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02 Dezembro 2021

 

“Há uma parte da Igreja que sequer entende a novidade do Papa Francisco e, por isso, nem mesmo sabe do que falar no longo Sínodo que foi por ele promovido. Parece-nos que essa novidade consiste essencialmente em anunciar o Evangelho nu, romper as fronteiras da Igreja, abandonar a sua pretensão de ser o caminho exclusivo de verdade e de salvação, e entender a unidade total dos seres humanos como povo de Deus”.

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado em Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 01-12-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Ocorreu em Camaldoli, Itália, de 28 de outubro a 3 de novembro, o 20º Colóquio promovido pelo grupo “Oggi la Parola” para refletir sobre o que significa ser cristão hoje na Igreja no tempo do Papa Bergoglio.

 

O ponto de partida, destacado pelo prior dos camaldulenses, Alessandro Barban, foi que nos encontramos em uma situação de crise, na comunicação da fé, nem sempre compreendida até mesmo por padres e bispos, incapazes de captar a riqueza do governo pastoral de Papa Francisco. Esta foi muito bem ilustrada, como retomada do Concílio, na conferência introdutória proferida no congresso pelo historiador Daniele Menozzi.

 

Segundo a experiência relatada pelo monge camaldulense, há uma parte da Igreja que sequer entende a novidade do Papa Francisco e, por isso, nem mesmo sabe do que falar no longo Sínodo que foi por ele promovido. Parece-nos que essa novidade consiste essencialmente em anunciar o Evangelho nu, romper as fronteiras da Igreja, abandonar a sua pretensão de ser o caminho exclusivo de verdade e de salvação, e entender a unidade total dos seres humanos como povo de Deus, no poliedro das suas várias culturas e religiões, todos “próximos”, por serem da mesma carne (Isaías), “fratelli tutti” [irmãos todos], nenhum “escolhido”, nenhum “predestinado”, nenhum excluído, e todos chamados a passar da pedagogia dos mandamentos e da lei à liberdade dos filhos de Deus.

 

Diante de tal reforma, todas as outras, embora importantes – os ministérios, o papel da mulher, a democracia na Igreja –, parecem irrelevantes; mas o problema é como implementar essa Igreja que recomeçou a partir de Jesus, da ressurreição, das verdades da fé, incluindo os “dogmas” dos Concílios, quando entre os próprios católicos se difunde a nova moda do pós-teísmo, da era “pós-religional”, da superação dos “mitos” graças à ciência moderna, à teoria quântica, ao fato de pensar Deus como metáfora infantil do passado, segundo a nova gnose que nada mais é do que o racionalismo ateu da modernidade.

 

Parece ser este o verdadeiro desafio: em nome de Deus, a perda de Deus, a sua liquidação também como problema, com base na ideia de que, se fazia sentido ontem, não o faz mais hoje. Não se trata da contestação ateia – Deus não cai sob a negação do “non est Deus” –, mas da irrelevância, portanto sem nem mesmo conflito, sem drama: ele é despedido porque se declara esgotada a sua função social, é coisa do passado, tornou-se um Deus emérito.

 

Existem teólogos, até mesmo com autoridade, informantes religiosos, expoentes da galáxia católica que militam nesse caminho. O Papa Francisco fala de Deus, não do pós-Deus. De tudo isso, porém, não parece haver uma advertência de verdade na comunidade cristã, e se isso favorece a boa paz nos debates intraeclesiais (até mesmo durante o colóquio camaldulense não se sentiu uma grande inquietação com isso), isso também não responde à urgência dos tempos, porque, se a Igreja não se der conta da última chance de sobrevivência que lhe é oferecida pelo Papa Francisco com o seu anúncio de um Deus todo misericórdia, se não se der conta de que, perdendo-se Deus, todo o resto está perdido, ela permaneceria apenas como um obstáculo no caminho; e não haveria mais um “hoje” para a escuta da Palavra, e até mesmo o monarquismo não faria sentido. E também seria inútil a reforma da Igreja, porque, como disse Gian Giacomo Migone em Camaldoli acerca da resposta dada por Gorbachev a quem lhe repreendia por não criticar Putin, “antes de reformar é preciso existir”.

 

E, nessa visão pós-cristã, o Deus que permanece, despojado e humilhado, seria um Deus sem Igreja. Mas não é fácil reconhecer também nessa segunda kénosis, do Pai assim como do Filho, o cumprimento e a salvação.

 

Leia mais

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