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O escândalo duradouro da Igreja

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06 Dezembro 2021

 

Durante sua visita ao Chipre, o Papa Francisco aponta o principal obstáculo para a disseminação da fé.

 

A reportagem é de Robert Mickens, publicada por La Croix International, 04-12-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

A Igreja pelo mundo está tomada por isso. E não é apenas o catolicismo romano – mas a universal Igreja de Jesus Cristo, da qual Roma é apenas um componente, importante como isso deve ser.

Todas várias ramas, comunidades e denominações do cristianismo global estão atingidos por algum tipo de escândalo. Eles sempre estiveram.

Católicos estão ainda envergonhados e tristes pela magnitude dos históricos casos de abusos sexuais do clero e negligência na condução (encobrimento) desses casos por alguns bispos.

Nossas irmãs e nossos irmãos nas comunidades ortodoxas e reformadas também tiveram que enfrentar nossos próprios escândalos de abusos. E todas partes das Igrejas Cristãs tem se empestado vez por vez, com outros escândalos, especialmente com sexo, dinheiro e autoritarismo.

E a cada vez esses “obstáculos” vem à luz, há aqueles entre o Povo de Deus – tanto clérigos quanto leigos – que encontram muita dificuldade ou dor para permanecer na Igreja ou pelo menos sua particular parte disso. Alguns mudam de denominações, mas a maioria das pessoas deixou o cristianismo institucional.

Esses escândalos ferem a credibilidade da Igreja e dificultam severamente sua missão para compartilhar com todo o mundo a maior história já contada – o Evangelho de Jesus Cristo.

 

“Para que todos sejam todos um”

 

Mas há um escândalo mais sério na Igreja sendo enfrentado desde o início de sua existência. É o que o Papa Francisco, e muitos outros tem chamado, de “escândalo da divisão entre crentes em Jesus”.

Esse é um escândalo extremamente sério porque, como aponta o catecismo católico: “A Igreja, em Cristo, é como um sacramento – um sinal e instrumento, isso é, de comunhão com Deus e de unidade entre todas as pessoas” (Catecismo da Igreja Católica, 775).

Como pode uma Igreja dividida ser um “sinal e instrumento” de unidade?

Jesus rezou fervorosamente pela unidade entre seus seguidos.

“Para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti. E para que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo acredite que tu me enviaste”, ele implorou em João 17, 21.

A Igreja não está apenas dividida ao nível dos vários ramos ou denominações do Cristianismo. As divisões estão presentes dentro desses próprios grupos ou tribos particulares!

Existem profundas divisões entre as várias partes do Cristianismo Ortodoxo, especialmente no que diz respeito a questões de autoridade e jurisdição.

O catolicismo romano também está dividido entre si, particularmente por eclesiologias conflitantes e desacordos sobre certas diretrizes morais.

E cada uma das comunidades cristãs que brotam dos vários movimentos de reforma continuaram a se fragmentar também.

 

Que não se fale de “diferenças irreconciliáveis”

 

Ah, mas os hierarcas, teólogos e advogados dessas tribos em particular – sejam eles do ramo ortodoxo, romano ou reformado – irão apontar que as divisões na Igreja têm causado desvios doutrinários e heresias.

Muitos desses líderes religiosos sectários parecem estar convencidos de que as diferenças e divisões entre as várias denominações cristãs são, neste ponto da história, irreconciliáveis.

Mas não é nisso que o Papa Francisco acredita.

“Não vamos deixar de falar das ‘diferenças irreconciliáveis’ que, de fato, nada têm a ver com o Evangelho!”, disse sexta-feira em um discurso ao Primaz e Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa do Chipre.

“Não permitamos que as ‘tradições’, no plural e com ‘t’ minúsculo, prevaleçam sobre a ‘Tradição’, no singular e com ‘T’ maiúsculo”, afirmou o Bispo de Roma.

Essas palavras devem ter feito seus anfitriões e alguns em sua própria comitiva se encolherem por trás de suas máscaras.

O papa usou o exemplo do apóstolo Barnabé, considerado o “fundador” da comunidade cristã do Chipre, uma ilha que, infelizmente, conhece bem a dor das divisões.

