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A era de incerteza do pontificado de Bergoglio e a supremacia da religião 'faça você mesmo'. Artigo de Marco Politi

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25 Outubro 2021

 

"A área de fé incerta está destinada a superar a massa dos crentes militantes. Os não praticantes estão crescendo e os participantes em ritos religiosos estão diminuindo, mas uma espiritualidade autodeterminada se desenvolve enquanto a crença em Deus assume novas formas, móveis, tornando-se o resultado de reflexões e experimentos extremamente pessoais", escreve Marco Politi, jornalista, ensaísta italiano e vaticanista, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 23-10-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

O paradoxo das manobras pré-conclave, que sempre se desenvolvem quando um pontífice chega numa idade avançada, é que o os opositores de Francisco sabem que não poderão apostar em um conservador puro, enquanto os reformistas sabem que não parece haver espaço para um Francisco II.

Na realidade, a Igreja Católica há 60 anos entrou em uma fase de grande transição para um arranjo ainda indefinível. Os fiéis da animada e fecunda época conciliar e pós-conciliar não conseguiram transmitir o mesmo empenho e entusiasmo às gerações seguintes e, sobretudo, o processo de secularização continuou inexoravelmente.

Nenhum pontífice do último meio século - seja João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, Bento ou Francisco e qualquer que seja sua forma de agir, cultura, visão teológica - conseguiu trazer de volta às missas ou à confissão e comunhão um número maior de fiéis. E, enquanto isso, diminuem sem cessar as adesões ao sacerdócio e às ordens religiosas femininas.

No entanto, se alguns pensavam que a secularização tivesse o efeito de uma emancipação definitiva do "crer" e significasse em si uma extensão sistemática de uma racionalidade distante da fé, os fatos o desmentem. Em vez disso, aumenta a multiplicidade de escolhas, a subjetividade fragmentada e individualista, a abordagem tipo faça você mesmo da crença, o refúgio nas seitas, nos movimentos, na meditação e até mesmo na astrologia. E o impulso e a necessidade da oração permanecem firmes - embora muitas vezes em segredo.

É a era da incerteza. E Roberto Cipriani, ex-professor da Universidade Roma Tre e presidente da Associação Italiana de Sociologia, veterano de pesquisas em religião, em seu livro L'incerta fede (ed. FrancoAngeli) traz um imenso material para reflexão. Mais do que nunca necessário, agora que o Papa Bergoglio lançou um processo sinodal de dois anos, semelhante a um pequeno concílio: dedicado à forma e à missão da Igreja no século XXI.

É justamente o sentimento oscilante que é a marca registrada da era de transição. Os nômades de fé, os autônomos e os distantes estão aumentando. A pesquisa indica que 30% sentem que Deus não está muito próximo ou nem um pouco próximo. Cerca de 20% não acreditam em Deus ou a questão é indiferente. A este soma-se um robusto 14% dos que acreditam ou não acreditam dependendo do momento.

Como a pesquisa foi realizada não só estatisticamente por meio de questionários, mas também por meio de entrevistas específicas, o quadro se aprofunda e toca os estados de espírito. A pergunta sobre o "sentimento" em relação a Deus retrata perfeitamente a situação. Sentimento positivo de 28%, negativo de 23%. O "neutro" é impressionante: 48,6%.

No entanto, o ponto relevante da época atual é a relação com a religião organizada de forma institucional. Quando questionados sobre o lugar que a religião ocupa na vida, as respostas de quase dois terços dos questionados destacam sua importância. Mas quando se pergunta aos fiéis se aderem incondicionalmente à sua confissão, o "Sim" diz respeito apenas a um terço. Mais de 50% expressam reservas ou o direito de ter posições próprias.

Na esfera sexual, o predomínio do juízo autônomo independente de papas e bispos chega a 65%. É a supremacia, agora arraigada, da religião do meu jeito. Significativo deste ponto de vista é que numa religião comunitária por excelência como aquela cristã - centrada na missa celebrada pelo sacerdote e no papel sacerdotal de quem ouve a confissão, une no casamento, batiza os recém-nascidos e acompanha os moribundos com o sacramento - quase a metade dos entrevistados respondeu que “cada um pode tratar de sua situação sozinho com Deus, sem a necessidade de padres e Igreja”.

No entanto, tudo isso não está em contraste com uma vida espiritual projetada em diferentes dimensões. Homens e mulheres crentes oram muito. Deixando de lado aqueles que o fazem por dever ou tradição, quase 50% se reúnem em oração para se sentirem próximos de Deus, para "louvá-lo", para encontrar conforto ou para buscar esclarecimentos dentro de si. Também aqui, porém, a paisagem é recortada. Cerca de 40% se dirigem a Deus, e 30% não. Nada é simples e unívoco na era da incerteza.

Nesse mar onde as ondas se sobrepõem implacavelmente à pergunta "em sua vida, já aconteceu de ter a sensação de que Deus ou um ser superior está zelando sobre a sua vida e a protege?", quase 60% respondem diretamente de maneira afirmativa.

Na época do movimento e do juízo pessoal, a figura do Papa Bergoglio recebe, naturalmente, consensos que variam de dois terços a 80%. Percebe-se claramente sua ação de ruptura e sua contraposição à estrutura tradicional do Vaticano, e ao mesmo tempo a maioria dos questionados o considera mais comprometido socialmente do que portador de espiritualidade.

Tudo é fluido. “Não sou frequentadora, não me preocupo em ir à missa aos domingos, não me confesso e não comungo regularmente, mas tenho a minha própria maneira de crer e praticar segundo os princípios cristãos”, explica uma entrevistada.

Certamente, a área de fé incerta está destinada a superar a massa dos crentes militantes. Os não praticantes estão crescendo e os participantes em ritos religiosos estão diminuindo, mas uma espiritualidade autodeterminada se desenvolve enquanto a crença em Deus assume novas formas, móveis, tornando-se o resultado de reflexões e experimentos extremamente pessoais.

O ponto alto da pesquisa de Cipriani está em valorizar a multiversidade, inclusive as contradições. Porque, além disso, surpreendentemente, a maioria das pessoas responde que é bom que a Igreja se mantenha firme em seus princípios, sem se deixar influenciar pelas opiniões prevalecentes.

 

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