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França - Calais. “A greve de fome? Serviu para mostrar a tragédia dessas regiões”. Entrevista com Philippe Demeestère, jesuíta

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16 Novembro 2021

 

“Em Calais, temos à nossa frente seres humanos dotados como nós de palavra e liberdade. Não é possível continuar a tratá-los como estatísticas e objetos. Sinto-me feliz por viver aqui, porque é um lugar de humanidade cheio de pessoas que sentem que têm o futuro ao seu lado e que caminham na direção da vida, apesar de terem atravessado todos os perigos possíveis”. É o que afirma o padre Philippe Demeestère, jesuíta de 72 anos, a pessoa que "colocou Calais de novo no centro das atenções políticas e mediáticas", também segundo o conceituado Le Monde.

No dia 4 de novembro, o sacerdote, capelão da Caritas de Calais, interrompeu sua greve de fome na igreja de Saint-Pierre da capital, a primeira de uma vida ao lado dos últimos. A ação nasceu após a morte de Yasser Abdallah, um sudanês de 20 anos, que caiu no dia 28 de setembro de um caminhão no qual tentava se esconder: uma tragédia na esteira de mais de 300 nos últimos 20 anos em Calais. Para o padre Philippe, foi uma forma de denunciar a lógica repressiva que visa evitar qualquer acampamento de migrantes estável dentro da cidade.

 

 

A entrevista com Philippe Demeestère é editada por Daniele Zappalà, publicada por Avvenire, 14-11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Muitos ficaram impressionados com a sua greve de fome, que durou mais de 3 semanas e começou em 11 de outubro, juntamente com os jovens militantes Anaïs Vogel e Ludovic Holbein, que escolheram continuar. Que percepção tem dessa ação?

A duração de uma ação desse tipo permite que as mobilizações se concretizem, bem como as manifestações de protesto. Só espero que Anaïs e Ludovic, em certo sentido, não se tornem reféns dos movimentos que divulgam a sua ação. Pessoalmente, antes de interromper, havia dito às associações que o caráter radical de uma greve de fome visa sobretudo despertar outras formas de engajamento capazes de levar adiante a denúncia. Portanto, é preciso saber como acabar uma greve de fome.

 

A palavra 'radicalidade' é controversa...

Há anos sou testemunha de um mal radical que tem Calais como teatro. Um mal que se disfarça sob ações ordinárias e quase triviais, às vezes apresentadas como voltadas para o bem. A mentira está em toda parte, como uma teia de aranha da qual é difícil escapar. Pessoalmente, vivo a radicalidade há décadas, trabalhando com moradores de rua. Espero que isso ainda possa se traduzir em novos projetos com a Caritas. Essa greve de fome não foi uma ação única ou uma batalha decisiva para mim. Mas talvez se pareça com aquela cena da Bíblia onde se fala que é preciso realizar 7 voltas ao redor de Jericó para conquistá-la. A nossa foi apenas a primeira volta.

 

O que reflete o não acolhimento em Calais?

Observo uma concentração de sinais opostos. O melhor e o pior. O encontro da água e do fogo. É um lugar onde dominava uma lógica que durante muito tempo permaneceu inconteste, até que uma forma de denúncia e resistência foi despertada. Uma forma de democracia volta a florescer sobre o concreto. Nesse sentido, as questões migratórias me parecem semelhantes às questões climáticas. Há uma recusa do poder político em propor uma visão para as décadas futuras. Uma recusa nascida da falta de humildade. O que nos governa são lógicas caracterizadas por um controle da situação, em oposição à humildade daqueles que ficam do lado da vida, sejam eles agricultores ou pessoas sensíveis ao destino de quem foge de guerras ou carestias. É claro que ninguém tem respostas definitivas sobre os fenômenos migratórios, mas a primeira regra deveria ser sempre a de não ultrapassar determinados limiares de desumanidade.

 

Não só em Calais, o nó do não acolhimento já tem uma longa história...

Na época da entrada dos países do Leste na União Europeia, comecei a ver em Paris famílias de Rom inteiras dormindo na rua com suas crianças. Mesmo fora dos campos de exilados, a França está repleta de descampados onde os Rom ficam estacionados, antes de serem mandados embora. Em nossas sociedades, evapora o desejo de abordar seriamente os problemas. Prefere-se fazê-los desaparecer, pois o primeiro lugar não cabe à humanidade, mas sim a interesses ou negociações econômicas ou eleitorais.

 

Leia mais

 

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