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Nise – O Coração da Loucura

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22 Abril 2016

A primeira cena de Nise - O Coração da Loucura traz o quadro aberto, mostrando um portão, na frente do qual uma jovem senhora (a protagonista vivida por Glória Pires), de costas, bate, no intuito de ser recebida e entrar. Ela insiste, sem resposta. Até que esmurra, e finalmente alguém vem ao seu socorro. A breve abertura é uma simbologia do que vem por aí. A mulher, em questão, é insistente. E não vai desistir até que seja atendida.

O comentário é de Renato Hermsdorff, publicada por Adoro Cinema, 20-04-2016.

Depois de sete anos afastada da profissão – período que compreende dois anos de prisão, além de cinco de reclusão –, a Dra. Nise da Silveira volta ao convívio clínico. Numa época (início dos anos 1940) em que técnicas brutas – e hoje polêmicas, como eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia – se popularizavam, a médica psiquiatra voltava ao trabalho e, sem prestígio - e relutando em adotar os “novos” métodos –, o que sobra para a doutora é o comando da renegada Seção de Terapêutica Ocupacional (STO) do Centro Psiquiátrico do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro.

Sem tocar na vida pregressa da profissional até então, o filme tem como foco o estudo das artes como forma terapêutica de tratamento dos internos (ou "clientes", como ela os chamava). Aqui, não se trata de uma cinebiografia clássica – do tipo que vai do nascimento até a morte ou os dias atuais. Com esse recorte, é possível conhecer o todo pela parte, o que é uma acertada opção do diretor Roberto Berliner, baseado no ótimo roteiro de Flavia Castro, Maurício Lissovsky, Maria Camargo e Chris Alcazar (por sua vez baseado no livro “Nise - Arqueóloga dos Mares”, de Bernardo Horta).

A partir de uma gama de personagens portadores das mais variadas condições clínicas, o que está em pauta, aqui, é como um tratamento digno e humano é capaz de surtir efeitos muito mais eficazes do que a brutalidade em voga no meio acadêmico-profissional. O mérito, no entanto, em última análise, é dessa mulher batalhadora e, por que não, até mesmo petulante (afinal, estamos falando de um período dominado pelo machismo)?

Esse “ninho” onde a Dra. não se faz de "estranha" é povoado por personagens e interpretações de igual sutileza, no qual seria injusto destacar uma entre as excelentes performances de Claudio Jaborandy (Emygdio de Barros), Simone Mazzer (Adelina Gomes), Roney Villela (Lucio Noeman), Bernardo Marinho (Raphael Domingues), Fabrício Boliveira (Fernando Diniz), Julio Adrião (Carlos Pertuis) e Flavio Bauraqui (Octávio Ignácio).

Ou mesmo daqueles que, do “outro lado” da loucura, trabalharam ao lado de Nise da Silveira, como o, em princípio, truculento Lima (Augusto Madeira) ou o delicado Almir de Felipe Rocha.

Egresso do cinema “verdade” (Herbert de Perto, A Farra do Circo), o que Berliner traz é uma linguagem clássica, quase documental, mas poética, para traçar um retrato sentimental – e até mesmo bem-humorado –, não apenas da protagonista, mas da riqueza das relações humanas, de uma forma geral. No fim, Nise – O Coração da Loucura é muito mais “o coração da loucura” do que “Nise” propriamente dito.

Nise: O Coração da Loucura - Trailer Oficial

{youtube}Y9Scyu3rH_w&feature=youtu.be{/youtube}


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