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José, a parte esquecida da grande história de Natal

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05 Janeiro 2021

A parte esquecida da grande história do Natal é a pessoa de José. Reconhecidamente, comparado a Jesus Cristo, o Deus-Homem, e a Maria, que foi gerada sem pecado na sua concepção, José é certamente uma pessoa estranha. No entanto, ele faz parte da história, e a sua presença e as suas ações nos dão um ângulo e uma perspectiva diferentes daquilo que aconteceu no dia de Natal.

O comentário é de Jeffrey F. Kirby, padre da Diocese de Charleston e professor de teologia do Belmont Abbey College, nos EUA. O artigo foi publicado por Crux, 27-12-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Enquanto a Igreja celebra o tempo do Natal, ouvimos as histórias familiares da Bíblia. Dos relatos bíblicos, o diálogo entre Gabriel e Maria, a mudança para Belém para o censo e o nascimento de Jesus e sua colocação em uma manjedoura, tudo isso se destaca no coração e nas mentes dos fiéis.

Mas há outra parte da história. Ela é proclamada pela Igreja neste tempo, mas não recebe o mesmo tempo de “cobertura” que as outras histórias.

A parte esquecida da grande história do Natal é a pessoa de José. Reconhecidamente, comparado a Jesus Cristo, o Deus-Homem, e a Maria, que foi gerada sem pecado na sua concepção, José é certamente uma pessoa estranha. No entanto, ele faz parte da história, e a sua presença e as suas ações nos dão um ângulo e uma perspectiva diferentes daquilo que aconteceu no dia de Natal.

Nossa tradição teológica abre espaço para José. Somos informados de que apenas Deus merece adoração (culto verdadeiro), Maria recebe hiperdulia (um tipo de honra e respeito superdimensionados), enquanto todos os outros santos (e anjos) recebem dulia (um respeito e honra básicos). Mas José – somos instruídos posteriormente – recebe uma protodulia, o que significa que ele é o proto – o “primeiro” – entre todos os santos que recebem respeito e honra. Ele é proeminente entre todas as pessoas santas.

Somos informados que José era um “homem justo”. Tal designação teria sido rara nos seus dias, já que toda a tarefa do israelita era viver uma vida justa, ou seja, uma vida em completa conformidade com os ensinamentos e a lei de Deus. Ser “justo”, portanto, era o objetivo da obra de uma vida de seguimento a Deus.

Enquanto vivemos em um mundo de exageros, hipérboles e declarações de relações públicas, que muitas vezes tornam fraca e sem mérito qualquer declaração de virtude ou de bondade (ou mesmo de competência), os escritores dos livros do Evangelho não se permitiram tais coisas.

Quando José é declarado um “homem justo”, trata-se de uma declaração de fato. Era uma realidade. Não havia exageros ou amplificações. Era uma declaração verdadeira de quem ele era. José, ao que tudo indicava, era um homem justo. Ele procurava honrar a Deus em tudo o que fazia, e nós vemos como tal adesão a Deus o transformou e lhe deu sabedoria divina.

Quando Maria, sua esposa prometida, ficou grávida, ele poderia ter feito uma grande celeuma com isso. Ele poderia ter bancado a vítima. Ele poderia ter envergonhado a ela e sua família. A lei de Moisés oferecia outras opções, incluindo o apedrejamento público. Mas José estava disposto a deixar isso passar e a buscar um divórcio silencioso. Tal decisão mostrava não apenas a sua compaixão, mas também a sua imensa humildade. Em uma ordem normal dos fatos, ele estava dando à mulher a liberdade de buscar um relacionamento com o pai biológico.

No entanto, quando o anjo de Deus anunciou que a criança havia sido gerada pelo poder do Espírito Santo, José não questionou. Ele era um homem justo e aceitou o que o anjo disse. Essa ação demonstrava não apenas a sua obediência, mas, novamente, também a sua humildade. Ao levar Maria para a sua casa, ele estava permitindo a percepção de que ele era o pai biológico, e de que ele e Maria haviam rompido a castidade usual do período de noivado.

Além disso, José não brigou com o anjo quando ele o instruiu a dar um nome à criança. Tal ato, geralmente realizado durante a circuncisão de um menino, era a declaração pública de um homem de que a criança era sua.

Essa nomeação era essencial na cultura israelita, já que a inclusão no Povo Eleito vinha pelo sangue. Embora a linhagem materna fosse necessária para a autenticidade do sangue, uma vez que todos podiam facilmente observar quem era a mãe, a aceitação do pai e a nomeação da criança eram necessárias, pois era a declaração do homem de que a criança era sua. Tal ato por parte do pai dava ao menino a admissão formal no Israel de Deus.

Ao contrário da cultura e da lei romanas, nas quais a adoção era um costume bastante regular, a adoção era incomum em Israel. Se uma criança, de alguma forma, fica sem os pais, a família ampliada intervém e toma conta da situação. Se um homem nomeava uma criança até o seu oitavo dia, então a criança era dele. Embora teologicamente às vezes designemos José como o “pai adotivo” do Senhor ou usemos outros títulos para enfatizar o nascimento virginal e a identidade divina dele, tais esclarecimentos não existiam popularmente entre os israelitas da época de José.

Quando José nomeou a criança, o menino foi considerado seu. Sem mais perguntas. O menino – chamado de “Jesus” pelo seu pai – tornava-se agora, como José, um filho de Judá e um membro da Casa de Davi. Ele era um israelita pleno. E José, que fez tudo o que lhe foi pedido, nomeou Jesus com humildade, gratidão e grande ousadia.

Em todas as coisas, José obedeceu. Ele fez tudo o que lhe foi pedido. Desse modo, ele se mostrou como o “homem de referência” de Deus. Ele se mostrou – sem dúvida – como um homem verdadeiramente justo.

Leia mais

  • História de José, O Carpinteiro, como narratividade de Esperança. Artigo de Patrik Bruno Furquim dos Santos. Cadernos IHU ideias, N° 307
  • José é a presença silenciosa daquele que se fez pai do Deus humano. Entrevista especial com Leonardo Boff
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