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09 Novembro 2023

Em conversa com a Estratégia Latino-Americana de Inteligência Artificial, filósofo italiano reflete sobre a grande mudança de paradigma que atravessamos. E alerta: corremos enormes riscos, se não transitarmos para uma sociedade mais colaborativa.

A reportagem é de Gabriela Leite, publicada por Outra Saúde, 08-11-2023.

Luciano Floridi, um eminente filósofo italiano e britânico, é uma figura de destaque nos campos da filosofia da informação e ética da informação. Atualmente, ocupa o posto de Diretor do Centro de Ética Digital na Universidade de Yale e é também professor de Sociologia da Cultura e Comunicação na Universidade de Bologna, onde lidera o Centro de Ética Digital. A notoriedade de Floridi no mundo da filosofia contemporânea deve-se, em grande parte, ao seu trabalho pioneiro em temas como a ética da informação, que lhe rendeu prêmios como o Cavaleiro da Grande Cruz da Ordem do Mérito, a mais alta honraria da Itália.

Para contribuir com a construção de ideias a respeito da Revolução Digital e seus impactos no Brasil, ele foi convidado para uma conversa com integrantes da Estratégia Latino-Americana de Inteligência Artificial (ELA-IA), parceira de Outras Palavras. Trata-se de uma rede de pesquisadores, em especial ligados à Saúde, que busca compreender que transformações a tecnologia trará para a sociedade. No vídeo acima, é possível assistir a uma prévia. Ontem, 8/11, a partir das 10h, o debate foi transmitido em nosso canal e pode ser assistido abaixo.

Floridi sustenta que estamos passando por uma revolução que pode ser tão transformadora quanto foi a Revolução Agrícola, quando o ser humano deixou de ser caçador-coletor, e a Revolução Industrial, que teve início no século 18. Para o filósofo, essa transformação na Informação tem muitas raízes, mas ele considera que a virada de paradigma de fato aconteceu na década de 1950, quando a computação passou a ter um impacto real na sociedade. “A grande mudança se dá não tanto pelas ideias, que podem ter sido antecipadas muitas e muitas vezes na história humana, mas pela transformação delas em fenômenos que fazem a diferença no dia a dia de bilhões de pessoas”, afirma.

O filósofo ensina que estamos apenas no início desse processo. Segundo sua analogia, é como se tivéssemos acabado de aterrissar em um planeta desconhecido: há muito o que fazer, há muito o que evitar, mas temos pouca noção das potencialidades e riscos. E, mais importante, é preciso repensar profundamente a situação que nos encontrávamos antes – porque tudo vai mudar. Floridi defende: “um dos problemas que temos com a Revolução da Informação é que, nesta fase, algumas pessoas parecem acreditar que soluções antigas, porque funcionaram no passado, também podem funcionar agora. Isso não é verdade”.

Ao ser questionado como essa mudança profunda tecnológica pode impactar na saúde, e em sistemas como o SUS, Floridi argumentou que há duas maneiras principais. Em primeiro lugar, na eficiência. É possível fazer com que pessoas em territórios remotos possam ter acesso a consultas com especialistas que estão nas grandes cidades, utilizando a tecnologia da telessaúde, por exemplo. Em segundo lugar, uma das grandes vantagens da Inteligência Artificial é ser boa para coordenar: “Uma das coisas que a IA faz muito bem é conectar coisas. Por exemplo, ao se constatar de que houve uma crise sanitária em uma região, os recursos disponíveis em outras podem ser sincronizados adequadamente, de forma que a ajuda certa chegue na hora certa às pessoas certas”.

Floridi, no entanto, alerta que a sociedade como um todo demora para tomar providências com relação a essa mudança de paradigma trazida pela Revolução Digital. Estamos respondendo aos problemas, como a regulação da Inteligência Artificial, depois que eles já cresceram demais. Esse adiamento, assim como acontece com a crise climática, poderá fazer com que não seja possível consertar o que já se perdeu. “Como podemos passar dessa atitude para uma cultura da prevenção, da previsão, não de competição, mas da colaboração?”, indaga a si mesmo Floridi. Para ele, é preciso fazer uma mudança de sistema, para valorizar a colaboração. “Em outras palavras, imagine se a nossa sociedade gerasse riqueza fazendo algo de bom à saúde das pessoas, do meio ambiente, ao bem-estar daquilo que nos rodeia.”

Mas novos modelos de gestão de recursos e da sociedade precisam ser criados rapidamente, alerta o filósofo. Para ele, a questão principal é de como construir uma governança humana das tecnologias digitais, de forma que possam ser reduzidas o sofrimento humano, o impacto ambiental, a injustiça social e a desigualdade. “Isso exige uma profunda transformação na forma como vivemos juntos e como interagimos uns com os outros e com o meio ambiente.” Ele se diz totalmente otimista, e vê ser possível a saída. Mas alerta: “Até agora não vi pessoas discutindo isso com a profundidade necessária”.

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