Negritude e Branquitude. Uma experiência em prol das novas práticas sociais

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13 Março 2014

Em um momento em que a sociedade cada vez mais se dá conta de que convive diariamente com as marcas das práticas racistas, em todos os seus níveis e das mais variadas formas, o CEPAT/CJ-CIAS inaugurou, na noite da última terça-feira, dia 11, o Projeto Negritude, Branquitude e Novos olhares, que reuniu cerca de 30 participantes. O grupo era composto por brancos e negros, entre homens e mulheres de várias idades e com diferentes atuações (estudantes, militantes, professores, moradores da região entre outros), todos interessados em uma formação que reflita sobre as relações étnicorraciais.

A atividade iniciou com uma descontraída dinâmica orientada pelo professor Nivaldo dos Santos Arruda (popularmente conhecido como “Paulo Borges”), um dos fundadores da Associação Cultural de Negritude e Ação Popular (ACNAP), entidade com mais de 20 anos de atuação no Movimento Negro e que, assim como o CEPAT/CJ-CIAS, também tem a sede localizada no bairro do Sítio Cercado (Curitiba) e é parceira na realização do presente projeto.

Fonte: www.ihu.unisinos.br

A dinâmica abordou a música, forma artística presente em todos os grupos humanos, fazendo um grande coral com os participantes. Após a descontração do grupo, que se encontrava pela primeira vez, Paulo Borges desafiou o grupo a cantar a música “ASIMBONANGA”, composta para Nelson Mandela, o líder que derrotou o apartheid na África do Sul e que faleceu no final de 2013, pelo músico sul-africano Johnny Clagg, em 1970. Em seguida, foi apresentado um vídeo com a canção.

Por meio da canção, foi abordada a questão do preconceito racial e a luta pelo respeito e pela diversidade étnica. Também foram trazidos alguns símbolos e palavras que convocam negros, negras e todos aqueles que acreditam e lutam para a construção de uma sociedade sem racismo, como o gesto recorrentemente repetido por Mandela: o erguer do punho cerrado junto à expressão “Amandla!” (poder) que era respondida pela multidão com “Awethu!” (para o povo). Ao final, o professor destacou que a proposta do presente projeto é a transformação, primeiramente dos seus participantes e, em consequência, da sociedade ao seu redor.

Na sequência, houve a apresentação de todos os presentes que, além de se identificarem, também expuseram os motivos que os levaram a se interessar pelo projeto. De alguma forma todos os pontos apontavam para duas questões básicas: a necessidade de uma formação mais qualificada para a formação pessoal e a urgência de tal temática para o combate ao racismo vivenciado, de diferentes formas, cotidianamente.

Em seguida, a equipe do CEPAT/CJ-CIAS, responsável pelo projeto, apresentou as instituições parceiras: ACNAP; NEABI (UNISINOS) e o Instituto Humanitas Unisinos (IHU).

Leia a notícia completa aqui

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Fonte: www.ihu.unisinos.br

Nelson Mandela (1918-2013)
A foto é de Eli Weinberg e foi tirada em 1961.

O texto a seguir pode lhe iluminar.

"Lutei contra a dominação branca
e lutei contra a dominação negra.
Porque eu promovi o ideal de uma sociedade democrática e livre
na qual todas as pessoas possam viver em harmonia
e com oportunidades iguais.
É um ideal que espero viver mas,
se necessário for,
é um ideal para o qual estou preparado para morrer".

(Conclusão do discurso de três horas de Mandela durante seu julgamento, em 1964, em que foi acusado desabotagem e traição)

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