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No Timor-Leste a fé é semente de uma nova civilização

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05 Abril 2017

Tarcisius Dewanto, jesuíta, Hilario Madeira e Franciso Soares, nascidos no Timor-Leste, eram três padres que atuavam pastoralmente na Igreja Católica de Suai, no Timor-Leste. Foram assassinados no dia 06 de setembro de 1999, e hoje, em sua memória, a comunidade dos batizados do Timor-Leste celebra a Jornada dos Missionários Mártires. Naquela ocasião, os milicianos armados atacaram os fiéis refugiados na sua igreja e os padres procuraram impedi-los, fazendo depois escudo com seus próprios corpos sem poder evitar a carnificina de 100 civis. Cinco dias depois do massacre em Suai, também Karl Albrecht, septuagenário jesuíta alemão, vivendo na Indonésia desde 1959, foi morto a tiros em sua habitação.

A reportagem é de Paolo Affatato, publicada por La Stampa, 24-03-2017. A tradução é de Ramiro Mincato.

Estamos na véspera do referendum de 30 de agosto de 1999, quando a extragrande maioria da população timorense optou pela independência da Indonésia. Imediatamente depois do voto, batalhões de milícias leais, organizadas e sustentadas pelo exército indonésio, começaram uma campanha punitiva, assassinando cerca de 1.400 cidadãos timorenses e obrigando a mais de 300 mil encontrarem refúgio na parte da ilha do Timor-Leste ainda sob o controle indonésio.

“Os padres podiam ter deixado facilmente a ilha durante a violência e voltado depois, em tempos pacíficos. Optaram por ficar ao lado da população, mesmo conscientes do risco de vida”, lembra o diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados do Timor-Leste, falando ao Vatican Insider, o filipino Erick John Gerilla. “Permaneceram junto ao povo na hora do perigo. Confiando somente na graça de Deus. Hoje são os nossos mártires. Inspiramo-nos neles, que nos mostraram a liberdade interior, para podermos estar preparados para tudo, trabalhando na vinha do Senhor. Esperamos que um dia a Igreja reconheça oficialmente que sacrificaram a vida pela fé”, acentua o jesuíta empenhado, há cinco anos, nos projetos de serviço social na democracia mais jovem da Ásia.

Depois daquela trágica passagem histórica, e depois de um período de administração transitória da ONU, Timor-Leste tornou-se uma república independente em 2002. O País teve que construir do zero as instituições democráticas, os sistema judiciário e aquele escolástico, as várias articulações da vida social e civil. Uma das forças em campo, que contribuiu ao processo da edificação democrática, foi a Igreja Católica: Timor-Leste é, de fato, uma nação 96% católica, herança da colonização portuguesa, e os líderes eclesiais (como o bispo Carlos Simes Belo) influenciaram de maneira decisiva na construção da identidade nacional.

O reconhecimento do papel institucional da Igreja local foi sancionado em 2015, quando a República assinou um Concordato com a Santa Sé onde ratifica a plena sintonia entre a Igreja Católica e a nação, pois já há 15 anos, ainda na fase de elaboração da Constituição, os cidadãos pediram até mesmo que o catolicismo fosse introduzido oficialmente como “religião do Estado” (mas um oficioso “alt”, neste sentido, veio das autoridades vaticanas).

Uma semana atrás, a jovem nação do Timor-Leste elegeu, no primeiro turno das eleições, seu novo presidente, desde que as Tropas de Paz da ONU deixaram definitivamente o País, em 2012. Trata-se de Francesco Guterres, ex-guerrilheiro e membro da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (FRETILIN), que lutara contra a ocupação indonésia, iniciada em 1975. E se o presidente eleito é uma figura representativa, enquanto se esperam para julho de 2017 as eleições parlamentares e a consequente nomeação do Primeiro Ministro, as prioridades da jovem democracia permanecem o desenvolvimento econômico, a educação e o trabalho. A economia depende grandemente dos recursos do petróleo e do gás, cerca de 90% das entradas públicas, mas segundo os dados da ONU, 50% da população ainda vive abaixo do nível da pobreza, enquanto o desemprego atinge mais do que 20%, e somente metade da nação é alfabetizada.

O jesuíta Erik John Gerilla pensa sobretudo nos jovens: “75% da população é composta por jovens; é preciso responder à necessidade de educação e trabalho. Há poucas Universidades, e neste setor as escolas particulares católicas dão grande contribuição, garantindo educação de qualidade. Para isso os jesuítas dedicam-se ao training dos docentes no Instituto João de Brito, que tem a finalidade de preparar professores para o nível superior, também em matérias profissionais e técnicas”.

Outro aspecto interessante é a tarefa de reconciliação, iniciada anos atrás, por meio de uma Comissão Especial para a Verdade e a Reconciliação, instituída depois das violências que marcaram a separação da Indonésia. “Os cidadãos pedem justiça e verdade. Muitos ainda não esqueceram aquela violência”, nota Gerilla. Por exemplo, com a absolvição de alguns imputados, o massacre de Suai ficou sem culpados. Hoje os líderes católicos promovem itinerários humanos e espirituais para sarar as feridas por meio do perdão.

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