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A situação social na Argentina provoca os primeiros atritos de Milei com o Papa e a Igreja

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27 Fevereiro 2024

  • O presidente considerou "uma manipulação" a estimativa de pobreza do Observatório da Dívida Social da UCA, que a estimou em quase 60% em janeiro.

  • De acordo com o órgão, em janeiro, uma família típica de quatro membros precisava de uma renda superior a $596.823 para não ser considerada pobre e de $285.561 para não ser considerada indigente, sem incluir despesas com aluguel.

  • Poucas famílias conseguem obter $600.000 por mês. Anteriormente, os bispos denunciaram a suspensão do envio de alimentos para os refeitórios comunitários.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 26-02-2024. 

O custo social do severo ajuste que o Presidente da Nação ordenou aplicar suscita a questão de quanto tempo os setores mais prejudicados terão paciência. O fato de Javier Milei ter anunciado isso na campanha e que uma parte importante da sociedade lhe concedeu crédito diante do fracasso dos governos anteriores permite ao libertário contar com certo apoio. Mas o tempo que tem para reduzir a altíssima inflação e começar a reativar uma economia em franca recessão tem um limite.

Muitos economistas dizem que algumas variáveis estão respondendo bem. Por exemplo, o dólar se mantém estável, o Banco Central consegue acumular reservas e a inflação começa a mostrar uma tendência de baixa. Mas o aumento do preço dos alimentos e das tarifas, juntamente com uma menor atividade econômica, estão prejudicando muito os setores de classe média baixa e baixa. Sem mencionar o impacto do aumento das mensalidades das escolas, das contas dos planos de saúde na classe média e do drama daqueles que recebem aposentadoria mínima.

A deterioração social não é novidade. O país está há mais de uma década em recessão. Mas nos últimos meses, a situação se agravou devido a uma política fiscal irresponsável – motivada por fins eleitorais – do governo anterior, que acabou alimentando a inflação. E de uma nova gestão que, ao ajustar as variáveis, desvalorizou mais de 100%, liberou preços e aumentou tarifas, iniciando um caminho de saneamento econômico – cujo resultado ainda está por ser visto – que, pelo menos até o momento, inflamou a inflação.

O Observatório da Dívida Social Argentina (ODSA) da UCA estimou o grau de deterioração dos últimos meses através de um exercício de simulação econométrica – não baseado em sua pesquisa periódica – com o objetivo de conscientizar. O cálculo revelou que em janeiro, 57,4% dos argentinos (quase 27 milhões) eram pobres, após ter subido de 44,7% em novembro para 49,5% em dezembro. E determinou que 15% (7 milhões) deles eram indigentes, após serem 9,6% em novembro e 14,2% em dezembro.

Além das estimativas, uma simples comparação entre o custo da cesta básica estabelecido pelo INDEC e a quantidade de pessoas que têm renda suficiente para arcar com ela na íntegra é eloquente. De acordo com o órgão, em janeiro, uma família típica de quatro membros precisava de uma renda superior a $596.823 para não ser considerada pobre e de $285.561 para não ser considerada indigente, sem incluir despesas com aluguel. Poucas famílias conseguem obter $600.000 por mês.

#Política | Javier Milei aseguró que las cifras que dio la UCA de la pobreza son “un dibujo” y el Congreso, un “nido de ratas”

Leer más en https://t.co/O56cAbmzGm pic.twitter.com/0KurqLBm9k

— El Comodorense (@ElComodorense) February 21, 2024

No entanto, após conhecer a estimativa da UCA, Milei replicou com uma reação típica de todos os governos desde que o Observatório da Dívida Social mede a pobreza: questionou o cálculo. Ele disse que era "um desenho". O diretor do ODSA, Agustín Salvia, defendeu a metodologia utilizada, ao afirmar que não se tratava apenas de uma "extrapolação de dados", mas de técnicas – chamadas de nowcasting – muito utilizadas. Por isso, ele concluiu que o Presidente "estava mal informado".

Visto em perspectiva, a desqualificação da estimativa por parte de Milei não foi apenas um atrito com a UCA, mas também poderia ser considerada como a primeira faísca com a Igreja e até mesmo com o próprio Papa. Porque sendo arcebispo de Buenos Aires e, portanto, Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina, ele queria que essa instituição de ensino superior assumisse um maior compromisso e criou o Observatório da Dívida Social.

De qualquer forma, não foi o primeiro atrito do governo com a Igreja. A mudança de metodologia da ajuda alimentar aos comedores comunitários de todo o país, determinada pelo Ministério de Capital Humano, liderado por Sandra Petovello, provocou uma suspensão do fornecimento dos produtos que levou a Conferência Episcopal Argentina a pedir sua imediata retomada.

Com o objetivo de evitar a intermediação e fornecer maior transparência à implementação da assistência, o ministério havia determinado o recadastramento dos comedores e a concessão de um cartão aos responsáveis para a compra de alimentos, que possibilita ainda o acesso não só a produtos não perecíveis, mas também aos frescos.

A posterior assinatura de um acordo do governo com a Cáritas para receber ajuda econômica para seus refeitórios – que também foi assinado com a principal organização evangélica – foi inicialmente bem recebida por essa organização solidária da Igreja Católica, até que considerou que dessa forma o Poder Executivo estava evitando os movimentos sociais.

Hasta el momento:
✅Se eliminaron los pagos a comedores, no sólo a aquellos administrados por organizaciones sociales, sino a aquellos a los que se transferían fondos directamente.

✅Solo reciben ayuda los comedores relacionados con la fundación Caritas y Org. Evangelistas

— Praxis (@Praxisagencia) February 21, 2024

Por isso, em um comunicado posterior, a Cáritas afirmou que, diante da magnitude da crise, nenhuma organização social, sindicato ou ONG deveria ser excluída da contribuição para desenvolver sua obra solidária, pois todas são necessárias. Isso, mesmo que a Igreja Católica esteja ciente da existência de alguns líderes que fazem negócios políticos ou econômicos com a pobreza.

Tudo isso adquire uma relevância especial na relação de Milei com o Papa porque, como o próprio Presidente contou, Francisco pediu a ele durante a audiência no Vaticano que se preocupasse com "os vulneráveis", especialmente diante do ajuste em curso que, para o libertário, é essencial para estabilizar a economia e começar a superar a crise.

E embora Milei tenha dito durante a campanha que não haveria cortes na área social, está claro que, além de fundos, é necessária uma gestão eficiente da ajuda, partindo do reconhecimento da realidade e reconhecendo que aumentou o número de pessoas que sofrem, na esperança de que o sofrimento não seja em vão.

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