Francisco disse que a Tradição com T maiúsculo “nos convida a imitar Barnabé e deixar para trás tudo, por melhor que seja, que possa comprometer a plenitude da comunhão, o primado da caridade e a necessidade de unidade”.

 

O risco de “absolutizar” o não essencial

 

Dizer aos cristãos ortodoxos – e muitos católicos romanos – para “deixar tudo para trás” entre suas pequenas tradições que poderiam ser um obstáculo para a unidade da Igreja é uma pílula difícil de engolir.

Mas é uma pílula que o papa evidentemente acredita que todos devemos tomar.

Alertou para o “risco de absolutizar certos costumes e hábitos que não requeiram uniformidade e consentimento por parte de todos”.

Em outras palavras, coisas “que nada têm a ver com o Evangelho” e não são essenciais para a fé cristã.

Há alguns anos, ele colocou de outra forma, alertando contra “a tentação de absolutizar certos paradigmas culturais e ser pego por interesses partidários”.

Francisco lembrou aos seus anfitriões no Chipre que católicos e ortodoxos “têm uma origem apostólica comum” e “são membros do mesmo corpo”, embora “a história tenha aberto largos sulcos entre as duas comunidades”.

“Espero sinceramente que aumentem as oportunidades de encontro, de nos conhecermos melhor, de eliminar os preconceitos e de escutar com docilidade as nossas respectivas experiências de fé”, disse o Papa a eles.

 

Uma mensagem para todas as comunidades cristãs

 

Essas são palavras que ele também poderia ter falado diante de um grupo de anglicanos, luteranos ou metodistas. E, de fato, se aplicam às relações entre todos os crentes em Cristo.

“O Espírito Santo deseja que com humildade e respeito nos aproximemos mais uma vez”, disse o papa.

“Ele nos convida a não nos resignarmos com as divisões do passado e a cultivarmos juntos o campo do reino com paciência, perseverança e gestos concretos”, continuou Francisco.

Ele sugeriu que os esforços conjuntos no campo da “caridade, educação e promoção da dignidade humana” podem ajudar os membros de nossas comunidades separadas a “redescobrir nossa fraternidade” de forma que “a comunhão amadureça por si mesma”.

Este foi um refrão constante ao longo de seu pontificado e é um componente de sua visão de reconstituir a unidade da Igreja entre suas diversas comunidades.

“Cada um manterá seus próprios costumes e identidade, mas com o tempo, nossos esforços conjuntos aumentarão a concórdia e darão frutos”, disse ele no Chipre.

Era outra forma de expressar sua crença de que a unidade deve respeitar a diversidade e a diversidade deve honrar a unidade.

 

Algo que é extremamente difícil de ver acontecendo

 

Mas Francisco admitiu que mesmo essa tolerância às diferenças não será suficiente para atrair os cristãos dos vários ramos –especialmente seus líderes – a trilhar o caminho da unidade.

“Não faltam falsidade e engano que o passado pode colocar diante de nós para atrapalhar nossa jornada. Séculos de divisão e separação nos fizeram assimilar, mesmo involuntária, hostil e preconceituosamente, preconcepções frequentemente baseadas em informações cortadas ou distorcidas, e espalhadas por uma literatura agressiva e polêmica”, disse Francisco.

“Quantas vezes na história nós cristãos estivemos mais preocupados em se opor aos outros do que aceitar o caminho de Deus, o qual leva a resolução dos desacordos na caridade! Quantas vezes nós espalhamos e aumentamos o preconceito contra os outros!”, lamentou.

Obviamente, isso inclui todos os cristãos, não apenas católicos e ortodoxos.

E à medida que nossos velhos paradigmas culturais e estruturas anacrônicas continuam a implodir, a um ritmo que não podemos prever, nossos interesses partidários podem dar lugar, necessariamente, a um desejo de maior cooperação e unidade.

Provavelmente é extremamente difícil para a maioria dos cristãos ver isso acontecendo. Mas que tipo de cristãos somos nós se não esperamos por essa unidade?

Pois, como diz São Paulo aos “amados de Deus em Roma”: “Na esperança, nós já fomos salvos. Ver o que se espera já não é esperar: como se pode esperar o que já se vê? Mas, se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos”. (Rm 8, 24-25).

 

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