Vaticanista brasileira se emociona ao anunciar que os pobres e sem-teto serão os primeiros a prestar homenagem ao Papa antes de ele ser sepultado

A manhã desta quinta-feira (24) foi marcada por grande comoção não apenas pela notícia em si, mas também pela forma como ela foi transmitida. A vaticanista brasileira Mirticeli Medeiros, que acompanha de perto o cotidiano do Vaticano, não conteve as lágrimas ao anunciar os primeiros detalhes sobre o sepultamento do Papa Francisco.

O artigo é de Mauro Nascimento, doutorando em filosofia pela USP, enviado ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Visivelmente emocionada, com os olhos marejados, Mirticeli compartilhou com seus seguidores que só agora conseguiu parar de chorar após receber a informação. "Tentei me segurar, mas é muito forte", disse ela, em um relato sincero e comovente.

Segundo as informações, Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior – uma escolha repleta de simbolismo. A tumba será construída em um espaço que antes era usado para guardar candelabros, longe das grandes capelas ornamentadas por Caravaggio ou Michelangelo. Um gesto coerente com o estilo de vida simples e humilde do Pontífice.

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O túmulo trará ao centro a cruz peitoral usada por Francisco, como revela o projeto fotográfico já divulgado. A Basílica, conhecida por seus mosaicos antiquíssimos dos séculos IV a VI, foi frequentemente visitada por Francisco ao longo de seu pontificado, especialmente em momentos-chave.

Após a missa fúnebre na Basílica de São Pedro, o corpo do Papa será levado em cortejo até Santa Maria Maior. Em um dos momentos mais emocionantes do rito, os pobres e sem-teto – aqueles com quem Francisco sempre se solidarizou – estarão na escadaria da basílica para prestar sua última homenagem. Serão eles os primeiros a se despedirem do Papa.

A emoção de Mirticeli reverbera o sentimento de muitos diante da despedida de um homem que fez da simplicidade e da misericórdia o centro de sua missão. Uma despedida tocante, à altura do grandioso legado que ele deixa.

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