescimento, em uma “perspectiva dinâmica”. E levar isto a sério “implica que não seria correto interpretar este chamado ao crescimento, exclusiva e prioritariamente, como formação (meramente) doutrinal”, porque o crescimento na fé “se dá através dos encontros com o Senhor no curso da vida. Estes encontros se guardam como um tesouro na memória e são nossa fé viva, em uma história de salvação pessoal. Isto é importante, o crescimento na fé se dá somente quando encontramos o Senhor”.

O ponto firme da Cruz

Para explicar qual é a haste, Francisco usou uma imagem esportiva: “Quando falo de pontos firmes ou de “existir haste”, a imagem que tenho presente é a do jogador de basquete, que crava o pé como “haste” e faz movimentos para proteger a bola, ou para encontrar um espaço para passá-la, ou para ganhar impulso e fazer a cesta. Para nós, esse pé cravado ao chão, ao redor do qual fincamos nossa haste, é a cruz de Cristo. Uma frase escrita em uma parede da Capela da Casa de Exercícios de São Miguel (em Buenos Aires) dizia: “Fixa está a Cruz, enquanto o mundo gira”, lema de São Bruno e dos Cartuxos. Depois alguém se movimenta, protegendo a bola, com a esperança de fazer a cesta e procurando ver a quem passá-la”. A fé, acrescentou, “o progresso é o crescimento na fé, sempre se baseia na cruz, no escândalo da cruz”.

A memória

É muito importante, continuou Bergoglio, “regressar e buscar as raízes de nossa fé, as pessoas que ajudaram a fazer com que nossa fé germinasse e crescesse. Às vezes, são pessoas simples e próximas que nos iniciaram na vida de fé”. A história da família “nunca sai de moda. Parecerão velhos a roupa e os chapéus dos avós, causarão risos quando vermos as fotografias, as fotos terão cor envelhecida, mas o afeto e a audácia de nossos pais, que se desgastaram para que pudéssemos estar aqui e ter o que temos, são uma chama acesa em cada coração nobre”. Francisco disse que é uma coisa “verdadeiramente revolucionária” este “progredir para trás, indo buscar novamente os tesouros e as experiências que estavam esquecidas e que, muitas vezes, contêm as chaves para compreender o presente”. Uma vez, acrescentou, “estava fazendo exercícios sobre a morte e me custava. E me veio à memória um escrito que minha avó tinha em sua cômoda: “Tenha cuidado, porque Deus está te vendo, pensa que morrerá e não sabe quando”. Nesse momento, a oração teve sequência, foram as raízes que me abriram a porta, a via. O cristão progride sempre a partir da raiz”.

O discernimento

O Papa disse: “É próprio do discernimento (e isto é importante) primeiro dar um passo para trás, como quem retrocede um pouco para ver melhor o panorama. Sempre existe a tentação no primeiro impulso, que leva a querer resolver algo imediatamente. Neste sentido, acredito que há um primeiro discernimento, grande e fundamental, ou seja, esse que não se deixa enganar pela força do mal, mas que sabe ver a vitória da Cruz de Cristo em cada uma das situações humanas”. Francisco advertiu frente à “ardilosa tentação que chamo pessimismo estéril: uma tentação que a nós, sacerdote, vem muitas vezes”. Bergoglio, em seguida, explicou que “a fé progride quando, no momento presente, discernimos como tornar concreto o amor no bem possível, misturado ao bem do outro”. Neste discernimento “está implícito o ato de fé em Cristo, presente no mais pobre, no menor, na ovelha perdida, no amigo insistente. Crer que aí está Cristo, discernir a melhor maneira para dar um pequeno passo até Ele, pelo bem dessa pessoa, é progresso na fé. Não é um ato de beneficência! ”.

O ícone de Pedro e sua fé

Francisco, depois, apresentou o ícone de Simão Pedro e sua fé, que foi colocada à prova, enfatizando o paradoxo segundo o qual aquele que deve nos confirmar na fé é o mesmo que, muitas vezes, o Senhor reprova sua “pouca fé”. A fé de Simão Pedro “tem um caráter especial: é uma fé que foi posta à prova, e com ela ele tem a missão de confirmar e consolidar a fé de seus irmãos, nossa fé. A fé de Simão Pedro é menor que a de muitos pequenos do povo fiel de Deus. Há inclusive pagãos, como o centurião, que tem uma fé maior no momento de implorar a cura de um doente de sua família”. Contudo, é uma fé que progride na tensão entre os dois nomes (seu nome, Simão, e o que Jesus lhe dá, Pedro). “Cresce na tensão entre estes dois nomes, cujo ponto fixo, a haste, centra-se em Jesus. Ter dois nomes o descentra. Não pode se centrar em nenhum deles. Manter-se Simão (pescador e pecador) e Pedro (Pedra e chave para os demais) o obrigará a se descentrar constantemente para girar apenas ao redor de Cristo, o único centro”.

Reconhecer-se pecadores para confirmar a fé

Francisco disse que “humanamente, esta consciência de ter ‘pouca fé’, além da humildade de se deixar ajudar por quem se sabe que possa fazê-lo, é o ponto de sadia autoestima na qual radica a semente dessa fé “para confirmar os demais”. “Diria – acrescentou – que é uma fé compartilhável, porventura porque não é tão admirável. A fé de alguém que tivesse aprendido a caminhar sem tribulações sobre as águas, seria fascinante, mas nos distanciaria. Ao contrário, esta fé de bom amigo, consciente de sua pequenez e que confia plenamente em Jesus, suscita-nos simpatia e (esta é sua graça) nos confirma! Este é um passo no progredir na fé”.

Pecado e tentação fazem progredir

“Também o próprio pecado tem a ver com o progresso da fé. Pedro cometeu o pior dos pecados (negar o Senhor) e, apesar disso, o fizeram Papa. É importante para um sacerdote saber incluir as próprias tentações e os próprios pecados no âmbito desta oração de Jesus, para que não falte nossa fé, mas, sim, que amadureça e sirva para reforçar, por sua vez, a fé daqueles que nos foram encomendados. Gosto de repetir – concluiu o Papa Bergoglio – que um sacerdote ou um bispo que não se sinta pecador, que não se confessa, fecha-se em si mesmo, não progride na fé. Mas, é preciso ter cuidado para que a confissão e o discernimento das próprias tentações incluam e levem em conta esta intenção pastoral que o Senhor lhes quer dar”.

Ao final do encontro, Francisco anunciou que gostaria de presentear a todos os párocos presentes com, além do texto com a meditação, o livro-entrevista do confessor capuchinho Luis Dri, intitulado “Não ter medo de perdoar”. O volume foi entregue aos sacerdotes na saída da basílica.

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