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BRICS amplia bloco, mas o seu futuro dependerá das relações (gélidas) entre Xi e Modi

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26 Agosto 2023

Na cúpula de Johanesburgo, Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos foram convidados oficialmente a aderir como países membros a partir de 01-01-2024. "Dispostos a explorar as oportunidades" sobre o uso de moedas locais em alternativa ao dólar. Além da “photo opportunity”, sobra o problema crucial da distância entre Pequim e Nova Deli.

A reportagem é publicada por Ásia News, 24-08-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

O BRICS, fórum internacional que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se expandirá para outros seis países, convidando Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos a aderirem a partir de 01-01-2024 como estados membros. Enquanto outros 17 países – da Turquia à Indonésia, passando por Bangladesh, Cazaquistão, Tailândia e Venezuela – já se candidataram à adesão.

Da cúpula de três dias que terminou hoje em Johanesburgo, Xi Jinping obteve o resultado que desejava: a consagração do BRICS como polo de referência para o chamado “Sul global”, em oposição ao G7 em Washington e de seus aliados. Trata-se do primeiro alargamento desde 2010, quando a África do Sul foi imediatamente adicionada ao núcleo inicial de “economias emergentes” – Brasil, Rússia, Índia e China. E incluirá Arábia Saudita e Irã (no sinal da frágil pax chinesa), os Emirados Árabes Unidos (a outra potência do Golfo) e depois a Argentina, o Egito e a Etiópia, ou seja, três grandes países de África e da América Latina. No novo arranjo, o BRICS (ou como serão chamados na nova configuração) incluirá 6 dos 10 maiores produtores de petróleo. E desde hoje orgulham-se de representar 47% da população mundial e 36% do PIB global (que obviamente não realizam comercializando apenas entre si).

Também terá que ser verificado se na prática todos os seis novos membros aderirão em 01-01-2024: da Arábia Saudita, por exemplo, o príncipe Faisal comentou que "aprecia" o convite, mas que aguarda os detalhes "sobre a natureza da participação" no BRICS. Sobre tais bases, acrescentou, Riad tomará “as suas próprias decisões”.

Se o alargamento é, sem dúvida, um sucesso político para Xi Jinping, que pretende credenciar a China como ponto de referência "multipolar" dos novos equilíbrios globais, em alternativa aos Estados Unidos, ficam todos os pontos de interrogação sobre o verdadeiro peso político desses fóruns multilaterais, para além do grande impacto de sua “photo opportunity”. Da mesma forma como nas cúpulas do G7, de fato os resultados concretos dessas reuniões permanecem muito abaixo das declarações altissonantes dos líderes.

Um exemplo concreto foi visto em Johanesburgo sobre aquele que foi o tema mais comentado, ou seja, a ambição de criar uma moeda alternativa ao dólar para as transações internacionais. Para dar força simbólica a esse objetivo, aproveitou-se também o fato de todos os cinco atuais membros do BRICS possuírem uma moeda cujo nome começa com a letra R (real, rublo, rupia, renminbi e rand). Deixando de lado, contudo, a fragilidade nos mercados financeiros que algumas dessas moedas em particular estão experimentando nesta fase econômica, Pequim em primeiro lugar. No fim, portanto, não surpreende que a declaração oficial de Johanesburgo II seja muito mais cautelosa em relação à desdolarização. Os líderes das “economias emergentes” não vão além de uma genérica disponibilidade “de explorar as oportunidades do uso das moedas locais”, delegando aos ministros das finanças e aos chefes dos bancos centrais a tarefa de discutir a ideia e aguardar a próxima cúpula. Um primeiro passo, portanto, mas sem qualquer verdadeira decisão a esse respeito.

O que levanta ainda mais dúvidas sobre a real compactação do BRICS é o nó não resolvido na relação entre a China e a Índia. Tal como já aconteceu no ano passado em Samarcanda, na cúpula da OCS, nem mesmo na África do Sul ocorreu qualquer cúpula bilateral entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. O único sinal de distensão foram algumas palavras trocadas enquanto eram filmados pelas câmeras antes da coletiva de imprensa final da cúpula. Definitivamente pouco para dois países que voltaram a discordar sobre a tensão na área fronteiriça de Ladakh, que três anos atrás também resultou em confrontos armados nas montanhas do Himalaia.

Uma distância claramente visível também na posição de Nova Deli em relação a Washington: a Índia está longe de ser insensível às iniciativas estadunidenses para conter a expansão da influência chinesa na Ásia-Pacífico. E ao mesmo tempo que participa do BRICS também está no QUAD, o diálogo estratégico sobre segurança organizado por Shinzo Abe, que reúne Japão, Estados Unidos, Austrália e justamente a Índia. Nos últimos meses também se envolveu numa zona muito complicada representada pelas ilhas do Pacífico, num claro movimento competitivo contra Pequim.

Assim, o BRICS está em expansão. Mas, para além das declarações de fachada, as contradições internas também crescem. Que com a entrada de países como o Irã, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos só aumentarão, arriscando-se a propor numa outra escala os mesmos vetos cruzados que sobre as questões mais candentes hoje paralisam todas as grandes arenas globais.

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