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A virada EUA e encontro perdido no Vaticano

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21 Junho 2021

 

"Na análise geral da missão do Presidente estadunidense pode-se, portanto, concordar que os objetivos por ela propostos foram amplamente alcançados, ainda que dentro dos limites acima expostos. Portanto, não constitui um excesso de retórica definir essa viagem como muito importante, e de modo geral positiva, especialmente porque denota uma mudança de método que certamente contribuirá para a contenção de conflitos e uma melhor colaboração global, pelo menos em setores específicos como as mudanças climáticas", escreve o político e economista italiano Romano Prodi, ex-primeiro-ministro da Itália, em artigo publicado por Il Messaggero, 20-06-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Os oito dias de Joe Biden na Europa foram bem aproveitados. O primeiro motivo da viagem foi o encontro do G7 na Cornualha e, na minha opinião, foi a etapa menos produtiva. Por outro lado, é o próprio G7 que perdeu gradativamente a sua importância. Quando, na distante década de 1970, se decidiu dar vida a este encontro anual, os sete países membros (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália) representavam mais de 50% da economia mundial. Agora, eles chegam apenas a 30%, enquanto a economia asiática chega a 33%. Portanto, é cada vez mais difícil que os G7 tomem decisões importantes para o destino de todo o mundo. Este também foi o caso na Cornualha. De fato, eles se limitaram a se comprometer a doar, ao longo do próximo ano, 870 milhões de doses da vacina para países em desenvolvimento, tornando assim imunes menos de meio bilhão de pessoas, ou seja, um décimo das que devem ser vacinadas para interromper a epidemia.

Em segundo lugar, na ausência da China, Índia e Rússia, o G7 não foi capaz de trazer novidades dignas de nota à política ambiental global, em relação à qual os compromissos já assumidos foram substancialmente repetidos. Por último, continua sendo vago o programa de investimentos maciços em infraestruturas a realizar no terceiro mundo como alternativa aos empenhos chineses programados no âmbito da rota da seda. Mais importantes, e portadores de novos sinais políticos, foram as etapas de Biden em Bruxelas com os líderes da União Europeia e da OTAN e seu encontro com Vladimir Putin em Genebra. Em Bruxelas foi restabelecido o vínculo entre Estados Unidos e Europa, vínculo que havia sido violentamente interrompido pelo presidente Trump. Não se limitaram a declarações de amizade, que também são necessárias, mas foram encerradas disputas que duravam há muito tempo (e que haviam se endurecido nos últimos anos) como o conflito entre Airbus e Boeing. Além disso, foram removidas as barreiras alfandegárias (que em alguns casos danificaram a Itália) e Biden ofereceu um ramo de oliveira de concreto à Alemanha, dando luz verde para a conclusão do gasoduto North Stream2, que é tão importante para russos e alemães, embora certamente não para os italianos.

A aproximação com a Europa e as perspectivas de cooperação futura não podem ser subestimadas, também porque fazem parte integrante da política global de Biden, que visa a construção de uma aliança democrática mundial, vista sobretudo como contraposição à China. A este respeito, a frente europeia mostrou-se compacta ao lado do Presidente estadunidense, tanto no mundo político como naquele empresarial, foi levantado o problema de como regular as relações econômicas com a China. Para realçar a sua importância é suficiente recordar que, neste ano, o comércio entre a Europa e a China supera o comércio entre a Europa e os Estados Unidos e a presença de multinacionais estadunidenses e europeias (especialmente alemãs) no mercado chinês atingiu níveis sem precedentes. Encontrar um meio-termo entre a crescente dureza do confronto político-militar e os entrelaçamentos econômicos existentes certamente não é um problema fácil de resolver, mesmo que as possibilidades de tal meio-termo pareçam mais possíveis com o empirismo de Biden do que com a intransigência verbal de Trump.

Também no encontro entre Biden e Putin em Genebra, abriu-se um diálogo que antes havia sido interrompido, criou-se um clima de menor tensão e foram alcançados alguns resultados concretos. Nenhuma mudança radical, mas um princípio de diálogo que acabará por produzir relações menos instáveis e perigosas. Do ponto de vista concreto, será imediatamente realizado o retorno dos embaixadores que deixaram sua missão no período de máxima tensão e foram estabelecidas bases para uma colaboração sobre as mudanças climáticas e sobre o controle dos armamentos nucleares. São passos em frente que não são definitivos e certamente não revolucionários, mas que denotam uma melhoria do clima que, por várias razões, é conveniente tanto para Moscou quanto para Washington. Aos motivos de conveniência direta acrescenta-se naturalmente a hipótese de que essa mudança seja implementada para tornar a relação entre a China e a Rússia menos estreita.

A China é de fato a referência de toda a política dos EUA e o fortalecimento da frente antichinesa foi uma motivação não secundária para a viagem de Biden à Europa. Na análise geral da missão do Presidente estadunidense pode-se, portanto, concordar que os objetivos por ela propostos foram amplamente alcançados, ainda que dentro dos limites acima expostos. Portanto, não constitui um excesso de retórica definir essa viagem como muito importante, e de modo geral positiva, especialmente porque denota uma mudança de método que certamente contribuirá para a contenção de conflitos e uma melhor colaboração global, pelo menos em setores específicos como as mudanças climáticas.

Às reflexões sobre essa viagem somou-se uma certa surpresa pelo fato de um presidente católico não ter incluído nela um encontro com o Papa Francisco. Acredito que a explicação esteja nas tensões existentes na igreja estadunidense sobre as recentes posições tomadas por Biden sobre o aborto. No entanto, espero que esta visita não demore muito e que em breve veremos o presidente estadunidense não só no Vaticano, mas também em Roma.

 

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