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A força fraca que transforma a escalada russa e a possível paz

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26 Junho 2023

"A paz ainda é possível? Acreditamos nisso com grande convicção, mas é preciso encontrar maneiras para realizá-la, com paciência, reconstruindo as fraturas, criando uma estrutura de garantias para o futuro, dando vazão à vontade de paz de povos 'reféns' da guerra, de uma cultura ou de uma propaganda de guerra", escreve Marco Impagliazzo, presidente da Comunidade de Santo Egídio, em artigo publicado por La Stampa, 25-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

São horas confusas para quem mora na Rússia depois que o líder do grupo Wagner, Evgenij Prigozhin, convocou uma rebelião contra o ministro da defesa russo e os generais no comando das forças armadas. A dura reação de Putin, contra um de seus antigos aliados, dá a medida da gravidade da situação. Mesmo que a revolta pareça ter acabado por enquanto, é claro que a guerra na Ucrânia, infelizmente como qualquer guerra, está desencadeando processos imprevisíveis e ingovernáveis.

Recentemente, fui convidado para falar no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o trabalho pela paz de Santo Egídio. Não é a primeira vez: já havia acontecido para situações de crise em que Santo Egídio se empenha em construir pacientemente caminhos de diálogo e paz. Nessas situações em que a guerra ameaça tornar o mundo ingovernável, as Nações Unidas continuam sendo um ponto de referência essencial para a busca da paz.

Pode parecer estranho que uma comunidade cristã, conhecida por seu trabalho com os mais pobres, seja chamada para falar na instituição multilateral que por excelência tem a função de defender e promover a paz no mundo. E, no entanto, Paulo VI já falou na ONU dos cristãos como "especialistas em humanidade".

Este ser um especialista, para Santo Egídio, nasce de um recurso que cresceu ao longo dos anos: o interesse pelo horizonte do mundo, muitas vezes para países esquecidos, vivido com fidelidade e na multiplicidade de contatos. Além disso, o ensinamento dos papas, desde o início do século XX até hoje, é marcado por essa demanda de paz que procede dos povos.

Uma demanda que permanece hoje em aberto diante do cenário que vivemos de uma terceira guerra mundial em pedaços: a paz ainda é possível? Acreditamos nisso com grande convicção, mas é preciso encontrar maneiras para realizá-la, com paciência, reconstruindo as fraturas, criando uma estrutura de garantias para o futuro, dando vazão à vontade de paz de povos "reféns" da guerra, de uma cultura ou de uma propaganda de guerra.

Nas últimas décadas, tornou-se também evidente que as religiões podem ser suportes decisivos para a paz. O diálogo entre as religiões pela paz, fortemente relançado por João Paulo II em Assis de 1986, a alguns pareceu ingênuo, em um mundo que parecia destinado ao embate de civilização e de religião. Na verdade, está revelando uma força inesperada, como mostra também o documento sobre a fraternidade humana assinado pelo Papa Francisco em Abu Dhabi em 2019: a paz se constrói também no diálogo entre as religiões. Não é uma ingenuidade, é uma necessidade. Há quem pense o contrário, ou seja, que a guerra é necessária. A Igreja não acreditou nesse axioma. Não se trata de pacifismo por princípio, mas de realismo amadurecido pela experiência pacificadora dos vários conflitos.

O que preocupa é que o conflito – mesmo dentro das sociedades, não apenas entre países diferentes – voltou a ser “popular” entre as pessoas. Em algumas situações deu-se um jeito para que ficássemos convencidos de que o recurso à guerra é inevitável. Tal demonstração sempre precisa de mentiras e falsificações para se alavancar. Olhando para as sociedades europeias, parece que não bastou a lição das tragédias do século XX, tanto que ainda se procuram inimigos e bodes expiatórios, sejam imigrantes, ciganos, judeus ou outras minorias.

O desprezo pelo outro, pelo diferente, parece ser a marca do nosso tempo. Muitas guerras destes anos foram explicadas como produtos inevitáveis de fatos objetivos, independentes da vontade dos povos.

Hipocritamente nenhum líder admite ter escolhido a guerra. Em vez disso, defende que a guerra “o escolheu" e que foi obrigado a responder ao "apelo da história". É a guerra das identidades, das etnias, do cacau, do petróleo, dos diamantes, do coltan, da água: o que há de mais real e mais “incontornável” de tais realidades que o homem não controla? Em outras palavras: se ocorrerem algumas condições, certamente haverá guerra. Assim se espalha a cultura da contraposição, “adoçada” pelo vitimismo, verdadeira marca comum da cultura global. O desprezo começa a justificar a violência e depois a guerra. Guerra e desprezo, de fato, tornam-se cultura e deformam a alma de povos inteiros. Nesse sentido, a diplomacia da paz precisa de um novo impulso.

Se existe um método – mas não existe um só porque as situações são diferentes –, é aquele antigo de um diplomata da Igreja, Angelo Roncalli, mais tarde João XXIII, que dizia: “devemos procurar o que une e colocar de lado o que divide”. O que une, em todos os casos, é o pertencer a uma comum família nacional, regional ou continental, como por exemplo a Europa. O que une torna-se, e é um sucesso, a convicção de que não há futuro com a eliminação do outro. Em suma, é necessário reconhecer que uma parte e a outra parte têm um lugar no futuro de seu país ou mesmo em um contexto geopolítico mais amplo.

A paz não é uma coisa só, não é só negociação, mas também convivência (paz preventiva), construção de uma sociedade compassiva, trabalho pela proteção dos direitos. A cultura dominante não tem simpatia pelo trabalho pela paz e sempre vê nele uma "renúncia" à sua própria força, identidade ou razões. Muitos consideram o empenho com a paz uma ingenuidade.

A história de paz em Moçambique, mediada por Santo Egídio e assinada em Roma em 1992, mostra que existe uma força pela paz dos cristãos que se transforma numa visão oferecida a todos, ou seja, que sempre é possível construir a paz, encontrar um caminho que passa pelas pessoas – mesmo as mais calejadas – tentando curar om paciência a patologia da memória, os rancores, as ideologias, o desprezo. É uma força da qual nasce uma "política de compaixão" e da presença nas crises que é não se voltar para o outro lado ou escolher saídas rápidas, mas com paciência, discrição e com tempo reconstruir o tecido dilacerado: também este é o trabalho da diplomacia de paz.

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