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A teologia dos anos 1970. Jürgen Moltmann, Leonardo Boff e Bernard Lonergan. Artigo de Gianfranco Ravasi

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04 Fevereiro 2022

 

Três ensaios dos teólogos Jürgen Moltmann, Leonardo Boff e Bernard Lonergan referenciados por Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 30-01-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Busca por Deus. Repropomos três ensaios de Moltmann, Boff e Lonergan que ainda conservam sua atualidade meio século após a primeira publicação.

Por séculos a teologia foi a rainha das disciplinas e se entrelaçou vigorosamente com a filosofia e a própria arte, com resultados fecundos, mas também desviantes. Mesmo aqueles que pouco ou nada sabem sobre a história do pensamento ocidental guardam em um canto da memória, por exemplo, o nome de Tomás de Aquino, pensador de valor absoluto em teologia, filosofia, ética e estética (a tese do doutorado de Umberto Eco o atesta justamente neste último aspecto).

Mesmo o século passado, embora registrasse o fenômeno cada vez mais agressivo da secularização, viu desfilar personalidades teológicas de alto nível em diálogo com a cultura secular: basta pensar em Barth, Bultmann, Bonhoeffer, Daniélou, De Lubac, Guardini, von Balthasar, Rahner, Congar, até chegar ao próprio Ratzinger e Moltmann. Mencionamos este último, quase como um patriarca (nascido em 1926), para convocar uma tríade de personagens para os leitores que desejam desbravar esse território de pesquisa, que lastimavelmente não é muito luxuriante em nossos dias, ao contrário do século XX.

A ocasião para montar este tríptico é extrínseca, pois se prende a um aniversário. Em 1972, de fato, chegavam às livrarias três ensaios teológicos que ainda conservam sua atualidade depois de meio século. Comecemos pelo teólogo de Hamburgo, Jürgen Moltmann, professor em várias universidades alemãs, até sua ascensão à cátedra da prestigiosa Tübingen em 1967.

Sua Teologia da Esperança (1964; Queriniana, 1970) foi famosa, em evidente contraponto ao Princípio da Esperança de Ernst Bloch, mas também em contraponto com os principais teólogos alemães da época, de Schweitzer a Barth, de Bultmann a Pannenberg. Como complemento necessário a essa cristologia escatológica, regida justamente pela esperança, em 1972 elaborou O Deus Crucificado (Queriniana, 1973), estimulado também pelo escândalo do Holocausto, capaz de abalar o otimismo da confiança religiosa.

A fonte da esperança é a ressurreição de Cristo que é, porém, um homem crucificado, solidário com a história humana, transitória, trágica, miserável. Vivida por ele, o Filho divino, torna-se a história do próprio Deus. Um Deus "patético", isto é, dotado de pathos que compartilha realmente e não metaforicamente o sofrimento e as limitações humanas, revelando-se muito diferente do gélido e imperial motor imóvel aristotélico.

Sugestiva, neste sentido, é a fusão das duas faces, transcendente e imanente, que Dante operará em seu Credo pronunciado diante de São Pedro: "Em um só Deus eu creio onipotente, Eterno, que, imutável, os céus movem No desejo e no amor sempre clemente” (Paraíso XXIV, 130-132). Por um lado, a perfeita imobilidade da transcendência divina ("imutável") que é, no entanto, o motor do universo; pelo outro, eis o "amor e desejo", qualidades pessoais de comunhão com a humanidade.

Em síntese, para Moltmann, uma cruz sem ressurreição é apenas um sinal de fracasso e Jesus permaneceria no máximo um herói; uma ressurreição sem a cruz seria apenas um milagre, uma epifania abstrata do divino e de nosso futuro.

Essa forte ligação com o presente histórico da cruz nos permite passar ao segundo autor, o brasileiro Leonardo Boff, nascido em 1938, porta-estandarte da teologia da libertação, que há cinquenta anos publicava seu Jesus Cristo libertador (Cittadella, 1973). Cristo entrou na história não para convidar a humanidade a decolar para um reino do céu mítico e místico. Ele veio para construir um mundo novo sólido no terreno frouxo e poluído da nossa história, e o cristão é aquele que, como o seu Senhor, anuncia e constrói concretamente este reino de justiça, liberdade e verdade. Por isso, a ortopraxia é expressão e verificação da ortodoxia.

Neste ponto, apresentamos o terceiro personagem, o jesuíta canadense Bernard Lonergan (1904-1984), considerado pelo card. Martini um de seus mestres ideais e um dos pensadores mais completos e rigorosos. Acrescento meu testemunho pessoal porque fui aluno de Lonergan por dois anos na Universidade Gregoriana de Roma, onde ocupava a cátedra de teologia trinitária.

As aulas (assim como os exames) eram então em latim e o seu, apesar de marcado pelo sotaque inglês, era um latim refinado que marcava uma arquitetura lógica perfeita e exigente. E é justamente nessa linha que se situa o ensaio Il Metodo in Teologia (Queriniana, 1975), de 1972, que, superando a fragmentação, se consagra a desenhar um projeto de radical repensamento da epistemologia teológica, em confronto com a cultura moderna.

É impossível descrever o mapa sistemático, vasto e complexo desse "conhecer a fé". Como acontecerá com outro de seus ensaios decisivos, Insight, de 1957 (Paoline, 1961), dedicado à "inteligência/intuição" da fé, aquelas páginas assemelhavam-se a uma catedral teológica com oito capelas ideais: a pesquisa, a interpretação, a história, a dialética, o fundamento, a doutrina, a sistemática, a comunicação.

Como selo desta comemoração de cinquentenário, deixamos a palavra para um dos grandes teólogos mencionados no início, o suíço Karl Barth, que assim advertia seus colegas:

“Entre as ciências, a teologia é a única que toca a mente e o coração, enriquecendo-os. Aproxima-se da realidade humana e lança um olhar luminoso sobre a verdade divina... Mas é também a mais difícil e exposta a riscos. Nela é mais fácil cair no desânimo ou, pior, na arrogância. Mais do que qualquer outra ciência, pode tornar-se uma caricatura de si mesma”.

 

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