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14 Dezembro 2018

Publicamos aqui o comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste 3º Domingo do Advento, 16 de dezembro (Lc 3, 10-18). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O Evangelho do domingo passado nos apresentava a vocação de João Batista e a sua missão (cf. Lc 3, 1-6). Como acontecera com os profetas, também sobre ele “caiu”, isto é, “a palavra de Deus foi dirigida a ele” (Lc 3, 2), enquanto ele habitava no deserto.

João é o profeta que não só leva a Palavra (pro-phétes) ao povo, mas também é aquele que veio para indicar a própria Palavra de Deus já presente, feita carne (cf. Jo 1, 14) em Jesus de Nazaré, seu discípulo.

Na fé, João sabe que a palavra de Deus não cairá sobre Jesus, não será dirigida a ele, porque ele é a própria Palavra de Deus: o precursor, portanto, anuncia ao povo a conversão em vista desse encontro e do possível reconhecimento de Jesus.

O que João pede na sua pregação? O evento que se realiza é extraordinário, único em toda a história: Deus está entre os seres humanos, homem entre os homens, tão homem a ponto de precisar de um mestre (João), de uma comunidade de irmãos (a do Batista), para “vir ao mundo” na sua subjetividade adulta capaz de tomar e de dirigir a palavra.

Assim como ele havia sido gerado por Maria, educado por ela e por José, assim também ele precisara de um “tempo obscuro” no deserto para ser iniciado na sua missão. Sim, tudo ocorre na simplicidade da vida humana cotidiana, e assim também aquilo que o Batista pede na sua pregação pertence à vida cotidiana.

Para que o povo seja preparado para o encontro com Aquele que vem, João não exige que se façam sacrifícios e holocaustos, que se vá várias vezes ao templo para participar das solenes liturgias, que se respeitem calendários litúrgicos ou que se façam jejuns particulares, mas pede ações muito humanas.

Eis, portanto, as suas respostas às perguntas que as multidões lhe fazem, perguntas que todo ser humano, de todas as gerações, sempre renova na história: “O que devemos fazer? O que fazer?”.

Acima de tudo, ele diz às multidões: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo”. Eis o que é preciso fazer em vista da vinda do Senhor: compartilhar o essencial, isto é, comida, roupa, casa. Isso é suficiente para dizer que alguém se converteu, fez metánoia, mudou sua vida em vista do encontro com o Senhor que vem.

João nos surpreende, porque não pede aquilo que uma certa pregação eclesiástica pede ainda hoje: liturgias, novenas, exercícios piedosos... De fato, estes são instrumentos, apenas instrumentos para adquirir uma caridade maior, para ser mais facilmente capaz de compartilhar os bens elementares necessários para viver.

Essa é a ação segue a conversão: depois de ter encontrado Jesus, Zaqueu dará a metade dos seus bens aos pobres (cf. Lc 19, 8), e assim a salvação entrará na sua casa (cf. Lc 19, 9); os judeus de Jerusalém, tendo-se tornado cristãos, compartilharão os bens (cf. At 2, 44; 4, 32), e assim nenhum deles será necessitado.

Nós, cristãos, como todas as pessoas religiosas, preocupamo-nos, em vez disso, tão frequentemente, com regras de pureza, enquanto o Evangelho nos pede para nos preocuparmos em compartilhar o que temos em casa, o que é nosso, com quem tem necessidade: então, estaremos na verdadeira pureza (Lc 11, 41), porque agiremos como puros, retos de coração.

Depois, há algumas categorias específicas de pessoas, presentes no auditório de João, que lhe fazem a mesma pergunta: “O que devemos fazer?”. É o caso dos publicanos, coletores de impostos em aliança com o poder imperial e frequentadores dos pagãos. Para eles, o Batista não pede coisas extraordinárias, nem pede para abandonar a sua profissão, mas para vivê-la na justiça. Para esses funcionários tentados pelo abuso, pelo assédio financeiro, pelo roubo ao exigir os impostos, basta praticar uma grande virtude: a justiça.

