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“No Chade não há caminho à frente sem diálogo”, alerta jesuíta

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23 Abril 2021

 

Antropólogo político e teólogo analisa a preocupante situação enfrentada pelo Chade depois do recente assassinato de Idriss Déby Itno, que presidia o país há mais de 30 anos.

O Chade está meio ao ódio e incerteza depois que o filho do presidente assassinado foi nomeado como líder interino na quarta-feira.

Mahamat Idriss Déby, general militar de 37 anos, foi confiado ao cargo depois do assassinato do seu pai, em 20 de abril, o então presidente Idriss Déby Itno – um longevo presidente, que governou o país por mais de 30 anos, morreu em campo de batalha.


Mapa do continente africano, com destaque para o Chade. Fonte: MapChart

Rodrigue Naortangar, um padre jesuíta do Chade, especialista em antropologia política, diz que a situação no seu país natal é muito preocupante.

Atualmente lecionando teologia no Instituto Jesuíta de Teologia, na Costa do Marfim, ele falou sobre a morte do presidente e os próximos passos.

A entrevista é de Lucie Sarr, publicada por La Croix, 22-04-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis a entrevista.

 

Idriss Déby foi morto apenas alguns dias depois de começar seu sexto mandato como presidente do Chade. Explique-nos o que levou ao assassinato.

A situação já era terrível quando Idriss Déby Itno anunciou que estava concorrendo a um sexto mandato como presidente do Chade.

É verdade que ele foi um símbolo de liberdade no passado, já que introduziu a democracia no Chade ao destituir o ditador Hissein Habré do poder em 1990. Mas ele não jogou o jogo da democracia até o fim, visto que a constituição chadiana foi modificada e depois mudou para permitir que ele concorresse por quantos mandatos quisesse.

Ele havia vencido todas as batalhas civis, políticas – e até militares – até o dia em que morreu. Ele podia contar com a França, a ex-potência colonial, para ajudá-lo a sair dos problemas.

Provavelmente foi devido a suas muitas vitórias que ele foi incapaz de avaliar as consequências de alguém cumprir um mandato a mais. Os líderes da oposição organizaram manifestações contra sua candidatura e muitas pessoas aderiram, especialmente os jovens que estavam cansados de seu longo mandato no poder. Eles estão lutando contra o peso do desemprego endêmico e também estão revoltados com tantas injustiças no Chade.

O que aumentou o fogo foi a morte da mãe e de outros familiares de seu rival presidencial Yaya Dillo Djerou, causada pela polícia que foi a sua casa para prendê-lo.

Isso criou um clima político tenso que não fomentou um diálogo genuíno.

Para muitos chadianos, a única opção que restou foi a opção militar. Foi neste ponto que a Frente pela Alternância e a Concórdia no Chade, um movimento político-militar pela mudança no Chade, lançou um ataque militar desde a Líbia.

O presidente Déby foi mortalmente ferido durante o conflito, embora não se saiba se ele morreu devido a ataques rebeldes. Claramente, seu sexto mandato foi o estopim.

 

Qual é a situação no Chade agora com a morte de Deby?

O medo e a incerteza sobre o futuro estão esmagando os chadianos. O poder está nas mãos do exército, de um conselho militar que optou por não respeitar a ordem constitucional e propor ao cargo o filho do presidente Deby, ele próprio um militar.

É certo que nem a oposição, nem o movimento político-militar, muito menos a grande maioria dos chadianos, aceitarão uma sucessão dinástica.

 

Quais são as perspectivas de paz e que papel a Igreja pode desempenhar?

Não há caminho à frente sem diálogo. Um verdadeiro diálogo que inclua todas as forças presentes, com o objetivo de chegar a um consenso sobre os pontos de discórdia. Isso é inevitável.

A guerra não é a solução. Não honra ninguém. Ao contrário, semeia desolação e famílias choram desnecessariamente. Estou convencido de que devemos mobilizar os recursos necessários e dedicar tempo a um verdadeiro diálogo.

A Igreja Católica no Chade pode desempenhar um papel central. Desde 1965, os bispos e a Conferência Episcopal Nacional têm desempenhado o papel de “vigilantes da cidade”.

Eles denunciaram as deficiências da vida sócio-política e até econômica e propuseram soluções. As palavras dos bispos são apreciadas muito além da comunidade católica.

A conferência episcopal tem a confiança necessária dos chadianos para ajudar a promover a reconciliação entre as pessoas. Em colaboração com outros líderes religiosos, pode contribuir para um verdadeiro diálogo no país secular do Chade.

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