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Soja já ocupa quase metade das lavouras do país, mas tem queda de produtividade

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19 Setembro 2022


Área dedicada ao plantio cresceu, mas produção caiu 12% de 2021 para 2022.

 

A reportagem é de Vinicius Konchinski, publicada por Brasil de Fato, 19-09-2022.  

 

As lavouras de soja atingiram neste ano um novo recorde de extensão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pela primeira vez na história, mais de 46% dos 88 milhões de hectares plantados no país serão destinados à produção do grão.

 

O crescimento da área plantada de soja no país será de 5% de 2021 para 2022, consolidando a prioridade dada pelo agronegócio a essa cultura.

 

Em 1992, cerca de 18% das lavouras brasileiras eram de soja. Desde então, esse percentual quase triplicou, transformando o país no maior produtor da commodity do mundo.

 

Há 30 anos, o Brasil produzia 19 milhões de toneladas de soja por ano. Este ano, a estimativa mais recente do IBGE aponta que serão 119 milhões de toneladas. O resultado, entretanto, não é de se comemorar. Isso porque, apesar do crescimento da área plantada, ele deve ser 12% menor do que o registrado no ano passado.

 

Com mais área e menos produção, a soja é a lavoura com a maior queda de produtividade registrada pelo IBGE de 2021 para 2022. São 15% menos grãos colhidos por hectares plantados no país. Na média, a produtividade de todas as culturas cresceu 3%.

 

No caso da soja, a colheita foi comprometida pela seca, que atingiu principalmente estados do Sul do país. Na região, a área plantada cresceu 3%, mas a produção caiu 45,6%.

 

“A gente teve perdas causadas pelo La Nina [fenômeno climático], com a maior perda no Rio Grande do Sul e algumas perdas até em Mato Grosso do Sul e no Sudeste do país”, afirmou a economista Ana Luiza Lodi, especialista da consultoria StoneX.

 

Este é o terceiro ano seguido em que o La Nina, que reduz as temperaturas das águas do Oceano Pacifíco, compromete as chuvas no país. O La Nina não está ligado a mudanças climáticas causadas pela atividade humana.

 

A falta de chuvas causada pelo fenômeno, entretanto, despertou alertas em economistas que acompanham a agricultura sobre secas futuras que podem comprometer a produção da mais relevante lavoura nacional.

 

“Esse grande queda de produção da soja nesta safra, junto com outros fatos, deveria nos servir de alerta para que incorporássemos maiores cuidados ambientais na condução da agricultura e no manejo de solo”, disse o economista e engenheiro agrônomo José Giacomo Baccarin, secretário de Segurança Alimentar e Nutricional do governo federal entre 2003 e 2005, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Agricultura contra agricultura

 

Para Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), a própria agricultura é hoje, em parte, de mudanças climáticas que podem reduzir chuvas e prejudicar ela mesmo.

 

"Grande parte da devastação da Amazônia é protagonizada pelo agronegócio irresponsável. Este fato já está afetando a transposição continental das massas de umidade, alterando a regularidade do regime de chuvas para o Brasil", disse ele.

 

A geógrafa e vice-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra), Yamila Goldfarb, disse que já há evidências de que atividades agropecuárias que causam desmatamento na Amazônia contribuem com a falta de chuvas no Centro-Oeste do país. Nessa região, concentra-se hoje cerca da metade da produção de soja do Brasil. Com mais secas por lá, a produtividade nacional como um todo tende a ser prejudicada.

 

"As recomposições florestais previstas no Cadastro Ambiental Rural não avançam e a cobertura vegetal que deveria ser obrigatoriamente regenerada não é", reclamou Bocuhy. "A tendência é a perda de produção, que nos cenários futuros já projetam perda gradual de PIB para o setor."

 

Freio para economia

 

A agricultura, aliás, já cresce menos que a economia nacional como um todo há um ano. E isso tem a ver com a falta de chuvas.

 

Segundo o IBGE, a produção agropecuária nacional caiu 2,5% no segundo trimestre deste ano comparada à do mesmo período do ano anterior, enquanto a economia como um todo cresceu 3,2%. A indústria, por exemplo, cresceu 1,9% e os serviços, 4,5%.

 

A queda já não é exceção. Esse é o quarto trimestre seguido de queda na produção agrícola na comparação com os mesmos períodos do ano anterior. Em todos esses trimestres, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu. Só não cresceu tanto por conta da agricultura, que por sua vez encolheu por questões climáticas.

 

Esse resultado, aliás, só não foi pior porque o preço dos produtos agrícolas subiu. A safra de grãos no Brasil atingiu recorde em 2021, segundo o IBGE: R$ 743,3 bilhões em 2021, um crescimento de 58,6% em relação ao ano anterior, mesmo com um volume estável.

 

No caso da soja, de 2020 para 2021, o valor da produção dobrou, chegando a R$ 341 bilhões, beneficiada pelo alta de preços no mercado internacional.

 

Esse aumento, entretanto, é circunstancial, relacionado inclusive à pandemia do coronavírus. É ele, inclusive, que fez a soja ser um bom negócio no Brasil apesar da queda na produção, segundo Lodi, da StoneX.

 

“Estamos num cenário de preços fortalecidos, que compensam a produção e dão margem positiva aos produtores", afirmou.

 

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