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No meio da pandemia: a urgência do Espírito de vida

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28 Mai 2021

 

"Essa é a nossa fé e mais ainda, a nossa imorredoura esperança, unida a uma profunda solidariedade com todas as vítimas do Covid-19”, escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

 

Eis o artigo.

 

Em plena pandemia com milhares de mortos cada dia, celebramos a festa de Pentecostes, do Espírito doador de vida e curador. Sua atuação junto a todos os que estão na linha de frente no combate ao Covid-19 é urgente para mantê-los vivos, protegidos e com o ânimo heroico de continuarem em sua missão de salvar vidas, pondo as suas próprias em risco. O hino litúrgico da festa de hoje fala que ele é o “consolador ótimo e o doce refrigério”. Mais do que nunca deve se mostrar com estes dons a todos os que trabalham nos hospitais.

Reflitamos um pouco sobre a natureza do Espírito Santo e sua relevância para a vida e para o dramático momento atual.

Em primeiro lugar importa dizer que o Espírito foi o primeiro a chegar a este mundo e ainda está chegando. Veio e armou sua tenda sobre Maria de Nazaré. Quer dizer, fixou nela sua morada permanente (Lc 1,35) e elevou o feminino à altura do Divino.

Desta sua presença, se originou a santa humanidade do Filho de Deus. O Verbo armou sua tenda (Jo 1,14) no homem Jesus, gerado por Maria. Num momento da história, ela, a simples mulher de Nazaré, é o templo de Deus vivo: nela habitam duas divinas Pessoas: o Espírito que a faz “bendita entre todas as mulheres” (Lc 1,42) e o Filho de Deus, crescendo dentro dela, de quem é verdadeiramente mãe.

Depois, o Espírito desceu sobre Jesus na ocasião do batismo por João Batista e o inflamou para a sua missão libertadora. Desceu sobre a primeira comunidade reunida em Jerusalém, na festa de Pentecostes que agora celebramos, fazendo nascer a Igreja. Continuou descendo, independentemente, se as pessoas eram cristãs e batizadas ou não como ocorreu com o oficial romano Cornélio, ainda pagão (At 11,45). E em toda a história sempre veio antes dos missionários, fazendo com que no coração dos povos vigorasse o amor, se cultivasse a justiça e se vivesse a compaixão. Uma vez entrado na história, nunca mais a deixou. Toma o que é de Jesus, passa-o adiante mas também “anuncia coisas novas que hão de vir”(Jo 16,13).

É pelo Espírito que irrompem os profetas, cantam os poetas, criam os artistas, e pessoas praticam o bem, o justo e o verdadeiro. Do Espírito se moldam os santos e santas, especialmente aqueles que entregam a própria vida para a vida dos outros, como agora os que trabalham, quase à exaustão, nos hospitais do Brasil e do mundo.

É também pelo Espírito que velhas e crepusculares instituições, de repente, se renovam e prestam o serviço necessário para as comunidades como o Papa Francisco está fazendo e também outras igrejas cristãs.

O mundo está grávido do Espírito mesmo quando o espírito da iniquidade persevera na sua obra, hostil à vida e a tudo o que é sagrado e divino. Isso está ocorrendo em nosso país com um governante mais amigo da morte do que da vida.

Quem se sente mais penalizado nesse momento, sem casa adequada para morar, sem saber o que vai comer no dia seguinte, sem trabalho e sem nenhuma segurança contra os ataques do vírus letal é o pobre. Hoje são milhões. Os pobres gritam. E Deus é o Deus do grito, quer dizer, aquele que escuta o grito do oprimido. Deixa sua transcendência e desce para escutá-los e libertá-los, como no caso do cativeiro no Egito (cf. Ex 4,3). É o Espírito que nos faz gritar Abba, Paizinho querido (Rm 8,15; Gal 4,6). Por isso o Espírito é o pai e o padrinho dos pobres (pater pauperum) como a Igreja canta hoje nesta festa.

Seguramente não o faz miraculosamente, mas lhe confere ânimo e resistência, vontade de luta e de conquista. Não deixa que seus braços se abaixem. Ele enviou a luz aos corações dos pobres para descobrirem as iniciativas certas, persistirem e de fato chegaram vivos até hoje; se os indígenas não puderam ser totalmente exterminados e agora, por incúria das autoridades brasileiras estão sob grave risco, se os afrodescendentes não puderam sucumbir ao peso da escravidão, foi porque dentro deles havia uma energia de resistência e de libertação, aquilo que o hino chama de dons e luz dos corações: o Espírito Santo, pouco importa o nome que dermos.

Aos desesperados Ele se mostra como um consolador sem igual. Não os assiste a partir de fora. Foi morar dentro deles como hóspede para auxiliá-los e aconselhá-los, pois esta é sua missão. Nos grandes apertos e crises, Ele se anuncia como uma referência de paz, de calma: um refrigério. Pois assim diz o hino de Pentecostes que estou citando literalmente.

Ele surge como o grande consolador. Quantas vezes, nestes tempos sombrios de epidemia as agruras da vida nos fazem encher os olhos de lágrimas. Quando perdemos um ente querido sem se despedir dele e fazer o luto necessário ou vivemos profundas frustrações, afetivas ou profissionais, como desempregados/as parece que caímos num abismo. É nestes momentos em que devemos suplicar: “Vem Espírito, sede nosso conforto; enxugue nossas lágrimas e arrefeça nossos soluços.

O Espírito Santo veio uma vez e continua vindo permanentemente. Mas em momentos dramáticos como os nossos, sob o Covid-19 precisamos clamar: ”Vem Espírito Santo e renova a face da Terra e salve o nosso país”.

Se o Espírito não vier, seremos condenados a ver a paisagem descrita pelo profeta Ezequiel (c.37): a Terra coberta de cadáveres e ossos por todos os lados. Isso não queremos de jeito nenhum. Mas quando ele vem, os cadáveres se revestem de vida e o deserto se faz um vergel. Os pobres receberão sua justiça, os enfermos ganharão saúde e os pecadores que somos todos nós, receberemos o perdão e a graça. Oxalá isso aconteça logo.

Essa é a nossa fé e mais ainda, a nossa imorredoura esperança, unida a uma profunda solidariedade com todas as vítimas do Covid-19.

 

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