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França - eleições. Os bispos andam na corda bamba para alertar sem tomar posição

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20 Junho 2024

Após o anúncio da dissolução da Assembleia Nacional e do possível sucesso do Rassemblement National, o episcopado tem se visto frequentemente instado a tomar uma posição. Entre o desejo de fornecer pontos de referência e a recusa de tomar partido explicitamente, os bispos estão divididos diante de expectativas paradoxais.

A reportagem é de Arnaud Bevilacqua e Matthieu Lasserre, publicada por La Croix International, 17-06-2024.

Assim que foi divulgado o resultado das eleições europeias e a dissolução da Assembleia Nacional anunciada por Emmanuel Macron, os bispos da região Norte pegaram a caneta. "Quanto mais difíceis são os tempos, mais precisamos de sabedoria, uma sabedoria política corajosamente enraizada na tradição humanista, de fidelidade ao serviço do bem comum, de atenção aos pequenos, de humildade da escuta e de solidariedade universal", explicaram numa breve declaração de 10 de junho.

Indo além da ideia de dar indicações de voto como acontecia em épocas passadas, os arcebispos de Lille e Cambrai e o bispo de Arras não hesitaram em expressar a sua opinião, num momento em que o Rassemblement National, com clara vantagem nas eleições europeias, poderia conquistar a maioria dos deputados nas eleições legislativas de 30 de junho e 7 de julho.

Falar ou não falar? E, em caso afirmativo, que tipo de discurso fazer? Num contexto político em plena ebulição, os bispos franceses, com as suas distintas sensibilidades, estão procurando, não sem dificuldade, a posição correta em uma linha tênue. Os bispos estão divididos entre aqueles que os convidam a tomar uma posição inequivocamente contra a extrema-direita, aqueles que pensam que não deveriam intervir na arena política e aqueles gostariam que defendessem ardentemente a "identidade cristã" da França e os valores "não negociáveis", como a proteção da vida.

“Não tenho certeza de que as palavras de um bispo seriam bem recebidas nesse contexto”, resume brevemente um embaraçado bispo do oeste francês. “Estamos em dificuldades”, confidenciou um outro. Temos medo de que os católicos não entendam a nossa intervenção”. Ainda mais porque o voto dos católicos parece muito fragmentado. Segundo um estudo do Ifop para o La Croix, realizado por ocasião das eleições europeias, 28% dos fiéis votaram em chapas de extrema-direita, 28% em chapas de esquerda, 16% para o partido LR e 10% para a maioria presidencial.

Daí uma certa hesitação ou cautela. Numa província, os bispos não conseguiram encontrar um acordo sobre um texto proposto pelo arcebispo metropolitano: segundo alguns “não é hora de expressar-se", para outros o texto não é suficientemente forte. A Conferência Episcopal Francesa (CEF) evitou reagir imediatamente, mas poderia fazê-lo esta semana. Falando na RCF Reims-Ardennes, o arcebispo de Reims e presidente da CEF, Dom Éric de Moulins-Beaufort, explicou que o resultado das eleições europeias reflete um "profundo mal-estar", "mas que a cura não deve ser pior que a doença". Outros pediram tempo para pensar antes de decidir se expressar. É o caso de Dom Bruno Valentin, bispo de Carcassonne, que na segunda-feira, 17 de junho, publicou uma mensagem intitulada “Vote sem medo”.

“É claro que a nossa fé não nos impõe em quem votar, mas tem necessariamente a ver com a forma como votamos”, escreve, indicando “claras diretrizes” como a “dignidade irredutível de cada pessoa humana", a "busca do bem comum" e a "opção preferencial pelos pobres".

Contudo, o delicado posicionamento dos bispos também entra em conflito com as paradoxais expectativas dos católicos. Alguns, às vezes os mesmos que acreditam que a voz do episcopado não é mais audível depois da crise dos abusos sexuais, pedem uma palavra de autoridade: dizer o que é certo e errado, colocar em guarda como fazem com as questões éticas. Alguns bispos não escondem que se sentem desorientados diante da “pressão culpabilizadora”. “Na época da sinodalidade, existe uma incoerência em pedir uma voz hierárquica”, explica um deles. “Essa inconsistência é agravada pelo fato de as mesmas pessoas pedirem a pluralidade na Igreja e ao mesmo tempo que os bispos falem com uma só voz. Não dizer nada ou falar é sempre desaprovado de uma forma ou de outra... Em todo caso, somos atacados".

Dada a urgência da situação e apesar da falta de entusiasmo pela oferta política, alguns bispos ousaram ir mais longe, sem, contudo, convidar diretamente as pessoas a se distanciarem da extrema-direita, como fez a Igreja Protestante Unida. Falando dos partidos que se reportam a “uma certa tradição cristã", Dom Olivier Leborgne, bispo de Arras, defende "a única tradição cristã possível", "aquela que se baseia nas palavras de Jesus, particularmente em Mateus 25 – ‘quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos’... – caso contrário é mentira".

Ouvindo “cristãos que têm muito medo da extrema-direita” e outros que temem a extrema-esquerda, o bispo dessa região, onde a votação no RN é massiva, tenta entender, sem julgar: “Basta circular pelo Pas-de-Calais para perceber este sentimento de abandono, do qual nasce o voto desiludido e radical”.

Os bispos são mais cautelosos hoje do que ontem? “O tempo de formar bloco me parece ter sido superado”, garante Jean-Luc Brunin, bispo de Le Havre, que, em vez de uma posição pessoal, apresentou um texto ao seu “conselho diocesano do povo de Deus”. “Um bispo pode dizer uma palavra clara, mas não geradora de divisão que 'quebra' a diocese num momento em que a comunhão já está comprometida. Não podemos mais dizer que um cristão não pode votar na extrema-direita, como acontecia no passado, correndo o risco de insultar os eleitores”, sublinha, preferindo “construir o diálogo em vez de condenar”.

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