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15 Junho 2022

 

"Pesquisas como as realizadas pelo Pew Forum e outros institutos especializados confirmam unanimemente que o ex-presidente continua interceptando o "voto de Deus", o de quem frequenta regularmente uma igreja. Mas o que leva evangélicos devotos e fervorosos a votar em um presidente cuja conduta moral e ideais parecem ter bem pouco a ver com o modelo puritano do cristão rigoroso e comprometido?", inadaga o sociólogo italiano Paolo Naso, em artigo publicado por Reforma, semanário das igrejas evangélicas Batista, Metodista e Valdens, 17-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

"Tentativa de golpe". Sem meios termos, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o levante de 6 de janeiro de 2021, Bennie Thompson, acusa os manifestantes que invadiram o Capitólio de agirem sob mandato do presidente derrotado nas eleições, Donald Trump. E assim, enquanto ele continua a falar de eleições "roubadas", é publicamente desmentido pelo seu ex-ministro da Justiça, William Barr, que testemunha ter-lhe dito repetidamente que não havia elementos para rejeitar a resposta das urnas.

 

Impiedoso também é o depoimento de Ivanka Trump, filha do magnata que subiu à Casa Branca em 2016, também alinhada nas mesmas posições: gostando ou não do resultado, as eleições de 2020 foram regulares. A fraude e, portanto, o "roubo" são produto da fantasia do presidente derrotado, invenção que colocou em movimento uma gigantesca máquina de manipulação que levou algumas centenas de extremistas a tentarem o assalto ao lugar símbolo da democracia estadunidense. Ainda mais explícita é Liz Cheney, uma republicana de longa data, segundo a qual Trump tinha elaborado um plano de sete pontos para derrubar o resultado eleitoral, contando com a cumplicidade do vice-presidente Pence, que poderia ter invalidado a votação. Como se sabe, o ex-vice-presidente nunca concordou com esse projeto, acabando por abandonar Trump ao seu delírio pós-eleitoral. As audiências da Comissão Parlamentar estão apenas começando, mas, se for verdade que quando algo começa bem vai terminar bem, o juízo da Comissão poderia agravar as já pesadas responsabilidades do ex-presidente.

 

No entanto, este caso político e judicial não poderia terminar com o final feliz da verdade que triunfa sobre a mentira e da justiça que vence as maquinações da pior política. Aconteça o que acontecer, de fato, existe um EUA irredutivelmente trumpiano que, apesar de cada sentença, nutre a firme convicção de que as eleições presidenciais de 2020 foram resolvidas com a fraude mais clamorosa da história das democracias. Um EUA que espera que seu herói retorne à Casa Branca em 2024 e está trabalhando para atingir esse objetivo.

 

Em novembro há votação e, desde sempre, as eleições "de meio de mandato" em que se renova parte substancial do Congresso, são o bicho-papão do partido do presidente em exercício: longe demais da lua de mel, o consenso benevolente que todo estadunidense concede ao presidente eleito mesmo quando ele pertence a um partido diferente daquele em que ele votou, as eleições do midterm levam às urnas principalmente os descontentes e desapontados. Aqueles que confiam no presidente em exercício, seja republicano ou democrata, tendem a ficar em casa.

 

As eleições de novembro serão, portanto, uma oportunidade de revanche não apenas para os extremistas trumpianos, mas também para os decepcionados com Joe Biden. E, olhando as pesquisas, não são poucos. Além disso, o Grand Old Party Republicano ainda não se livrou do fardo de um ex-presidente dotado de uma poderosa máquina midiática, que ainda hoje consegue condicionar a seleção de vários candidatos locais e, obviamente, credencia sua imagem de vítima dos poderes fortes de Washington, da odiada imprensa liberal, dos lobbies LGBT.

 

É um EUA provinciano, temeroso de qualquer mudança social e cultural, tranquilizado pelas armas à vista acima da lareira na sala, polarizado pelas batalhas pró-vida e emocionado pela recente decisão da Suprema Corte que em alguns estados limitou drasticamente a possibilidade de aborto.

 

Pesquisas como as realizadas pelo Pew Forum e outros institutos especializados confirmam unanimemente que o ex-presidente continua interceptando o "voto de Deus", o de quem frequenta regularmente uma igreja. Mas o que leva evangélicos devotos e fervorosos a votar em um presidente cuja conduta moral e ideais parecem ter bem pouco a ver com o modelo puritano do cristão rigoroso e comprometido? Tenta responder a Sarah Posner, em um livro, Unholy, com o subtítulo “Por que os evangélicos brancos adoram no altar de Donald Trump”. A resposta é complexa. Por um lado, the Donald abraçou toda a agenda da direita religiosa: não ao aborto, nenhuma concessão ao movimento LGBT, sim à oração nas escolas, mais incentivos às famílias "tradicionais", menos politicamente correto no pluralismo religioso e mais ênfase nos valores da América cristã; em nome da liberdade religiosa, ele também piscou para os no vax.

 

Ao mesmo tempo, cercou-se de pregadores da direita religiosa: do inoxidável Ralph Reed, ex-diretor da Coalizão Cristã e depois consultor de George W. Bush, à excêntrica Paula White, ícone e apóstola de uma teologia da prosperidade totalmente coerente com a ética trumpiana; a telepregadores das megaigrejas, como o texano Robert Jeffres, que lidera uma comunidade de 14 mil membros.

 

Nenhum deles afirmaria que Trump é um santo e um ícone da piedade cristã, mas estão convencidos de que Deus está se servindo dele. Como o rei persa Ciro, que ajudou os judeus exilados a retornar a Jerusalém e reconstruir o templo, Trump será o que será, mas – afirmam com genuína convicção os evangélicos que o apoiam– ele é o homem que Deus chamou para restaurar a América cristã.

 

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