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Espanha. Quando o católico desaparece entre as pesquisas

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28 Outubro 2020

“A Espanha deixou de ser católica”. Esta frase foi pronunciada por Manuel Azaña, no dia 13 de outubro de 1931, nas Cortes Espanholas. A chegada da II República queria deixar sua marca na história e na sociedade espanhola. Desejava-se impor a secularização a um dos três maiores países europeus, junto com a França e a Itália, com população majoritariamente católica.

A reportagem é de José Lorente Ferrer, publicada por La Razón, 23-10-2020. A tradução é do Cepat.

Naquela época, foram cruzadas muitas linhas vermelhas, a sociedade foi polarizada, apostou-se na estratégia da tensão e o resultado foi a catástrofe da Guerra Civil. Os dirigentes de hoje em dia não conhecem a História da Espanha pois insistem em cometer os mesmos erros da II República: replicar alianças com separatistas, atacar a liberdade religiosa, colocar a Igreja como alvo, questionar a unidade da Espanha, negar os recursos necessários que as Forças Armadas demandam, etc...

O laboratório social anticlerical de 1931 e 1932 fracassou, já que nas segundas eleições gerais, as de 1933, a sociedade espanhola reagiu e mudou a maioria parlamentar de esquerda e nacionalista por outra de centro-direita, liderada pelo partido democrata-cristão CEDA. Freou-se o projeto estatal de “descatolização” forçada e planejada. Não obstante, com a vitória da Frente Popular, nas eleições de 1936, se acentuou a furiosa perseguição à Igreja e aos católicos, que atingiria as maiores cotas de barbárie durante a Guerra da Espanha.

Manuel Fraga expressou sua opinião sobre a realidade cristã da Espanha e do conjunto da Europa, durante os trabalhos da redação da Carta Magna: “[A Constituição] contém, porque tinha que conter, uma referência ao fato indubitável, histórico e sociológico de que a Espanha é um país cristão e, dentro disso, um país católico. Os fatos não podem deixar de relevância no Direito”.

O artigo 16, ponto 3, cita textualmente: “Nenhuma confissão terá caráter estatal. Os poderes públicos levarão em conta as crenças religiosas da sociedade espanhola e manterão as conseguintes relações e cooperação com a Igreja Católica e as outras confissões”.

Nossa Constituição de 1978 consagra a Espanha como um Estado aconfessional. Assim como a Itália, desde 1984, que conta com três quartos da população católica. Aconfessional não é laico, como, ao contrário, acontece com a França, desde 1905, e com a metade de seus habitantes que se declaram católicos.

Qualquer tentativa de tornar a Espanha um estado laico entraria em choque com o Tribunal Constitucional. Além disso, a realidade sociológica espanhola está muito distante das posturas laicas.

Nas pesquisas do Centro de Investigações Sociológicas - CIS é muito recorrente a pergunta em relação à definição religiosa dos espanhóis. Na última, correspondente justamente a este mês de outubro, a questão foi apresentada do seguinte modo: Como você se define, em matéria religiosa: católico/a praticante, católico/a não praticante, crente de outra religião, agnóstico/a, indiferente ou não crente, ou ateu/a?

Esta redação é utilizada pelo CIS desde maio de 2019, quando historicamente havia empregado a seguinte: Como você se define em matéria religiosa: católico/a, crente de outra religião, não crente ou ateu/a?

Deste modo, essa elevada porcentagem (68,6% em maio de 2019) que aparecia como a soma de católicos, sem distinção de mais ou menos praticantes, fragmenta-se em uma aparente tentativa de reduzir o peso da religião católica entre a sociedade. A partir desse mês, indica-nos que os praticantes são 23,2% e os não praticantes 45,4%.

Mas o temor ao “lobby” católico de determinados setores na Espanha fica também patente em seu desejo, não só de o dividir, mas também de o reduzir. Entre a referida pesquisa número 3.247, de maio de 2019, e a última, número 3.296, de outubro de 2020, a porcentagem de católicos (praticante ou não) na Espanha, segundo o CIS, caiu de 68,6% para 59,7%. Representa uma queda recorde, em apenas 17 meses, de 8,9 pontos, que extrapolou a número de pessoas, equivale a dizer que em menos de um ano e meio desapareceram 3,3 milhões de católicos, e que ao mesmo tempo surgiu 1,2 milhão a mais de “não crentes”, um milhão a mais de “ateus” e 0,9 milhão de novos “agnósticos”.

Basta consultar das duas pesquisas para observar que a porcentagem de “não crentes” sobe de 8,3% a 11,5%. O de “ateus” cresce de 11,0% a 13,6% e o de “agnósticos” passa de 8,4% a 10,9%.

O que está acontecendo? O católico na Espanha volta a se sentir perseguido e oculta sua identidade religiosa? É um erro informático?

Seja como for, a grande maioria dos eleitores de quatro dos cinco principais partidos do país se definem como católicos: 58,8% dos eleitores do PSOE, 86% do eleitorado popular, 81,1% dos que votam no Vox e 73,5% dos eleitores do Cidadãos. O eleitorado do PSOE, cujo partido lidera ou tolera a enésima ofensiva laicista, é o mais parecido ao conjunto da sociedade em matéria religiosa, já que suas porcentagens de católicos e de outras crenças ou não crenças é praticamente o mesmo e coincidente com as porcentagens globais em nível nacional, como se pode comprovar com base nos dados do CIS. O PSOE, portanto, seria o partido menos indicado para empreender ataques à Igreja Católica, já que três em cada cinco de seus eleitores se declaram católicos.

 

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