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Francisco: a Palavra de Deus é uma antecipação do Paraíso

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23 Dezembro 2022

Ciclo de catequese sobre o Discernimento (Leitura: Sl 119,3335.105). O Papa, citando a Bíblia, observou que a voz do Senhor ressoa na calma, na atenção, no silêncio. E "Jesus revela um Deus cheio de compaixão e ternura".

A mensagem do Papa Francisco é publicada por Avvenire, 22-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a mensagem.

Caros irmãos e irmãs, bom dia e bem-vindos! Continuamos – estão terminando – as catequeses sobre o discernimento, e quem acompanhou essas catequeses até agora talvez poderia pensar: mas que prática complicada é discernir! Na realidade, é a vida que é complicada e, se não aprendermos a lê-la, complicada como é, corremos o risco de desperdiçá-la, levando-a adiante com expedientes que acabam por nos frustrar.

Em nosso primeiro encontro vimos que sempre, todos os dias, gostemos ou não, realizamos atos de discernimento, no que comemos, no que lemos, no trabalho, nos relacionamentos, em tudo. A vida sempre nos confronta com escolhas, e se não as fizermos conscientemente, no final é a vida que escolhe por nós, levando-nos para onde não gostaríamos.

No entanto, o discernimento não se faz sozinhos. Hoje entramos mais especificamente no mérito de algumas ajudas que podem facilitar esse exercício de discernimento, indispensável para a vida espiritual, mesmo que de alguma forma já as tenhamos encontrado no decorrer dessas catequeses. Mas um resumo nos ajudará bastante.

Um primeiro socorro indispensável é uma análise da Palavra de Deus e da doutrina da Igreja. Elas nos ajudam a ler o que se move no coração, aprendendo a reconhecer a voz de Deus e a distingui-la de outras vozes, que parecem se impor à nossa atenção, mas que no final nos deixam confusos. A Bíblia nos adverte que a voz de Deus ressoa na calma, na atenção, no silêncio.

Pensemos na experiência do profeta Elias: o Senhor fala-lhe não através do vento que estilhaça as pedras, não no fogo ou no terramoto, mas fala-lhe através de uma leve brisa (cf. 1Reis 19, 11-12). É uma imagem muito bonita que nos faz entender como Deus fala, a voz de Deus não se impõe, a voz de Deus é discreta, respeitosa, eu me permitiria dizer: a voz de Deus é humilde, e justamente por isso traz a paz.

E somente na paz podemos entrar profundamente em nós mesmos e reconhecer os desejos autênticos que o Senhor colocou em nosso coração. E muitas vezes não é fácil entrar nessa paz do coração, porque estamos atarefados com tantas coisas o dia inteiro... Mas, por favor, acalme-se um pouco, entre em si mesmo, em si mesma. Dois minutos, pare. Veja o que seu coração sente. Vamos fazer isso, irmãos e irmãs, isso nos ajudará muito, porque naquele momento de calma ouvimos imediatamente a voz de Deus que nos diz: "Mas olhe, olhe isso, é bom o que você está fazendo...". Deixemos que na calma a voz de Deus venha imediatamente. Ele nos espera para isso.

Para o crente, a Palavra de Deus não é simplesmente um texto a ser lido, a Palavra de Deus é uma presença viva, é uma obra do Espírito Santo que conforta, instrui, dá luz, força, refrigério e alegria de viver. Ler a Bíblia, ler um trecho, um ou dois trechos da Bíblia, são como pequenos telegramas de Deus que chegam imediatamente ao coração. A Palavra de Deus é um pouco – e não estou exagerando – um pouco uma verdadeira antecipação do paraíso. E bem o compreendeu um grande santo e pastor, Ambrósio, bispo de Milão, que escreveu: "Quando leio a Divina Escritura, Deus volta a passear no paraíso terrestre" (Carta, 49,3). Com a Bíblia abrimos a porta para Deus que passeia.

Interessante...

Essa relação afetiva com a Bíblia, com as Escrituras, com o Evangelho leva a viver uma relação afetiva com o Senhor Jesus: não tenha medo disso! O coração fala ao coração, e esta é outra ajuda indispensável e em nada garantida. Muitas vezes podemos ter uma ideia distorcida de Deus, considerando-o um juiz carrancudo, um juiz severo, pronto para nos pegar em flagrante. Jesus, pelo contrário, revela-nos um Deus cheio de compaixão e ternura, pronto a sacrificar-se para nos encontrar, exatamente como o pai da parábola do filho pródigo (cf. Lc 15, 11-32).

Certa vez, alguém perguntou – não sei se à mãe ou à avó, me contaram – “Mas o que devo fazer, neste momento?” – “Ouça a Deus, Ele lhe dirá o que fazer. Abra seu coração a Deus”: um bom conselho. Lembro-me de uma vez, numa peregrinação de jovens, que acontece uma vez por ano no Santuário de Luján, a 70 km de Buenos Aires: leva-se o dia inteiro para chegar lá; eu costumava confessar durante a noite. Um rapaz se aproximou, de cerca de 22 anos, todo cheio de tatuagens. “Deus Meu– pensei – o que será?”. E ele me disse: “O senhor sabe, eu vim porque estou com um problema grave e contei para minha mãe e minha mãe me disse: 'Vá até a Nossa Senhora, faça a peregrinação, e Nossa Senhora lhe dirá o que fazer’. E eu vim. Tive contato com a Bíblia aqui, ouvi a Palavra de Deus e tocou meu coração e tenho que fazer isso, isso, isso, isso e isso”.

A Palavra de Deus toca o coração e muda a vida. E assim eu vi isso muitas vezes, muitas vezes. Porque Deus não quer nos destruir, Deus quer que sejamos cada dia mais fortes, melhores. Quem fica diante do Crucifixo sente uma nova paz, aprende a não ter medo de Deus, porque Jesus na cruz não assusta ninguém, é a imagem da impotência total e ao mesmo tempo do amor mais pleno, capaz de enfrentar toda provação por nós. Os santos sempre tiveram predileção por Jesus Crucificado. O relato da Paixão de Jesus é a via mestra para enfrentar o mal sem se deixar dominar por ele; nela não há julgamento nem mesmo resignação, porque é atravessada por uma luz maior, a luz da Páscoa, que nos permite ver um desígnio maior naquelas ações terríveis, que nenhum impedimento, obstáculo ou fracasso pode frustrar.

A Palavra de Deus sempre faz você olhar para o outro lado: ou seja, existe a cruz aqui, é ruim, mas existe outra coisa, uma esperança, uma ressurreição. A Palavra de Deus abre todas as portas para você, porque Ele, o Senhor, é a porta. Vamos tomar o Evangelho, vamos pegar a Bíblia na mão: cinco minutos por dia, não mais. Levem um Evangelho de bolso com vocês, na bolsa, e quando estiverem viajando, peguem-no e leiam um pouco durante o dia, deixando a Palavra de Deus chegar perto do coração. Façam isso e verão como a sua vida mudará com a proximidade da Palavra de Deus: "Sim, padre, mas estou acostumado a ler a Vida dos Santos": isso é bom, é bom, mas não deixem a Palavra de Deus. Leve o Evangelho com você, e leia-o apenas um minuto por dia.

É muito bom pensar na vida com o Senhor como uma relação de amizade que cresce dia após dia. Vocês já pensaram sobre isso? É o caminho! Pensemos em Deus que nos ama, nos quer como amigos!

A amizade com Deus tem a capacidade de mudar os corações; é um dos grandes dons do Espírito Santo, a piedade, que nos torna capazes de reconhecer a paternidade de Deus. Temos um Pai terno, um Pai afetuoso, um Pai que nos ama, que sempre nos amou: quando experimentamos isso, o coração se derrete e acabam dúvidas, medos, sensação de indignidade. Nada pode se opor a este amor de encontro com o Senhor.

E isso recorda-nos outra grande ajuda, o dom do Espírito Santo, que está presente em nós, e que nos instrui, vivifica a Palavra de Deus que lemos, sugere novos significados, abre portas que pareciam fechadas, indica trilhas de vida lá onde parecia haver apenas escuridão e confusão. Eu lhes pergunto: vocês oram ao Espírito Santo? Mas quem é esse grande Desconhecido? Rezamos ao Pai, sim, ao Pai Nosso, rezamos a Jesus, mas esquecemo-nos do Espírito! Certa vez, fazendo catequese para as crianças, fiz a pergunta: "Quem de vocês sabe quem é o Espírito Santo?". E uma criança: "Eu sei!" - "E quem é?" – “O paralítico”, disse-me ele! Ele tinha ouvido "o Paráclito" e pensou que fosse um paralítico.

E muitas vezes – isso me fez pensar – o Espírito Santo está ali, como se fosse uma pessoa que não conta. O Espírito Santo é o que dá vida à alma! Deixem-no entrar. Falem com o Espírito, assim como falam com o Pai, como falam com o Filho: falem com o Espírito Santo – que não tem nada de paralítico! Nele está a força da Igreja, é ele que leva adiante. O Espírito Santo é o discernimento em ação, presença de Deus em nós, é o dom, o maior presente que o Pai garante a quem o pede (cf. Lc 11, 13). E como Jesus o chama?

“O dom”: “Fiquem aqui em Jerusalém à espera do dom de Deus”, que é o Espírito Santo. É interessante levar a vida em amizade com o Espírito Santo: Ele te transforma, Ele te faz crescer. A Liturgia das Horas inicia os principais momentos de oração do dia com esta invocação: "Ó Deus, vinde salvar-me, Senhor, vinde depressa em meu socorro". "Senhor, ajudai-me!", porque não posso seguir em frente sozinho, não posso amar, não posso viver... Essa invocação de salvação é o pedido irreprimível que brota do mais profundo do nosso ser. O discernimento tem o objetivo de reconhecer a salvação operada pelo Senhor em minha vida, me lembra que nunca estou só e que, se estou lutando, é porque o que está em jogo é importante. O Espírito Santo está sempre conosco. “Ah, padre, fiz algo ruim, tenho de me confessar, não posso fazer nada...”.

Mas, você fez algo ruim? Fale ao Espírito que está contigo e diz a ele: “Ajuda-me, fiz algo muito ruim”. Mas não cancele o diálogo com o Espírito Santo. “Padre, estou em pecado mortal”: não importa, fale com Ele para que Ele o ajude a receber o perdão. Nunca se deve deixar esse diálogo com o Espírito Santo. E com essas ajudas que o Senhor nos dá, não precisamos temer. Avante, com coragem e alegria!

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