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Quando a guerra se torna terrorismo de Estado, o povo é o inimigo absoluto a ser derrubado. Artigo de Massimo Cacciari

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21 Junho 2025

"Se hoje triunfa o direito do mais forte, isto é, o não-direito, o mal provavelmente se afunda muito além da radicalidade dos conflitos em curso e do clamoroso fracasso das ideologias econômico-liberais que confiavam sua regulação ao business nos mercados. Desmoronou toda capacidade de conter a expressão do próprio interesse e, ao mesmo tempo, reconhecer o do outro".

O artigo é do filósofo italiano Massimo Cacciari, publicado por La Stampa, 16-06-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

A crise dos equilíbrios internacionais e das culturas políticas que de alguma forma sustentaram o Ocidente durante o segundo pós-guerra agora se manifesta de uma maneira tão radical que deveria nos levar a considerações que vão muito além dos acontecimentos atuais, por mais trágicos que sejam, e do juízo sobre seus protagonistas, por mais detestáveis que nos pareçam.

Poderiam os poderes estatais que se confrontam hoje alcançar uma política de paz? Não me refiro ao "pacifismo", ideia reguladora que gostaria de tornar a guerra ilegal, mas sim à concreta construção de uma rede de pactos e regras, que cada Estado poderia estabelecer em seu arranjo institucional, tornando-a assim positiva. Essa linha de conduta, que surgiu depois de 1945 como a única que poderia ser seguida para evitar novas catástrofes, parece hoje rejeitada por todos os principais atores. Parece que a decisão dos conflitos deve ser aguardada apenas do campo de batalha. A guerra é preparada para ser travada ou levada adiante. E a guerra perde toda reta intenção, a de resolver uma disputa específica, para se tornar um meio de pura e simples eliminação do inimigo.

O fundamento cultural que permitiu, mesmo nos momentos mais dramáticos, não deixar precipitar os conflitos internacionais entre os grandes espaços políticos em guerra total parece ter desmoronado. Esse fundamento certamente tinha um caráter conservador, o de uma "Santa Aliança", e, de qualquer forma, não poderia ter resistido além do colapso de uma das duas potências que nela detinham o primado, mas em seu arranjo havia também algo mais: a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, os Impérios deveriam evitar se colocar frente a frente de todas as maneiras e que, portanto, nas guerras em que se vissem envolvidos, por meio de intermediários, se regulariam de maneiras a serem "toleráveis" para o outro, com base em um ius belli de alguma forma compartilhado. Esses são fatos incomparáveis, eu sei, e ainda assim produtos trágicos da mesma crise: nunca no palco atribulado, precário, substancialmente iníquo, mas ainda assim equilibrado, da "guerra fria" um Estado poderia invadir outro fora do "domínio" que lhe foi atribuído ou massacrar deliberadamente populações civis. Os Estados Unidos não arrasaram Saigon com seus habitantes lá dentro.

Não há energia capaz de "conter" a guerra em uma forma que se assemelhe ao direito. Isso depende, sem dúvida, do fato de os contendores parecerem estar voltados para um único objetivo: a rendição incondicional do inimigo. Um pedido que também pode assumir o aspecto, como muitas vezes aconteceu, de pedidos inaceitáveis para eles. Quando a rendição incondicional se torna o objetivo, decorre, por necessidade lógica, que, mais cedo ou mais tarde, sejam mobilizadas todas as forças e todos os meios disponíveis para obtê-la. Colocando entre parênteses, para cultivar ao menos essa esperança, o recurso a arsenais nucleares, restam outros instrumentos, também substancialmente "silenciadas" durante a Guerra Fria, que podem ser postos em uso – um deles é o recurso sistemático a estratégias terroristas, no sentido técnico do termo. Terrorismo significa travar guerra além de qualquer direito, como se não estivesse acontecendo entre exércitos, sem respeito por convenções ou uniformes, com o objetivo primário de reduzir a população civil do Estado ou nação inimiga ao desespero absoluto, não apenas em relação aos seus governantes atuais, mas também em relação à sua própria existência. A guerra terrorista de Estado está se tornando a norma diante de nossos olhos. Todo direito internacional já havia sido reduzido a pedaços por invasões de Estados soberanos, instrumentalizações dolorosas de princípios até mesmo motivados por intenções nobres, como a "defesa dos inocentes" ou a "defesa preventiva", mas a vontade do mais forte sempre havia se abstido de recorrer à guerra terrorista em larga escala, isto é, tratar como inimigos absolutos o povo, mulheres e crianças, do Estado ou da autoridade política que se pretende derrubar. Esse limiar também foi ultrapassado e estamos agora realmente dentro do abismo.

Se hoje triunfa o direito do mais forte, isto é, o não-direito, o mal provavelmente se afunda muito além da radicalidade dos conflitos em curso e do clamoroso fracasso das ideologias econômico-liberais que confiavam sua regulação ao business nos mercados. Desmoronou toda capacidade de conter a expressão do próprio interesse e, ao mesmo tempo, reconhecer o do outro. Nenhuma comunidade internacional pode ser formada se, dentro de cada parte, faltar o senso de copertencimento. Se não temos nada em comum desde o início, uma política de paz jamais poderá ser construída.

Aristóteles dizia que a essência da ação política consiste em produzir amizade. Ele não era um abstrato pacifista; na verdade, considerava o mal da guerra inevitável. Mas acreditava que o inimigo era o horizonte último, não o primeiro e exclusivo da arte da política.

É inútil escondê-lo. No curso da civilização europeia, a força espiritual que de alguma forma exerceu uma influência de contenção na propagação da guerra como ação destinada a negar a existência do inimigo, veio da cristandade, inclusive em suas diferentes expressões ou confissões, e da Igreja Católica em particular nos últimos dois séculos. É da cristandade que vêm as instâncias mais fortes para estabelecer um direito à guerra, na guerra e por pazes subsequentes que não sejam sementes de novas catástrofes. Essa ação se deve, sem dúvida, ao formidável paradoxo que agita a cristandade desde suas origens: como conciliar a condenação absoluta e irrevogável de toda violência proferida pelo Filho com as exigências de compromisso com as potências mundanas que nascem do fato de viver neste mundo, mesmo como peregrinos? Esse paradoxo deixa completamente de ser sentido e, portanto, cessam os esforços para enfrentá-lo. Tudo acontece ut Christus non esset, como se Cristo nunca tivesse existido. Nada resta além da vontade de poder dos vários Estados ou Impérios. "Justa", então, é apenas a guerra que eles declararam e executaram com todos os meios que consideram eficazes. O Apocalipse poderá esperar?

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