Os militares também são atraídos por João, homem tão inerme, sem defesa, destinado a ser morto justamente por eles, executores das ordens dos poderosos deste mundo, daqueles que oprimem e dominam as pessoas pobres e também são chamados de benfeitores (cf. Lc 22, 25). E o que João pede aos militares? Não que desertem, porque na sua função há uma tarefa necessária, a de garantir a liberdade e a ordem de qualquer convivência social. Não: ele pede para renunciar à violência. Como é fácil a violência para aqueles que têm armas, como é fácil fazer denúncias falsas, como é fácil – como os salários são normalmente baixos – retaliar as pessoas, usando a imunidade profissional concedida à polícia e às forças da ordem: quando se é mais forte, torna-se muito fácil esmagar os fracos...

João, portanto, prega uma conversão que pede uma mudança concreta na vida cotidiana, uma mudança que muda profundamente as relações interpessoais, e ninguém está excluído desse caminho de conversão.

Em reação a essas suas palavras, cria-se um clima de grande expectativa no povo de Israel, a ponto de surgirem perguntas sobre ele: “Quem é esse João? É um profeta? É o Profeta (cf. Dt 18, 15.18)? É Elias redivivo?”. Assim que João se dá conta desses pensamentos presentes entre os seus ouvintes, ele logo proclama com clareza: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.

Entre as duas imersões, os dois batismos, há continuidade, mas também diferença. Ambos significam despojamento do homem velho marcado pela lógica do pecado e renascimento do homem novo, mas o batismo de João é apenas uma antecipação do definitivo: um é imersão na água, o outro, no fogo do Espírito Santo. Este último batismo, a imersão realizada por Jesus, é aquele que a comunidade dos discípulos receberá no dia de Pentecostes (cf. At 2, 1-11), quando será tornada novo povo de Deus mediante a nova aliança, porque a Lei será escrita nos corações (cf. Jr 31, 31-33), e o Espírito novo habitará um coração novo (cf. Ez 11, 19; 36, 26). E, justamente por anunciar essa imersão no fogo do Espírito Santo, João, em conformidade com as Escrituras às quais obedece, deve anunciar que Aquele que vem, Aquele que é o mais forte, será juiz, tendo nas mãos a pá do juízo, da separação entre trigo e palha, entre justos e injustos.

E, como atesta Lucas, “João anunciava ao povo a Boa Nova”: já ele, João, anuncia a mesma boa notícia de Jesus. Porém, é preciso dizer que esse seu discípulo, Jesus, por ele anunciado e apresentado a Israel, vai decepcioná-lo ao realizar a sua missão: será diferente e não será aquele juiz que João previra.

João, portanto, se equivocou? A sua pregação foi uma ilusão (cf. Lc 7, 18-19; Mt 11, 2-3)? Não, mas Deus só a realizará no fim dos tempos: por enquanto, cabe a João cumprir toda justiça (cf. Mt 3, 15), e a Jesus, anunciar e fazer misericórdia. E João, no cárcere, aceita, mais uma vez, em plena obediência, renovar a sua aventura da fé. Sim, como dirá Jesus, “entre os nascidos de mulher ninguém é maior do que João” (Lc 7, 28; cf. Mt 11, 11).

Por fim, não nos esqueçamos de que este domingo, no meio do tempo do Advento, se chama de “Gaudete”, da primeira palavra que ressoa para a assembleia no início da liturgia eucarística. “Gaudete”, isto é, “alegrem-se”, é o convite ou, melhor, o mandato dirigido pelo Apóstolo Paulo aos cristãos de Filipos: “Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos. (...) O Senhor está próximo!” (Fp 4, 4-5). Portanto, devemos nos alegrar porque a vinda do Senhor está perto; porque, mesmo que ele demore, ele não mente, e nós o encontraremos o mais breve possível.

Se temos essa fé firme, então nossa vida é inundada de alegria e de exultação! Há, talvez, algo mais alegre do que o encontro com o Senhor Jesus Cristo? Não, ele é a alegria, é o nosso futuro, é a vida eterna!

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