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Como nasceu o termo genocídio. Não havia palavras

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20 Fevereiro 2024

Lemkin tentou então o caminho da denúncia pública: escreveu um livro no qual relatava detalhadamente o que os nazistas estavam fazendo e usou pela primeira vez o termo genocídio, cunhado do grego genos para "raça" e do latim cide para matar, convencido da eficácia da comunicação direta e pontual também nas definições; porém, também dessa vez não houve reações e o Holocausto foi realizado sem obstáculos.

A reportagem é  publicada por Gariwo e reproduzida por Chiesa di Tutti Chiesa dei Poveri, 16-02-2024. Tradução de Luisa Rabolini.

Impressionado com o extermínio do povo armênio, o jurista polonês Raphael Lemkin cunhou a palavra “genocídio” e passou a vida inteira para que fosse reconhecido e condenado. O povo judeu foi sua primeira vítima, e a Convenção da ONU sancionou o genocídio para que nunca mais acontecesse com ninguém Nascido em 1900, no leste da Polônia, filho de pais judeus, Raphael Lemkin (1900 – 1959) dedicou sua vida ao objetivo de sancionar os genocídios e impedir que se repetissem. Quando criança, na Polônia, havia ficado impressionado com as histórias contadas por sua mãe, de heroísmo, sofrimento e luta, e sofreu diretamente discriminação devido às suas origens judaicas. Ele logo desenvolveu um desejo de proteger os inocentes e os fracos e um desejo por um mundo melhor, o que – ele diria mais tarde – “desencadeou uma reação em cadeia” em sua mente.

Durante a adolescência, Lemkin soube do extermínio do povo armênio pelo governo turco. Um milhão de pessoas, incluindo crianças, foram eliminadas em massacres e marchas forçadas. Ainda hoje, a Turquia nega que tenha sido um genocídio e poucos culpados foram levados à justiça. “Fiquei chocado”, escreveu Lemkin. “Por que matar um milhão de pessoas é menos grave do que matar uma?” A ideia de criar um sistema sancionador para esses tipos de crimes, todos ainda indefinidos e não codificados, amadureceu na sua consciência.

Em outubro de 1933, quando Hitler chegou ao poder na Alemanha, Lemkin era um jovem, mas já influente advogado de Varsóvia, com brilhantes relações públicas e um grande talento em Direito internacional. Elaborou a proposta de tornar crime internacional a destruição de grupos nacionais, sociais e religiosos e a enviou para uma importante conferência internacional, onde, no entanto, encontrou pouco apoio, apesar da gravidade do que estava acontecendo na Alemanha contra os judeus, objeto de uma sistemática perseguição orquestrada pelos próprios órgãos do Estado. Quando, em 1939, Hitler invadiu a Polônia, Lemkin sentiu que os seus temores e suspeitas mais atrozes estavam prestes a tomar forma. “Muitas pessoas pensavam que Hitler só quisesse mostrar força, mas eu estava convencido de que ele executaria o seu programa” – escreveria mais tarde.

Enquanto 40 membros da sua família ficaram no leste da Polônia e foram exterminados pelos nazistas, o jovem jurista conseguiu chegar aos Estados Unidos, onde, no entanto, foi obrigado a enfrentar a indiferença dos meios de comunicação e dos políticos. Ele tentou de todas as maneiras escapar do silêncio sobre o delirante plano de Hitler da “solução final”, incluindo o envio de uma carta pessoal a Franklin Delano Roosevelt, que lhe respondeu convidando-o a ter paciência.

O governo estadunidense também rejeitou os pedidos de alguns grupos judaicos para bombardear os campos de concentração. Lemkin tentou então o caminho da denúncia pública: escreveu um livro no qual relatava detalhadamente o que os nazistas estavam fazendo e usou pela primeira vez o termo genocídio, cunhado do grego genos para "raça" e do latim cide para matar, convencido da eficácia da comunicação direta e pontual também nas definições; porém, também dessa vez não houve reações e o Holocausto foi realizado sem obstáculos.

Terminada a guerra, o processo de Nuremberg também se revelou uma grande desilusão, submetido à lógica do equilíbrio entre as diversas potências vitoriosas e sem atenção à temática do genocídio como crime contra a Humanidade a ser assumido como fio condutor do debate. Dessa forma, não estavam sendo lançadas as bases para uma tomada internacional de responsabilidades, única garantia para que o horror não pudesse se repetir.

Lemkin, porém, não desistiu e dedicou todos os seus esforços à aprovação de uma convenção contra o crime internacional de genocídio. Redigiu e corrigiu, repensou e refinou incessantemente o texto, contatou os delegados tentando envolvê-los pessoalmente, escreveu aos líderes do mundo nas suas línguas (ele falava fluentemente mais de dez) para obter a sua adesão. Em 9 de dezembro de 1948, a Convenção foi aprovada por unanimidade na ONU. O imenso e extenuante trabalho de Lemkin alcançou o resultado mais alto.

Exausto pela tensão e pelo enorme empenho assumido, o grande jurista adoeceu gravemente e, apesar de duas nomeações para o Prêmio Nobel da Paz e outros importantes reconhecimentos nacionais e internacionais, morreu na solidão dez anos depois. Apenas sete pessoas estavam presentes no seu funeral.

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