Padre Nicolás apresenta a trigésima sexta congregação geral dos jesuítas. Imaginação e coragem

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03 Agosto 2016

“Espero que os frutos da Congregação sejam uma vida religiosa melhor no espírito do Evangelho e uma nova capacidade de imaginar o acesso à nossa missão”. É o que augura o padre Adolfo Nicolás Pachón, superior geral da Companhia de Jesus, ao apresentar no site em rede dos jesuítas a trigésima sexta Congregação geral que será aberta em Roma no próximo dia dois de outubro.

A reportagem é publicada por L’Osservatore Romano, 03-08-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

O prepósito ilustra as suas expectativas: “Após o Concílio Vaticano II, era necessário reformular muitos aspectos e dimensões da vida religiosa e é isto o que sucedeu da trigésima primeira a trigésima quinta Congregação geral”.

“As Congregações assumiram esta tarefa e, com mais ou menos sucesso, modificaram a metodologia para incorporar este aspecto dos novos tempos da Igreja”. Agora, “podemos começar a ocupar-nos novamente das tarefas que são próprias de uma Congregação deste tipo e com números tão elevados”, prossegue o padre Nicolás Pachón, segundo o qual ‘uma Congregação não tem o escopo de produzir, em geral, longos documentos. Ela representa, antes, toda a Companhia na ação de discernir sobre como aperfeiçoar a nossa vida religiosa e sobre como melhorar o nosso serviço à Igreja e ao Evangelho no “serviço das almas”.

Para o padre geral, “há uma nova consciência na Companhia no sentido de ter audácia, imaginação e coragem para enfrentar a nossa missão como parte da maior missão de Deus para o nosso mundo”.

Para o prepósito geral dos jesuítas seria, ademais, “uma verdadeira surpresa” se a Congregação não aceitasse as suas demissões já anunciadas há diverso tempo. “Penso que a inteira Companhia esteja consciente do fato de que temos necessidade de agilidade e de audácia no enfrentar o futuro – afirma o padre Nicolás Pachón – e que não seja bom para a Companhia encontrar-se em meio às incertezas que acompanham os últimos dois anos (ou mais) de serviço de cada superior geral”.

Por certo, afirma, “a Congregação geral é livre de aceitar a minha solicitação de demissão ou de não aceitá-la”. Mas, acrescenta, “no caso de que não devesse aceitá-la, a Congregação deverá eleger um vigário para prover aos próximos anos em que as minhas capacidades certamente diminuirão de maneira consistente, um processo de que já agora começo a dar-me conta”.

O prepósito geral auspica, ademais, que o Pontífice faça um discurso na trigésima sexta Congregação geral: “Mas, o Papa é livre – acrescenta – e posso assegurar que usará esta liberdade”. De resto, “nós esperamos todos que se dirigirá à Congregação tornando presentes os seus sentimentos e as suas preocupações”.

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