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Levar flores aos mortos. Artigo de Enzo Bianchi

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01 Novembro 2022

"O simples gesto de ir escolher uma flor, levá-la ao túmulo e oferecê-la ao morto é um gesto de grande humanidade, é usar uma linguagem não verbal para dizer a quem não existe mais que o amor continua, a memória está viva, e que no coração há reconhecimento e gratidão, o cumprimento de um dever", escreve Enzo Bianchi, monge italiano e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por La Repubblica, 31-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

As árvores perdem suas folhas e as deixam cair no chão, as névoas matutinas parecem cada vez mais lentas para se dissolver e em nós também afloram sentimentos velados de escuridão ... É final de outono, é hora de pensar em nossos mortos. Talvez para contrastar essa desapropriação em curso, que torna a terra desolada, transformamos algumas áreas de terra, os cemitérios, semelhantes a prados primaveris em flor, que com as suas cores transformam um "campo santo" numa paleta que lembra o pôr-do-sol, com tonalidades penitenciais, arroxeadas ou pálidas.

Sempre fico surpreso com esta fiel repetição de gestos que se concentram todos os anos no dia de amanhã, véspera de "finados".

Vamos aos cemitérios, limpamos as sepulturas sujas pelas intempéries, levamos flores e também velas, para criar uma atmosfera já vivida antes, quando estávamos todos juntos na terra. Por que mesmo nos túmulos pré-históricos sempre encontramos "flores" ao lado dos mortos, depositadas por parentes, por quem enterrava aqueles que deixavam de viver? Certamente porque os humanos sempre contraem uma dívida com os mortos. Mas o que devemos a eles? Como pagar nossa dívida agora que eles não estão mais conosco?

Precisamente por sentir uma dívida de gratidão, de reconhecimento, brota em nós o dever de fazer um gesto, de dar um sinal de que somos humanos dotados de memória, capazes de lembrar e conservar fios de relação e pepitas de amor a serem trocadas com quem não existe mais. Se recebemos algo, devemos reconhecê-lo, porque aqueles que nos precederam nos fizeram vir ao mundo, nos fizeram crescer, nos amaram, significaram algo bom para a nossa vida.

Ninguém está isento e não encontra motivos para agradecer a alguém. Também para cumprir os nossos deveres para com as gerações futuras é necessário exercitar-se ao reconhecimento dos deveres que temos para com aqueles que nos precederam. O que recebemos devemos transmitir... e possivelmente um pouco melhor. Quem faz tábula rasa do passado e sente a vocação do “sucateador” (atualmente tão praticada pela geração do meio) deixa escombros atrás de si, e muitas vezes continua a se agitar porque não consegue ver o deserto que criou ao seu redor.

Sim, há alguns que pensam que não receberam nada e, portanto, não têm nada para dar, mas nessa incapacidade de dar e aceitar os presentes recebidos não reside nada além de sua desesperada solidão. O simples gesto de ir escolher uma flor, levá-la ao túmulo e oferecê-la ao morto é um gesto de grande humanidade, é usar uma linguagem não verbal para dizer a quem não existe mais que o amor continua, a memória está viva, e que no coração há reconhecimento e gratidão, o cumprimento de um dever.

Um amigo morto sempre permanece um amigo, um inimigo morto não é mais um inimigo. E quem leva uma flor para o cemitério, espero que a tenha levado também enquanto o outro ainda estava vivo. Os que se foram não devem ser mortos, mas nem os vivos devem ser esquecidos.

Leia mais

  • Morte. Uma experiência cada vez mais hermética e pasteurizada. Revista IHU On-Line N° 496
  • Morte. Resiliência e fé. Revista IHU On-Line N° 279
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