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Por uma ecologia integral, social, humana e o poder de cuidar e matar

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06 Março 2025

As análises e previsões técnicas para o planeta apontam caminhos não muito positivos para as próximas gerações. Não há esperança, pois o aquecimento global e as mudanças climáticas são mais graves do que as previsões feitas anos atrás.

O artigo é de frei Jacir de Freitas Faria, OFM, doutor em Teologia Bíblica pela FAJE (BH), mestre em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma e professor de Exegese Bíblica. É membro da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB), padre franciscano e autor de dez livros e coautor de quinze.

Eis o artigo.

“E Deus viu que tudo era bom” (Gn1,31). “O fruto mostra o cultivo da árvore” (Eclo 27,6).

A quaresma, tempo de conversão pessoal e social, está próxima. Para a conversão social, a Igreja propõe a Campanha da Fraternidade. Neste ano, o tema é Fraternidade e a Ecologia integral. E o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). O objetivo geral da Campanha da Fraternidade é levar-nos a refletir sobre a crise socioambiental, num processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da terra e buscando alternativas para a superar essa grave crise social. Somos convocados a voltar à origem da criação e assumir a nossa função de guardião do planeta, nossa casa comum. Por que a escolha dessa temática? Há algo de errado na natureza ou no ser humano? Deus não fez tudo e viu que tudo era bom?

Tomemos como ponto de partida os textos bíblicos de Eclo 27,6 que afirma: “O fruto mostra o cultivo da árvore”, e de Lc 6, 43-45 que diz: “Não há árvore boa que dê fruto mau, e nem árvore má que dê fruto bom. Não se colhem figos de espinheiros, nem se vindimam uvas de sarças. Do coração do ser humano bom tira o que é bom, mas do mau tira o que é mau”. Permita-me acrescentar ainda o texto de Eclo 17,1-6: “Da terra Deus criou o ser humano, e o formou à sua imagem. E à terra o faz voltar novamente, embora o tenha revestido de poder, semelhante ao seu. Concedeu-lhe dias contados e tempo determinado, deu-lhe autoridade sobre tudo o que está sobre a terra. Em todo ser vivo infundiu a reverência ao ser humano, dando-lhe o poder de reger as feras e os pássaros. Deu aos seres humanos discernimento, língua, olhos, ouvidos, e um coração para pensar; encheu-os de inteligência e de sabedoria. Deu-lhes ainda a ciência do espírito, encheu o seu coração de bom senso e mostrou-lhes o bem e o mal”.

Da análise dessas passagens bíblicas resulta que o ser humano tem poder sobre tudo o que está sobre a terra. Árvore boa, frutos bons! Ser humano bom, cuidado! Ser humano mau, destruição da natureza! E ainda tem a questão do poder do ser humano. Para que ele serve? Para dominar ou reger a criação. Sem dúvida, reger como um bom maestro rege a sua orquestra.

O Papa Francisco, na encíclica Fratelli Tutti (Todos somos irmãos), chama a atenção para a urgência de repensar a questão do poder do ser humano, o qual não só pode provocar uma grande extinção em massa de diversas formas de vida, como também de destruir o próprio.

planeta, a casa comum da humanidade e de todas as formas de vida. A raiz da crise ecológica está no ser humano. Para o Papa Francisco, precisamos cuidar da vida, pois tudo está interligado numa irmandade, assim como pensavam o medieval São Francisco de Assis e os povos originários, os quais tinham uma visão mística e humanista na relação com a natureza.

Ainda sobre o poder, há de se considerar que a relação de poder foi diferente nas culturas. Os egípcios queriam o poder da imortalidade; os gregos, o da democracia; os romanos, o da lei; os cristãos da Idade Média, o de ser santo; a sociedade mercantilista, o poder da ciência e do ter para consumir. Esse último estágio trouxe graves consequências para a humanidade. Hoje, somos mais de 8 bilhões de pessoas querendo ter. O padrão consumo está universal. Não há limites para ter! Por isso, o tema da ecologia integral é tão pertinente. Mudemos o rumo de nossa história ecológica ou afundaremos num lamaçal sem saída.

As análises e previsões técnicas para o planeta apontam caminhos não muito positivos para as próximas gerações. Não há esperança, pois o aquecimento global e as mudanças climáticas são mais graves do que as previsões feitas anos atrás. Cidades podem ser varridas do mapa geográfico por causa do assustador e incontrolável degelo, resultado do avanço dos mares. A degradação do planeta segue veloz. Catástrofes, como a recente no Rio Grande do Sul e a Covid 19, assustam e matam. Constante diminuição de áreas úmidas e férteis com consequente desertificação. Da mesma forma, os desmatamentos continuam e, principalmente, o consumo de combustíveis fósseis. A economia insiste num crescimento permanente para o consumo. A causa de tudo isso está, como afirma o Texto-Base da Campanha da Fraternidade, “no modelo de desenvolvimento capitalista”.

Caso não mudem os rumos da humanidade para uma ecologia integral, o futuro do ser humano poderá ser o da extinção, fruto de um suicídio coletivo que degrada as condições propícias para a vida em todas as suas formas. O planeta terra, dom de Deus, tem mostrado sinais evidentes de esgotamento. Há um grito da terra por cuidados que poucos ouvem!

Como ensina o mito da criação, reforçado pela sabedoria do autor do livro do Eclesiástico, a nossa missão é cuidar da terra, da natureza, dos animais, de todo ser criado por Deus. Cuidado é o princípio fundamental para iniciarmos o processo de mudança, abandonando a ambição pelo lucro e o consumo sem limites. Cuidar é divino, é sagrado, é ordem do Criador. É preciso impor limites ao ser humano! Crime contra a natureza é crime contra nós mesmos. É preciso uma mudança de mentalidade e de práticas. Faltam políticas públicas que favoreçam os empobrecidos e que não façam da nossa casa comum e seus bens um negócio de compra e venda. Essa quebra do projeto de Deus, que consiste na relação de intercâmbio entre o ser humano e a natureza, é um atentado contra a criação de Deus.

Por fim, o tempo da quaresma deve despertar em nós atitudes de ecologia integral, na qual o meio ambiente, a cultura e cotidiano das pessoas estejam integrados. O que isso significa? Que nas cidades sejam desenvolvidos planejamentos urbanos que absorvam a água. Que saibamos cuidar dos animais, das aves e dos vegetais. Que valorizemos a cultura de nossos povos. Que lutemos contra a pobreza que impede o acesso ao alimento de milhões de seres humanos. Que plantemos mais árvores para evitar o calor extremo e o aquecimento global. Que superemos o desejo de consumismo. Que tomemos consciência do desperdício de água. Que apoiemos a agricultura familiar. Que possamos dizer não aos projetos políticos que destroem o planeta com mineração, agrotóxicos etc.

Conheceremos o fruto da árvore pela ação do seu cuidador. É tempo de cuidar das pessoas, do planeta e de nossa vida espiritual. Boa quaresma! Boa revisão de vida! Boas práticas ecológicas!

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