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Representantes de cinco religiões se manifestam em Paris contra o megaprojeto petrolífero da TotalEnergies na África

Lago Alberta | Foto: Wikimedia Commons

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05 Dezembro 2022

Representantes do culto católico, protestante, muçulmano, judeu e budista realizaram juntos uma ação simbólica de protesto contra os Projetos Tilenga e Eacop em Uganda e na Tanzânia que são considerados "bombas climáticas".

A reportagem é de Rémi Barroux, publicada por Le Monde, 01-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Depois dos cientistas, depois dos ativistas que bloqueiam o trânsito, esvaziam pneus de SUVs ou jogam sopas em museus, ampliou-se ainda mais a frente dos que se mobilizam pelo clima.

Representantes de cinco religiões - católica, protestante, muçulmana, judaica e budista - se reuniram na terça-feira, 29 de novembro, em frente a um posto de gasolina da Totalenergies no 15º arrondissement de Paris.

Alvo do protesto, os projetos Tilenga e Eacop (Oleoduto de petróleo bruto da África Oriental), ou seja, a exploração de recursos petrolíferos na região do Lago Alberta em Uganda e a construção de um oleoduto gigante transfronteiriço na Tanzânia, "o oleoduto aquecido mais longo do mundo”, denunciam os opositores, que implicaria “a expropriação de 100 mil pessoas” e “emitiria o equivalente a 379 milhões de toneladas de CO2”, ou seja, 34 milhões de toneladas por ano. O banco Crédit agricole, "principal financiador da Total", também na mira.

Em frente ao posto de gasolina, cujo acesso não estava bloqueado e onde os automobilistas, surpreendidos, vinham abastecer, aqueles porta-vozes explicaram as razões do seu empenho numa ação de "desobediência civil", apoiada por cerca de vinte ativistas. A ação foi organizada pela Greenfaith ("fé verde"), ONG nascida nos Estados Unidos em 1992 e que se internacionalizou durante a COP21 de Paris, em 2015, e a XR-Spi, braço de "espiritualidade" da Extinction Rébellion, nascida na França oficialmente em julho de 2022.

Grandes faixas refletem esse empenho religioso. Para os católicos "Livrai-nos da Total", para os judeus "Mais petról[eo] leva-nos ao Sheol [reino dos mortos]", para os muçulmanos: "Por um planeta em equilíbrio, Yallah Yallah!".

Para Anouar Kbibech, 61 anos, presidente do Rassemblement des musulmans de France (união dos muçulmanos da França) desde 2007 e que reúne 300 mesquitas, “o respeito pelo planeta e sua proteção é parte integrante da fé muçulmana”. E citando numerosos versículos de várias suras, o homem que também foi presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano de 2015 a 2017, afirma que “a preocupação com o meio ambiente não é suficientemente sentida pela comunidade muçulmana”.

O rabino Yashaya Dalsace, 65, não fala coisas diferentes. Especialista no problema – escreveu sua tese de rabinato em 2000 sobre a relação entre ecologia e judaísmo – ele também acredita que “não é a primeira preocupação, não é uma obsessão, não há só esse problema”. No entanto, lembra, "a Torá nos diz claramente que não somos donos da terra" e que "destruir uma árvore é proibido": faz parte dos 613 mandamentos da Torá.

Cada religioso expressa a relação entre seu empenho confessional e o ambiental. A pastora Caroline Ingrand Hoffet luta há muito tempo, desde 2016, ao lado de ativistas ambientais, contra o grande anel viário oeste de Estrasburgo. “Hoje aquela rodovia foi construída, mas nosso empenho permitiu a ativação de uma rede que mostra a relação entre o mundo espiritual e o mundo militante ecológico”, afirma.

A intervenção dos religiosos nas questões climáticas e ecológicas não é nova. Em vista da COP21 em Paris em 2015, cerca de quarenta personalidades do mundo do culto, durante uma "cúpula de consciências", tentaram aumentar a conscientização sobre o desafio climático. Em abril de 2016, 270 líderes religiosos “pediram insistentemente aos governos que assinassem, ratificassem e implementassem rapidamente o Acordo de Paris” sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Presente no posto de gasolina Total, D. Marc Stenger, 76, copresidente da Pax Christi internacional, também lembrou o empenho dos dirigentes da Igreja Católica que, antes da abertura da COP21, pediram a conclusão de um tratado que permitisse frear a aceleração da mudança climática “que derivava do uso exagerado de combustíveis fósseis... inserindo-se numa certa visão do progresso e do desenvolvimento”. "Também houve a encíclica Laudato Si' do Papa Francisco, em junho de 2016, que mostrou a importância daquele empenho, porque o aquecimento global é uma ameaça à paz e aumenta as injustiças no mundo", explica o clérigo, que foi bispo de Troyes de 1999 a 2020.

Antes da ação em si, "uma cerimônia de protesto coletivo" aconteceu na cripta de um centro cultural e espiritual no 6º. arrondissement de Paris. Com uma encenação em torno de um caixão com imagens "simbolizando o que a Total coloca em perigo". Mathilde Manteaux, 23, jurista dos Amigos da Terra, está muito satisfeita com essa ação inter-religiosa. “A nossa associação é independente de políticos e até dos religiosos, mas esta iniciativa demonstra a unidade da sociedade civil e é um valor a mais na nossa luta contra o projeto mortal da Total”, afirma.

Ao lado dela, Aurélie Franco, 33 anos, trabalha na campanha Stop Eacop. Ela se converteu ao catolicismo quando adolescente, depois seu empenho com a ecologia se fortaleceu ao longo dos anos. “O período da Covid me despertou para a importância de empenhar-me mais com os problemas ambientais. Passei um tempo no Arche Saint Antoine [uma comunidade em Saint-Antoine-l'Abbaye, em Isère, dedicada à não-violência] e entrei na Greenfaith em 2022”, conta.

Ao som de uma tigela tibetana delicadamente batida, o mestre Olivier Reigen Wang-Genh, monge budista da tradição zen de 67 anos e abade do mosteiro budista Ryumonji em Weiterswiller (Baixo Reno), relata seu percurso budista: "A nossa religião se baseia no princípio da interdependência de todas as espécies, a natureza. E nossa ação hoje demonstra concretamente essa ideia. É inconcebível que o projeto Eacop possa nascer hoje. Não estamos mais no século 19 e nem mesmo no século 20. Agora conhecemos as consequências dramáticas para os povos e para a natureza".

Soraya Fettih, ativista da 350.org, da campanha Stop Eacop, está feliz com essa ação. “Todas as ações que superem as divisões e permitam fazer fracassar o projeto são necessárias”, defende.

E, por enquanto, os opositores esperam ter sucesso: mesmo que o canteiro de obras já esteja bem avançado na África, as perfurações ainda não começaram.

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