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Pacifista na Ucrânia, o trabalho mais árduo: "Me chamam de traidor". Entrevista com Yurii Sheliazenko

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04 Julho 2023

Yurii Sheliazenko trabalha como consultor jurídico autônomo, jornalista e escritor, foi pesquisador e docente de Direto na Krok University, mora em Kiev. De barba e cabelos compridos, sempre um pouco agitado, ele é um ponto de referência na Ucrânia para o movimento pacifista internacional. Sua organização não violenta faz parte do Escritório Europeu de Objeção de Consciência (EBCO/BEOC) e da War Resisters International. Entre seus projetos, está a tradução e divulgação na Ucrânia de textos sobre a não violência de Gandhi e Capitini.

A entrevista é de Mao Valpiana, publicada por il manifesto, 02-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a entrevista.

Iuri, como vai? Como tem sido sua vida desde que a guerra começou?

Eles me chamam de traidor, me ameaçam, arrisco a vida, meu nome é mencionado publicamente como inimigo. Não me deixo intimidar com tudo isso. Eu me expresso contra os belicistas, contra todos aqueles que querem fazer guerra. Minha casa em Kiev foi abalada por explosões de mísseis russos nas proximidades e as sirenes de ataque aéreo me lembram, dia e noite, que a morte voa sobre minha cabeça. No entanto, com o nosso movimento ajudamos os civis a sobreviver, continuamos a defender a abolição do serviço militar obrigatório, realizamos estudos sobre a paz e cooperamos com o movimento internacional pela paz.

O que acontece após o choque de poder entre Putin e Prigozhin?

Prigozhin não se enfraqueceu, salvou suas sangrentas fortunas, consolidou seu exército de mercenários e foi autorizado a se mudar para um local considerado seguro. O acordo aumentou também o poder de Putin. Ele precisa de exércitos de mercenários para as guerras sombrias russas em todo o mundo e seus aliados chineses também poderão precisar. Mas esse caso mostrou que mesmo dois criminosos de guerra rivais conseguiram negociar uma trégua entre si e indica que as negociações são sempre possíveis.

Em sua opinião, qual foi o verdadeiro papel de Lukashenko?

A Belarus é uma sociedade ainda mais militarista do que a Rússia. Prigozhin já estava operando na Belarus e esse novo acordo significa apenas que a Belarus se tornará seu quartel geral formal. Também significa que Lukashenko pretende usar seu exército privado. A Belarus é uma espécie de offshore para os oligarcas de Putin, uma jurisdição nominalmente independente onde é possível colocar a salvo o dinheiro.

Na Cúpula de Viena para a Paz na Ucrânia, você atacou os "negacionistas da paz".

Nem mesmo a destruição da barragem de Nova Kakhovka e a inundação de dimensões bíblicas convenceram Putin e Zelensky a parar a guerra e colaborar para salvar as vítimas. Ambos permanecem supremos negacionistas da paz, buscam a vitória no campo de batalha e se recusam a considerar qualquer possibilidade de reconciliação. Falta a imaginação para construir pontes, então eles literalmente explodem as pontes!

A quem afirma que a única alternativa é entre vitória ou rendição, o que você responde?

Alguns dizem que é imoral parar de armar a Ucrânia para a autodefesa, mas acredito que seja imoral alimentar a guerra com o fornecimento de armas. A única esperança de sair do círculo vicioso é aprender a resistir aos agressores e aos tiranos sem violência, sem reproduzir seus próprios métodos e sua loucura militarista. Putin agrediu militarmente, mas não podemos agir como se a defesa não violenta e a diplomacia não existissem.

E agora como evoluirá o conflito?

A escalada contínua entre Rússia e Ucrânia agora torna impossível pensar em um cessar-fogo.

Putin insiste na intervenção militar para libertar a Ucrânia de um regime fascista que mata a própria gente. Zelensky mobiliza toda a população para combater a agressão e afirma que os russos agem como nazistas que atacam os civis. As mídias ucranianas e russas usam propaganda militar para chamar o outro lado de nazista ou fascista. Todas as referências desse tipo servem para justificar que se está travando uma “guerra justa”: você precisa ser obcecado pela ideia de que “nós” devemos combater e “eles” devem morrer.

Na Itália, lhe acusariam de não saber distinguir entre agressor e agredido.

A guerra de Putin é sem dúvida perversa, mas durante os sete anos anteriores à invasão russa da Ucrânia, tanto os russos quanto os ucranianos violaram o acordo de cessar-fogo em Donbass, no qual milhares de pessoas foram mortas. A verdade é que muitos ucranianos não são tão inocentes, assim como os russos. Os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países do Ocidente fortaleceram a OTAN que está se expandindo para o Leste. Ambos os lados correm o risco de fazer explodir uma guerra nuclear que pode levar à destruição da vida no nosso planeta.

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