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A missa do Papa Francisco no Iraque poderia ter seguido o rito antigo. Artigo de Phyllis Zagano

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10 Março 2021

"A questão é que o rito caldeu, com ou sem as palavras da instituição, deixa claro que o Espírito Santo e a fé da comunidade criam a Presença Real. Mas há a implicação maior: embora, naturalmente, o padre conduza a assembleia e execute toda a ação, e o diácono desempenhe um papel crítico, o povo realmente participa. Isso demonstra as práticas da igreja primitiva, pelo menos no Oriente. É um exemplo ritual da sinodalidade de que fala Francisco", escreve a teóloga estadunidense Phyllis Zagano, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 09-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo. 

Eis o artigo.

A Igreja caldeia mostrou que a consagração não precisa de palavras.

A viagem do papa ao Iraque sustentou uma grande promessa. O Papa Francisco seria o primeiro papa no Iraque. Ele seria o primeiro papa, de todos os tempos, a se encontrar com os líderes muçulmanos de lá. Ele seria o primeiro papa a celebrar a missa em rito caldeu.

Sim, sobre a visita ao Iraque; sim, sobre se encontrar com os líderes muçulmanos de lá; mas não sobre a missa no antigo rito caldeu.

Não me entendam errado. A missa caldeia que o Papa celebrou foi linda, mesmo se algumas partes tenham aparentado estarem erradas para olhos romanizados, as ações e orações eram diferentes. Mas não era exatamente o rito antigo.

A Igreja Católica Caldeia compreende cerca de 80% dos católicos no Iraque, e sua história profunda está cheia de divisões e complicações. Está em plena comunhão com Roma. No Iraque, a maioria dos católicos caldeus vivia nas cidades que sofreram os horrores militares de um passado não muito distante – Bagdá, Basra e Mosul. Seus números são uma fração dos anteriores, e muitos emigraram para Michigan, Califórnia e Arizona, nos Estados Unidos, para o Canadá e até para a Áustria.

Existem outros católicos e outros cristãos no Iraque, além dos caldeus. Francisco disse que a variedade deles o lembrava de uma tapeçaria tecida de “tantos fios de cores individuais que, tecidos juntos, formam um único tapete bonito”.

Incluídas no caleidoscópio de cores espalhado diante de Francisco estavam as igrejas que celebram missas sem as palavras consacratórias da instituição: “Este é o meu corpo” e “Este é o meu sangue”.

Dizer o quê?

Como pode haver missa sem consagração?

Bem, é claro que não pode. Mas existem cerca de 10 versões antigas da Missa onde a consagração é entendida e o celebrante não diz as palavras tradicionais da instituição. Embora concílios sucessivos tenham governado sobre a matéria (ação), forma (palavras) e intenção de fazer o que a igreja faz como sendo absolutamente necessário para a validade sacramental, essas versões antigas nunca foram consideradas impróprias.

Na verdade, em 2001, o Vaticano disse que essas versões – ou pelo menos uma delas – eram válidas sem a narrativa da instituição. Era a Igreja Assíria de rito oriental que usava a anáfora (oração eucarística) de Addai e Mari.

Por quê?

O Iraque dilacerado pela guerra fez com que muitos - muitos - cristãos perdessem suas igrejas locais e suas comunidades locais. Então, veio a pergunta a Roma: os católicos caldeus podem assistir às missas celebradas por clérigos da Igreja Assíria do Oriente? O problema: a Igreja Assíria usava o rito mais antigo – o mesmo rito que os caldeus costumavam usar uniformemente – e esse rito não incluía as palavras de instituição.

Quando questionados, três dicastérios do Vaticano disseram sim, e o Papa João Paulo II assinou as diretrizes. O Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, a Congregação para a Doutrina da Fé e a Congregação para as Igrejas Orientais disseram que o rito inclui implicitamente a instituição eucarística, “não de uma forma narrativa coerente ... [mas] ... integrada em sucessivas orações de agradecimento, louvor e intercessão”. Ou, como me foi dito uma vez pelo padre jesuíta Robert F. Taft, um especialista em liturgia oriental: na anáfora de Addai e Mari, o Espírito Santo faz todo o trabalho pesado.

Pensando bem, isso é verdade em todos os sacramentos.

Então, o que aconteceu no Iraque na semana passada? Com toda a probabilidade, membros da Igreja Assíria do Oriente estavam nos eventos papais, inclusive nas missas. O documento do Vaticano de 2001 “convidou calorosamente” o clero da Igreja Assíria do Oriente a inserir a narrativa da instituição na liturgia da Eucaristia, pelo menos quando os católicos caldeus estivessem presentes. Não poderia ser o contrário? Você não gostaria que o papa tivesse – poderia ter – usado o rito mais antigo, dada a verdadeira “tapeçaria” dos cristãos orientais?

Ou não. A questão é que o rito caldeu, com ou sem as palavras da instituição, deixa claro que o Espírito Santo e a fé da comunidade criam a Presença Real. Mas há a implicação maior: embora, naturalmente, o padre conduza a assembleia e execute toda a ação, e o diácono desempenhe um papel crítico, o povo realmente participa.

Isso demonstra as práticas da igreja primitiva, pelo menos no Oriente. É um exemplo ritual da sinodalidade de que fala Francisco.

E é um exemplo de como podemos unir mais do que separar.

O exemplo seria bem aceito pelos tradicionalistas ocidentais que afirmam que apenas as liturgias tridentinas são válidas. Não faz muito tempo, um padre britânico membro da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X (FSSPX) opinou no YouTube que a “nova missa” é perigosa (seu vídeo é intitulado “Why I Would Literally Rather Die than Offer the New Mass, Part I Ecumenism”, em tradução livre: “Por que eu preferiria literalmente morrer a oferecer a nova missa, Parte I Ecumenismo”). Na verdade, essa é a política da FSSPX que proíbe seus membros de assistir às missas Novus Ordo.

Há algo profundamente anticristão em construir paredes impenetráveis ao redor das igrejas cristãs. Claro, preferimos nossas próprias tradições, nossas próprias comunidades. Mas não à custa da unidade cristã.

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