Pensar e debater mundos possíveis em um mundo ferido

Imagem: Pixabay

08 Abril 2021

 

Habitar um mundo vivo e complexo exige de nós pensar sobre suas agências e sobre como passamos a conformar e sermos conformados por um planeta em crise. E é, justamente, para discutir esse planeta permeado por crises globais sistêmicassanitária, econômica e ambiental – que o Instituto Humanitas Unisinos – IHU e o Centro de Promoção de Agentes de Transformação – CEPAT realizam os eventos A (in)existência de um mundo comum. Pensamento vivo e mudanças possíveis à luz de Bruno Latour e Crise sistêmica, complexidade e desafios planetários.

A parceria entre IHU e CEPAT é de longa data e a programação, que se estende ao longo dos dois próximos semestres, levanta debates convergentes. Isso porque ambas têm como pano de fundo o novo regime climático planetário que coloca a espécie humana em risco real de extinção.

Para enfrentar o negacionismo e as respostas das elites financeiras, que por meio de seus privilégios agravam ainda mais as crises, os eventos se propõem a discutir outras respostas ao colapso civilizacional também manifesto em governos neoliberais e autoritários.

A programação no IHU estreia nesta terça-feira, 20 de abril, com Alyne Costa - Puc-Rio e Tatiana Roque - UFRJ discutindo a obra Onde aterrar? Como se orientar politicamente no antropoceno, de Bruno Latour. O próximo evento do CEPAT será no dia 24 de abril com o professor Edgard Carvalho – PUC-SP sobre os Desafios da globalização em tempos de incertezas.

Apresentamos a seguir alguns vídeos com conferencistas que já participaram de outras atividades no IHU e CEPAT e estão na programação dos eventos.

 

Alyne Costa - Antropoceno e catástrofe ecológica global. Negacionismos, desafios e possibilidades no pós-pandemia

 

 

 

Letícia Cesarino - Populismo radical de direita e os impactos na democracia

 

 

 

Rodrigo Petrônio - A árvore da vida de Terence Malick (2011)

 

 

 

José Eustáquio Diniz Alves - Antropoceno e a Crise Sistêmica

 

 

 

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