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22 Junho 2023

Embora agora rivais, Abdel Fattah al-Burhan e Mohammed Hamdan Dagalo são ambos acusados de crimes como os massacres de civis em Darfur e a repressão em massa contra os manifestantes que, após a queda do ditador al-Bashir, pediam liberdade e democracia no Sudão.

O artigo é de Enzo Nucci, jornalista, ex-correspondente da RAI para a África Subsaariana, publicado por Confronti e reproduzido por Settimana News, 05-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Mesmo que lutem entre si com sangrenta teimosia, Abdel Fattah al-Burhan e Mohammed Hamdan Dagalo (chamado Hemedti, "pequeno Maomé") são "irmãos sob a pele", tomando emprestada a definição de Rudyard Kipling. Eles são, de fato, coautores dos massacres de civis em Darfur, bem como da repressão em massa contra os manifestantes que pediam liberdade e democracia, após a queda do ditador al-Bashir. O primeiro em função oficial de general do exército antes e chefe do Sudão, de fato, depois.

O segundo como comandante do grupo paramilitar dos Demônios a Cavalo e, posteriormente, na qualidade oficial de vice-presidente do Conselho Soberano de Transição. Ambos compartilham o apoio inacreditável ao ditador al-Bashir, de quem foram pilares fundamentais, antes de concordarem com sua defenestração.

Duas faces da mesma violência

Em poucas palavras, nenhum deles pode se dizer paladino da democracia, mas são apenas duas versões da mesma violência usada sem limites contra civis inermes. Por isso, com modalidades diferentes (e muitas vezes bancando ora o "Gato" ora a "Raposa") sempre se opuseram à transição para as eleições e, portanto, à passagem dos poderes aos civis para manter o poder, garantir a imunidade e salvaguardar as enormes riquezas acumuladas ao longo dos anos.

Não é por acaso que ambos nunca cumpriram a promessa de entregar al-Bashir ao Tribunal Penal Internacional de Haia, pois durante o processo teria aparecido a responsabilidade pelos massacres, além de negociadas de corrupção, apropriação indébita e enriquecimento pessoal.

O general al-Burhan, de rígida formação militar com especializações no Egito e na Jordânia, apoiado pela facção islâmica do exército, que sobreviveu ao regime anterior, sonha em emular seu colega al-Sisi, o pai-patrão do Cairo, que retribui com o generoso envio de soldados e aviões de combate.

Al-Sisi espera assim manter o Sudão ao seu lado na disputa entre Egito e Etiópia pelo controle das águas do Nilo que Adis Abeba está colocando em discussão com a construção da enorme barragem do Renascimento com o objetivo de reescrever acordos velhos de mais de um século e agora inadequados.

Hemedti, por outro lado, proclamou-se general das Forças de Apoio Rápido, um bando infernal de 100.000 assassinos.

Após a terceira série, ele completou sua academia militar pessoal no deserto como condutor de camelos antes de chegar a Darfur em 2003, inicialmente apoiando os rebeldes para passar para o lado oposto após seis meses, com o governo do ditador al-Bashir. Ele ficou muito rico graças ao tráfico de ouro extraído em Darfur, contrabandeado para a Rússia (graças aos paramilitares da Wagner) via Emirados Árabes Unidos, onde está depositado o seu tesouro.

Os interesses geopolíticos

Em torno do conflito em curso, há uma pluralidade de nações interessadas na posição estratégica do Sudão, localizado entre o Nilo e o Mar Vermelho, com enormes riquezas minerais e um grande potencial agrícola, recém-saído de décadas de sanções e isolamento.

A Rússia encontrou um ancoradouro para seus navios de guerra na costa sudanesa do Mar Vermelho. Em troca, ofereceu veículos blindados e treinamento militar. Não é por acaso que no início da invasão da Ucrânia Dagalo voou para Moscou onde fez acordos com o grupo Wagner em troca de concessões para a extração de ouro. E seu grupo é hoje melhor equipado que o exército.

Os Emirados Árabes Unidos estão visando o potencial agrícola do Sudão para atender às suas necessidades alimentares. Embora oficialmente façam parte do grupo diplomático internacional comprometido com a transição democrática, em 2018 financiaram Dagalo para enviar seus Demônios para lutar no Iêmen.

A Etiópia também aposta no antigo cameleiro que se tornou general (que também fatura o favor da Eritreia) para travar as reivindicações egípcias sobre as águas do Nilo. Enquanto o general líbio Khalifa Haftar desmente, mas não convence aqueles que lhe pediram conta sobre a transferência de material militar da Wagner da Líbia (onde os russos apoiam o homem forte da Cirenaica) aos homens de Dagalo.

Israel também está interessado na evolução da situação após o cobiçado reconhecimento formal obtido por Cartum. A China (principal parceiro petrolífero e comercial do Sudão) por enquanto parece não tomar posição nesse emaranhado. Enquanto os países ocidentais escolheram apoiar a transição democrática com o objetivo de combater o expansionismo russo e chinês na África.

Mas o Sudão corre o risco de se tornar palco de uma guerra por procuração, na qual os estados estrangeiros confiam a luta a tropas locais.

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