• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

As falsas acusações de antissemitismo como arma de guerra

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

15 Janeiro 2021

"Nos países ocidentais ou na periferia do Ocidente, as forças políticas mais à esquerda, eleitorais ou não, têm um compromisso direto com o antiimperialismo e anticolonialismo, ambas formas de dominação evidenciadas pelas políticas do Estado de Israel", escreve Bruno Beaklini, cientista político e professor de relações internacionais de origem árabe-brasileira, em artigo publicado por Monitor do Oriente Médio, 11-01-2021.

Eis o artigo. 

O Centro Simon Wiesenthal definitivamente desistiu de sua própria reputação e passa a perseguir toda e qualquer pessoa com destaque na sua sociedade que ouse denunciar os crimes de Israel e a perseguição sistemática ao povo palestino. A mais recente vítima dessa manipulação grosseira é o prefeito de Recoleta, uma municipalidade da Região Metropolitana de Santiago do Chile, o arquiteto Daniel Jadue. Parece que estão armando para o político filiado ao Partido Comunista do Chile e pré-candidato às eleições presidenciais no país o mesmo tipo de ataque desferido contra o trabalhista inglês Jeremy Corbyn, em 2018.

No Brasil, o caso mais recente foi a campanha difamatória contra o pré-candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, o professor Guilherme Boulos. A carta difamatória foi produzida por uma ONG que atua como grupo de pressão do Estado de Israel. Li ataques semelhantes de autor olavista que tem passaporte israelense. Boulos se explicou em vídeo muito didático, com argumentos razoáveis, pontuando sua repulsa pelo antissemitismo e a defesa inexorável dos direitos humanos e inalienáveis do povo palestino.

O problema de fundo é outro. A ressignificação do termo antissemitismo é a chave das alegações desses grupos de pressão. A Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA na sigla em inglês) conseguiu a seguinte definição em plenária realizada em Bucareste, Romênia (maio de 2016): “O antissemitismo é uma certa percepção dos judeus, que pode ser expressa como ódio aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são dirigidas a indivíduos judeus ou não judeus e/ou suas propriedades, a instituições da comunidade judaica e instalações religiosas.” (Veja aqui). Sinceramente, essa definição é bastante razoável e pode ser amplamente defendida. Entretanto, no guia de “exemplos contemporâneos” consta no sétimo item que: “Negar ao povo judeu seu direito à autodeterminação, por exemplo, alegando que a existência de um Estado de Israel é um esforço racista”. Ou seja, por essa definição não há racismo promovido sistematicamente pelo governo de Tel Aviv, não houve Nakba (a limpeza étnica e deportação de mais de 800 mil pessoas) e nem tampouco aconteceu a Naksa em 1967. Já no décimo primeiro item soa algo mais plausível: “Responsabilizar os judeus coletivamente pelas ações do estado de Israel.”

Dessa forma, a IHRA responsabiliza todas as críticas que o Estado de Israel vir a receber, mesmo aquelas consagradas no direito internacional, como a caracterização da ocupação de Israel na Cisjordânia como um regime análogo ao Apartheid. Em relatório confidencial destinado ao Serviço de Relações Exteriores da União Europeia, o governo militar de facto na dita “Judeia e Samaria” foi caracterizado como garantidor de uma “justiça segregada”.

Não para por aí. Em dezembro de 2019, o Tribunal Pela Internacional de Haia (TPI), o mesmo que condenou o carrasco sérvio Slobodan Milosevic acusou formalmente a ocupação militar de Israel na Cisjordânia como executora de crimes de guerra. Imediatamente o gabinete de Benjamin Netanyahu e o serviço diplomático do Império sob o comando de prepostos de Donald Trump reagiram. O premiê, que tem processos por corrupção em aberto e atende pela alcunha de Bibi, acusou o TPI de uma “arma política para deslegitimar o Estado de Israel”. Já o impagável secretário de Estado Mike Pompeo disse que eram acusações injustas. Pela “lógica” do colonialismo, os tanques das Forças de “Defesa” de Israel (IDF, com toda ironia macabra da sigla) estão “se protegendo” de perigosos manifestantes que se defendem com pedras. É um absurdo atrás do outro e faz certo sentido.

O Estado de Israel, através de suas redes de diplomacia pública e “advocacy” e seus aliados tenta hegemonizar o correto debate sobre a histórica perseguição que as famílias judaicas sofreram na EUROPA. Com tal definição de antissemitismo, a maioria dos descendentes de semitas, todos nós de origem árabe (independente do credo professado, incluindo os hebreus mizrahim e sefaraditas), simplesmente não seríamos o que somos. Os territórios que compõem a América Latina, por exemplo, foram invadidos e dominados por Estados ibéricos (Portugal e Espanha, por alguns momentos com reinos unificados). A chamada “reconquista católica” foi uma avançada militar promovendo limpeza étnica, perseguições e apostasia justamente contra árabes de todos os credos. Nada disso é citado pelos itens de trabalho do IHRA e menos ainda a respeito de governos que apoiam Israel, mas domesticamente são vinculados à extrema direita, incluindo as facções nazifascistas ou supremacistas. Já abordamos esse tema no MEMO e qualquer semelhança com o espetáculo dantesco de seis de janeiro, quando a turba racista e apoiadora de Trump invade o Capitólio em Washington, DC não é nenhuma coincidência.

