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Vazamentos de gás dos gasodutos Nord Stream. A fraqueza do Ocidente está no fundo do mar

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28 Setembro 2022

 

A análise: oleodutos de metano e cabos submarinos de fibra óptica são essenciais para o funcionamento da Europa. Mas eles são terrivelmente vulneráveis. Os medos da Escandinávia e da OTAN e as suspeitas sobre a Rússia.

 

A reportagem é de Gianluca Di Feo, publicada por La Repubblica, 27-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

A impressionante bolha de gás que está aflorando no Báltico é o sinal sinistro de outra rachadura na segurança mundial. No momento não há provas, mas todas as pistas convergem para a hipótese de sabotagem: a falha nos oleodutos Nord Stream 1 e 2 poderiam ser obra de um ataque premeditado, que corre o risco de causar uma rápida escalada.

 

Mapa do Mar Báltico, situado no norte da Europa, sendo circundado pela península Escandinava, a Europa continental, e as ilhas dinamarquesas. (Foto: Reprodução | La Guía Geografia)

 

Os governos da Dinamarca e da Suécia, os dois países mais próximos da zona do desastre, convocaram os gabinetes de crise. O estado de alerta foi decretado em todo o Báltico, com patrulhas de aeronaves e navios militares que controlam a área do colossal vazamento de gás. Há temores pela poluição causada pelo metano: uma embarcação de emergência ambiental está chegando ao vórtice branco que surgiu no meio das ondas.

 

 

Em Copenhague e Estocolmo, mas também no comando da OTAN em Bruxelas, ministros e generais estão avaliando as informações disponíveis. As mais importantes vêm dos sismógrafos que registraram duas fortes explosões submarinas: uma às 2h03 da noite de segunda-feira, outra dezessete horas depois. A queda de pressão nas tubulações não preocupou a princípio, mas depois veio o alerta de cargueiros que estavam cruzando uma das rotas comerciais mais movimentadas: havia bolhas de gás aflorando nas ondas, com um cheiro terrível de metano.

 

Poderia ser um acidente? Duas explosões, que atingem em estreita concatenação dois oleodutos de importância primária, podem ser causais? Teoricamente, a possibilidade existe. “Poderíamos estar diante de um ato deliberado ou outra coisa. No entanto, é extremamente raro que algo assim aconteça”, disse a autoridade de energia dinamarquesa.

 

O primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki foi mais direto: "Houve sabotagem e é provavelmente o novo nível de escalada que estamos enfrentando na crise ucraniana". Morawiecki pronunciou essas palavras enquanto, junto com sua colega dinamarquesa Mette Frederiksen, assistia à cerimônia de inauguração do Baltic Pipe: a nova infraestrutura que levará o gás norueguês aos países bálticos, tornando-os independentes do fornecimento de Moscou. E esta é outra coincidência que é avaliada com extrema preocupação.

 

Mapa da Rússia, que se estende do extremo asiático até o Mar Báltico. (Foto: Reprodução | Orange Smile)

 

O nervo exposto do Ocidente

 

As redes submarinas são o nervo exposto do Ocidente. São as artérias das quais depende não só a sobrevivência da economia, mas toda a vida das nossas sociedades. De fato, os oleodutos de hidrocarbonetos que ligam os continentes e outras redes ainda mais estratégicas fluem no fundo do mar: os cabos de fibra óptica que são o sistema nervoso da internet, por onde passam 97% das comunicações web e telefônicas.

 

Estamos falando de pelo menos 428 sistemas com mais de 1,1 milhão de quilômetros de fios: todos os dias 10 milhões de transações financeiras passam por essas autoestradas digitais submarinas. São conexões muito frágeis, construídas com a expansão da internet na grande temporada de paz da globalização: os vinte anos em que o planeta havia enterrado a perspectiva de guerra e a única ameaça era aquela dos ataques terroristas. Ninguém nunca se preocupou em proteger o emaranhado de cabos sob as ondas para dar velocidade às conversas e às trocas informáticas.

 

Desde 2014, o clima começou a mudar. Após a ocupação da Crimeia, a tensão entre a Rússia e a OTAN começou a crescer novamente. E os estrategistas do Kremlin se dedicaram a elaborar uma estratégia que permitisse enfrentar a superioridade tecnológica da Aliança Atlântica. A frota de Moscou não possui grandes porta-aviões, mas desde os tempos da URSS manteve um setor de excelência: os submarinos convencionais e nucleares. E a atenção dos almirantes imediatamente se concentrou na fragilidade dos cabos e tubulações presentes sob as ondas: presa fácil, onde enormes resultados podem ser obtidos com intervenções limitadas e quase sempre invisíveis.

 

O alarme para a ameaça russa

 

Em 2017, o contra-almirante dos EUA Andrew Lennon, comandante das forças submarinas da OTAN, alertou: “Estamos observando uma atividade de submarinos russos na proximidade das redes no fundo do mar que acho que nunca ocorreu antes”. Os britânicos foram obviamente os mais preocupados: a ilha depende inteiramente de conexões marítimas.

 

“Basta mesmo um único ataque cibernético a uma dessas infraestruturas para obter o mesmo efeito que durante a Segunda Guerra Mundial teria sido causado pelo bombardeio das docas de Londres ou pela destruição de uma central elétrica”, declarou o Conselheiro de Segurança Nacional em 2018, Mark Sedwill. “A vulnerabilidade dos cabos que atravessam o fundo do mar é um novo perigo para o nosso modo de vida. Estamos diante de uma ameaça catastrófica”, disse Sir Stuart Peach, chefe do Estado-Maior de Defesa, sem rodeios.

 

As tubulações submarinas podem ser atacadas de várias maneiras. Para espionar as comunicações, interceptando o fluxo de dados, e-mails e telefonemas nas profundezas do mar. Ou destruindo-as: uma carga de explosivos pode interromper o fornecimento de gás ou petróleo por dias ou semanas. Com tesouras especiais, inclusive, um batiscafo pode cortar um dos cabos de internet, deixando nações inteiras em um blecaute informático com repercussões até de cunho militar.

 

Em 2008, por exemplo, na costa de Alexandria, um barco de pesca cortou por engano a fibra óptica que ligava a Itália ao Egito: era a autoestrada da web que troca gigabytes entre a Europa e o Oriente Médio e sua interrupção obrigou até a interrupção dos voos dos drones estadunidenses que estavam caçando a Al Qaeda, que precisavam de conexões digitais com os comandos na Alemanha.

 

Em suma, ficou claro que o Kremlin havia ordenado o estudo e a construção de vários sistemas para as incursões submarinos. Como os batiscafos telecomandados para descer às profundezas do oceano, também encomendado pelo serviço secreto FSB. Ou o Losharik, submarino extraordinário projetado nos tempos soviéticos: a estrutura é composta por sete esferas de titânio, capazes de resistir à pressão mesmo a uma profundidade de mil metros. Lá embaixo, ninguém poderia detê-lo: os melhores submarinos ocidentais param a 250 metros. Como em todas as iniciativas russas, a eficiência é questionável: o Losharik foi danificado por um incêndio durante um exercício há três anos, mas segundo algumas fontes já teria retomado as atividades.

 

O dilema jurídico

 

Em grande parte de sua extensão, gasodutos e fibras ópticas estão localizados em águas internacionais: uma terra de ninguém, ou melhor, um mar de ninguém, com uma tutela jurídica muito vaga. Tara Davenport, da Yale Law School, escreveu em 2015: "O atual regime legal não garante a segurança dos cabos". O debate teórico nos últimos anos se concentrou nas redes submarinas da Internet sem chegar a uma conclusão clara.

 

A reflexão predominante, no entanto, considerava que uma interrupção ou uma incursão cibernética não poderia ser considerada um ato de guerra, mesmo que causasse efeitos semelhantes. Mas nunca foi discutida uma ação deliberada contra um oleoduto: uma sabotagem que poderia deixar uma nação inteira sem energia. E esse é o dilema que agora está sendo discutido nas capitais mundiais: se houvesse evidência de que um ataque russo interrompeu os Nord Streams, que tipo de retaliação seria legalmente justificada? Mais um capítulo inédito, um dos tantos que a cadeia de horrores aberta pela invasão da Ucrânia nos obriga a enfrentar quase diariamente.

 

Leia mais

 

  • Veto americano ao gasoduto do Báltico: imperativo geopolítico e concorrência capitalista
  • Uma guerra energética, alimentar, ecológica: existencial
  • Putin e os europeus unidos no paradoxo. Artigo de Alberto Negri
  • A crise energética, a escolha europeia, e a “reviravolta russa”. Artigo de José Luís Fiori
  • A guerra “fóssil” entre a Rússia e a Ucrânia ameaça os objetivos climáticos
  • Fim do acesso universal à Internet?

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