Jadue e a colônia palestina no Chile resistem

“Acredite, eu sou semita, qualquer pessoa que conheça o conceito sabe que nós árabes somos todos semitas. Sou antissionista e tenho todo o direito de criticar as políticas de extermínio tanto físicas como políticas promovidas pelo Estado de Israel com respeito ao povo palestino.” Assim respondeu Jadue em uma entrevista por um importante canal chileno de televisão (vídeo abaixo, a partir do minuto 23). A resposta foi ainda maior da vigorosa Federação Palestina do Chile, a maior colônia da Filastinya nas Américas, composta majoritariamente por famílias de credos cristãos, tal e qual uma parcela importante da geração fundadora da esquerda palestina, do Movimento Nacional Árabe no exílio e da própria OLP.

 

 

Na seção opinião, um artigo excelente de Fawzi Salam afirma, de maneira categórica, já no título: “Antissionismo é diferente de antissemitismo”. Também foi publicada no portal da Federação a nota assinada por 50 intelectuais e artistas judeus defendendo o direito de Daniel Jadue de criticar o Estado de Israel por crimes de lesa humanidade promovidos pelo país. Citam que: “Provavelmente foram guiados pela cegueira de chilenos de extrema direita, membros ou simpatizantes de partidos que apoiaram ativamente, ou silêncio cúmplice, a ditadura de Pinochet e seus crimes contra a humanidade. Os responsáveis por este relatório do Centro Simon Wiesenthal esquecem que o nazismo ganhou impulso ao combinar fanaticamente anticomunismo com antissemitismo, e que, como judeus, nós nunca podemos permitir repetir tal lógica, homóloga em bloco aos comunistas, palestinos, críticos de Israel, antissionistas e antissemitas.” (Veja aqui).

A lógica do cerco e a luta pela verdade dos fatos

A lógica do cerco através da “diplomacia pública” é evidente. Nos países ocidentais ou na periferia do Ocidente, as forças políticas mais à esquerda, eleitorais ou não, têm um compromisso direto com o antiimperialismo e anticolonialismo, ambas formas de dominação evidenciadas pelas políticas do Estado de Israel. Assim, o lobby sionista vai tentar inviabilizar potenciais candidaturas que tenham essas características e isso ocorrerá em diversas sociedades.

No caso dos países latino-americanos, fica evidente a necessidade de posicionamento das colônias de origem árabe, posicionando-nos, de forma geral, mais à esquerda e alinhando as agendas regionais antiimperialistas com a resistência ao Império e ao Apartheid israelense em terras de nossos ancestrais. O lobby do opressor é forte, a guerra nas redes tem como primeira vítima o fato concreto, mas se estivermos cada vez mais organizados, a verdade e a justiça irão prevalecer.

Leia mais

  • Palestina e Israel. A luta pela Paz Justa. Revista IHU On-Line, Nº. 408
  • O assassinato do Dr. Mohsen e o cinismo dos criminosos internacionais
  • Antissionismo não é antissemitismo
  • A subserviência do exército de Caxias e sua estúpida retórica contra a Venezuela
  • Xeque-mate ao antissemitismo: o Sinédrio enterrou Jesus
  • Intercâmbio de retornos frente ao negacionismo da Nakba
  • Palestina. “Gaza é uma prisão ao ar livre”, afirma ativista pacifista
  • A nova estratégia palestina
  • Palestina. Israel não autoriza nenhuma saída para os cristãos de Gaza
  • Ahed Tamimi, a adolescente ícone da resistência palestina, sai de prisão israelense após cumprir pena
  • A real ameaça antissemita e a defesa do povo palestino
  • O pentecostalismo sionista “made in USA” e o apoio às ilegalidades de Israel

Notícias relacionadas

  • El terror reina en la clase gobernante israelí

    LER MAIS
  • ¿A que le teme Israel? Fortalecimiento de lazos Irán-Latinoamérica

    LER MAIS
  • A Igreja Protestante Unida pede perdão à comunidade judaica pelo antissemitismo de Martinho Lutero

    Na quinta-feira à noite, havia uma boa gente na Grande Sinagoga de Bruxelas por ocasião do colóquio anual do grupo Judeus e Cri[...]

    LER MAIS
  • Israel começa doutrina de punições e prêmios coletivos na Cisjordânia

    Dez meses depois do estouro da maior onda de violência em uma década, e a apenas 50 dias das eleições municipais palestinas [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados